Claudio Brandini Cartier (Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1950Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2020) foi um violinista, arranjador, cantor, compositor, artista plástico e cartunista brasileiro.[1][2]

Claudio Cartier
Informação geral
Nome completo Claudio Brandini Cartier
Nascimento 25 de setembro de 1950
Morte 17 de outubro de 2020 (70 anos)
Local de morte Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) MPB
Ocupação(ões) Cantor, compositor, violinista, arranjador, cartunista, artista plástico
Gravadora(s) Som Livre, Warner/Apache, RCA, Odeon
Afiliação(ões) Burnier & Cartier

Aos 11 anos de idade ganhou seu primeiro violão. Estudou com os professores Antonio Rebello e Jodacil Damasceno (violão clássico). Inicialmente voltado para a área erudita, em 1968 começou a ter contato com a música popular nas reuniões do Movimento Artístico Universitário (MAU). Entre 1968 e 1970, freqüentou o Instituto Villa-Lobos. Recebeu orientação musical de Radamés Gnattali e estudou canto na Escola Nacional de Música. Nessa mesma época, ingressou no Instituto de Belas Artes, tendo realizado diversos trabalhos como desenhista, destacando-se cartuns para o programa "Faça humor, não faça guerra" (TV Globo).

Composições

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Cláudio Cartier era autor de vários sucessos da música brasileira, popularizados na voz do cantor Emílio Santiago, como: Saigon, Dias de Lua, Coisas da Paixão e É Demais pra Mim.[3]

Cartier morreu de infarto em 17 de outubro de 2020, aos 70 anos.[2]

Discografia

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  • Direito de Amar (1987)
  • Saigon (1985)
  • 1789/Deveria (1984)
  • Claudio Cartier (1982)
  • Brazilian Connection (1977)
  • Burnier & Cartier (1976)
  • Burnier & Cartier (1974)
  • Coisas da Paixão
  • Abelhas (c/ Heitor de Pedra Azul)
  • Aldeia global
  • Amei demais (c/ Marco Aurélio)
  • Ben-Hur dos macacos (c/ Aldir Blanc)
  • Chuva miúda (c/ Aldir Blanc)
  • Cinelândia (c/ Paulo César Feital)
  • Coisa do destino (c/ Carlos Costa)
  • Coisas da paixão (c/ Marco Aurélio)
  • Demorô (c/ Paulinho Tapajós)
  • Deveria (c/ Paulo César Feital)
  • Dia ferido (c/ Octávio Burnier)
  • Dia tão bonito (c/ Paulo César Feital)
  • Dias de lua (c/ Marco Aurélio e Paulo César Feital)
  • Dois por quatro (c/ Paulo César Feital)
  • É demais pra mim (c/ Marco Aurélio)
  • Ecoline (E. M. L. )
  • Exercício matinal (c/ Octávio Burnier)
  • F. G. C. (c/ Paulo César Feital)
  • Fala geral (c/ Paulo César Feital)
  • Ficaram nus (c/ Octávio Burnier)
  • Isso não (c/ Paulo César Feital)
  • Lua com limão (c/ Paulo César Feital)
  • Marcante (c/ Octávio Burnier)
  • Maria Clara (c/ Paulo César Feital)
  • Mastruço e catuaba (c/ Aldir Blanc)
  • Meu coração é você (c/ Carlos Costa)
  • Meu sol (c/ Paulo César Feital)
  • Mil atrações (c/ Aldir Blanc)
  • Minha mãe não sabe de mim (c/ Octávio Burnier e Ivan Wrigg)
  • Naquela noite (c/ Guto Marques)
  • Nas areias da ampulheta (c/ Paulo César Feital)
  • No analises (c/ Paulo César Feital)
  • Olhar bandido (c/ Paulinho Tapajós)
  • Paralelo à Neruda (Paulo César Feital)
  • Parte capital (c/ Octávio Burnier)
  • Peça de jazz (c/ Tahis Andrade)
  • Ponte aérea (c/ Norma Clin)
  • Real grandeza (c/ Paulo César Feital)
  • Reciclar (c/ Guto Marques)
  • Resgate (c/ Paulo César Feital)
  • Saigon (c/ Carlão e Paulo César Feital)
  • Saudações (c/ Paulo César Feital)
  • Sítio azul
  • Só tem lugar pra você (c/ Octávio Burnier)
  • Última noite (c/ Paulo César Feital)
  • Ziguezagueou (c/ Marco Aurélio e Marcio Proença)

Referências

  1. «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 22 de março de 2014 
  2. a b «Morre o violinista Claudio Cartier, um dos compositores de 'Saigon'». O Globo. 17 de outubro de 2020. Consultado em 18 de outubro de 2020 
  3. «Claudio Cartier deixa obra expressiva que foi além da canção 'Saigon', único grande sucesso do artista». G1. Consultado em 28 de fevereiro de 2022 
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