A sociedade tradicional escocesa funciona em modo de clã. Os membros de um clã são sinalizados através do nome e das cores do tartan, isto é, do motivo encontrado no kilt. Mas esse método de identificação é relativamente recente e remonta ao século XVIII.

Mapa dos clãs escoceses

Antes desse período, os tartans eram fabricados com cores retiradas de plantas locais; vários membros de diferentes clãs podiam ter tartans semelhantes.

Evolução e funcionamento

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Papel do chefe

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A autoridade do chefe é absoluta, e ele decide as suas alianças e as suas guerras.[1] Até à batalha de Culloden, o clã constituiu a estrutura da sociedade escocesa. A coerência desse modelo fazia passar o clã à frente de seus membros. Assim, quando alguém de um clã, acusado de roubo, escapava à justiça, outro homem do mesmo clã podia ser julgado em seu lugar.[2]

Composição dos nomes

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O prefixo Mac[3] no início da maioria dos nomes próprios significa "filho" (em gaélico escocês); assim, Andrew MacDonald é "filho de Donald". Em gaélico, quando se trata de uma mulher, Mac é substituído por Nic, que quer dizer "filha". Por exemplo, Margaret MacRae transforma-se em gaélico para Mairead NicRath.

Se todos os membros do clã têm o mesmo nome de família, que é o do clã, tradicionalmente apenas o chefe pode reclamar esse nome. Assim, o chefe do clã Macfarlane será chamado "Macfarlane", sem referência ao seu primeiro nome; os homens considerados de "qualidade inferior" são chamados pelo seu primeiro nome, acoplando o seu lugar de residência; por exemplo, "Iain de Tallisker".[4]

Principais clãs

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Referências

  1. Johnson, Samuel (1775) A journey to the western islands of Scotland, capítulo "Ostig in Skye"
  2. Johnson, Samuel (1775) A journey to the western islands of Scotland, capítulo "The Highlands"
  3. Robertson, Boyd et Taylor, Iain (1993) Gaelic Teach Yourself p. 13
  4. Johnson, Samuel (1775) A journey to the western islands of Scotland, capítulo "Icolmkill"