Claudia Roquette-Pinto
Claudia Roquette-Pinto (Rio de Janeiro, agosto de 1963[1]) é uma poeta brasileira.[2][3]
Claudia Roquette-Pinto | |
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Nascimento | agosto de 1963 (61 anos)[1] Rio de Janeiro, Brasil |
Parentesco | Edgar Roquette-Pinto |
Género literário | Poesia |
Movimento literário | Pós-modernismo |
Biografia
editarFilha do casal Ricardo Paulo Roquette-Pinto (1931-2021) e Beatriz Margarida Vidal Leite Ribeiro, chamada de "Bitucha" (1936-2016). O sobrenome ilustre de Cláudia advêm do bisavô paterno, Edgar Roquette-Pinto [4][1]
Graduou-se em tradução literária pela PUC do Rio de Janeiro, se especializando como tradutora do idioma inglês.[1] Dirigiu por cinco anos o jornal cultural Verve. Estreou em 1991 com o livro Os dias gagos, ao que se seguiram outros cinco, tendo sido em 2001 contemplada com o Prêmio Jabuti de Literatura pelo livro Corola. Seu livro mais recente de poesia é Margem de Manobra de 2005.[5][2] Tornou-se seguidora do budismo.[1]
Cláudia está presente diversas antologias como Antologia comentada da poesia brasileira do século 21 (Publifolha, São Paulo, 2006), Nothing the Sun Could Not Explain - 20 contemporary brazilian poets, organizada por Nelson Ascher e Régis Bonvicino (Sun and Moon Press, Los Angeles, 1997) Vol. 1 e 2, Norte y Sur de la Poesia Iberoamericana (Editorial Verbum, Madrid, 1997), Outras Praias – 13 poetas brasileiros emergentes (Iluminuras, São Paulo,1998), Esses Poetas, uma antologia dos anos 90, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda (Editora Aeroplano, Rio de Janeiro, 1998), Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século (Objetiva, Rio de Janeiro, 2001), Correspondencia Celeste - Nueva Poesía Brasileña (1960-2000) (Ediciones Ardora, Madrid, 2001), Literatura Brasileira Hoje, Manuel da Costa Pinto (Publifolha, São Paulo, 2004), Roteiro da Poesia Brasileira - anos 90. organizada por Paulo Ferraz (Editora Global, São Paulo, 2011), Poesía brasileña, Antología esencial, organizadapor José Javier Villarreal, (Visor Libros, Madrid, 2006), Alguna poesia brasileña, organizada por Rodolfo Mata e Regina Crespo (editora da UNAM) entre outras.[2][1]
Seu último livro Entre lobo e cão (2014), mescla textos ficcionais com colagens produzidas desde 1985, incorporando à sua linguagem técnicas de assemblage aproximando-se das artes plásticas.[6]
Obras
editarReferências
- ↑ a b c d e f «A vertigem metafórica nos jardins poéticos de Cláudia Roquette-Pinto» (PDF). Anais do Congresso Internacional 2018 – Abralic: Associação Brasileira de Literatura Comparada. 2018. Consultado em 23 de abril de 2024
- ↑ a b c Paulo Henriques Britto (2010). «Ciranda da Poesia. Claudia Roquette-Pinto por Paulo Henriques Britto». Rio de Janeiro: EdUERJ, editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 84 páginas. ISBN 9788575111772
- ↑ Ferraz, Heitor. «Trópico - Poesia presente: Claudia Roquette-Pinto». www.revistatropico.com.br. Revista Trópico. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ «Árvore genealógica de Claudia Roquette-Pinto». site "Memória de Família". Consultado em 23 de abril de 2024
- ↑ Simon, Iumna Maria. «Situação de Sítio». Novos Estudos - CEBRAP (82): 151–165. ISSN 0101-3300. doi:10.1590/S0101-33002008000300008
- ↑ Sant'Anna, Alice (16 de maio de 2014). «A colagem poética de Claudia Roquette-Pinto». O Globo. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ Ascher, Nelson. «Folha de S.Paulo - Livros: Claudia Roquette-Pinto supera o passado em "Zona de Sombra" - 24/05/97». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017
- ↑ Rodrigues, Mônica C. «Folha de S.Paulo - Entre a sombra e o escuro da noite - 15/6/1997». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de junho de 2017