Clube Atlético Mineiro em competições internacionais de futebol
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A história do Clube Atlético Mineiro em competições internacionais de futebol iniciou-se em 1972, ano em que pela primeira vez disputou um torneio oficial a este nível. Desde então, o clube brasileiro, sediado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, participou de 23 edições de competições continentais oficiais e de uma edição de uma competição intercontinental oficial, todas no futebol masculino. O Atlético Mineiro venceu quatro títulos oficiais internacionais: a Copa Libertadores da América uma vez (em 2013), a Copa Conmebol duas vezes (em 1992, a primeira edição, e em 1997), e a Recopa Sul-Americana uma vez (em 2014). O clube foi também vice-campeão da Copa Conmebol em 1995, da Copa Ouro em 1993 e da Copa Master da Conmebol em 1996.
Antes da existência de competições internacionais entre clubes, o Atlético Mineiro havia jogado contra equipes estrangeiras a nível amistoso desde 1929, e realizado uma excursão pela Europa em 1950. O clube, ao longo de sua história, também disputou e venceu competições internacionais não-oficiais no futebol masculino profissional, e torneios internacionais de categorias de base. O departamento de futebol feminino do clube não participou de competições internacionais.
Como campeão brasileiro em 1971, o clube se classificou para a Copa Libertadores de 1972, sua primeira participação continental. O Atlético posteriormente estreou nas primeiras edições da Copa Conmebol, em 1992, da Copa Ouro, em 1993, e da Copa Master da Conmebol, em 1996. Sua primeira e única participação na Copa Mercosul ocorreu na edição de 2000, e a estreia na Copa Sul-Americana ocorreu em 2003 (a primeira edição da qual clubes brasileiros participaram). A primeira e única participação do clube em uma competição intercontinental se deu na edição de 2013 da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, na qual terminou em terceiro lugar.
O maior placar do clube em vitórias a nível internacional oficial é 6–0, ocorrido duas vezes, contra o Mineros na Copa Conmebol de 1995, e contra o Cobreloa, na Copa Libertadores de 2000. O goleiro Victor é o jogador com mais partidas disputadas em competições internacionais oficiais pelo clube, com 41; os atacantes Guilherme e Jô são os recordistas de gols marcados, com 11 cada.
Antecedentes e contexto
editarAnteriormente à criação de competições oficiais internacionais de futebol entre clubes, o Atlético Mineiro foi a primeira equipe de Minas Gerais a jogar contra um time estrangeiro, ao derrotar o Vitória de Setúbal, de Portugal, por 3 a 1 em Belo Horizonte, em 1929.[1] Ao longo das décadas seguintes, o clube disputou partidas amistosas contra equipes estrangeiras, incluindo seleções nacionais, e em 1950, realizou sua primeira excursão pela Europa, durante a qual jogou dez partidas em cinco países. Realizada pouco depois do traumático Maracanaço, a turnê e os resultados conseguidos pelo Atlético, vários dos quais sob condições climáticas adversas e neve, foram vistos pela imprensa esportiva nacional da época como uma conquista histórica para o próprio futebol brasileiro.[2][3]
A primeira competição continental organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), a entidade controladora do futebol na América do Sul, foi a Copa Libertadores da América de 1960. Antes deste torneio oficial, Robinson Alvarez, presidente do clube chileno Colo-Colo, havia idealizado um Campeonato Sul-Americano de Campeões, que foi realizado em Santiago em 1948. Em 1958, o presidente brasileiro da CONMEBOL, José Ramos de Freitas, contatou as associações nacionais com a intenção de instituir uma competição anual entre clubes do continente. No ano seguinte, em um congresso da CONMEBOL em Caracas, foi decidida a criação da Copa dos Campeões da América, posteriormente renomeada como Copa Libertadores da América em homenagem aos heróis da independência sul-americana.[4]
Entre 1959 e 1968 os campeões e vice-campeões da Taça Brasil de Futebol foram os representantes brasileiros na Copa Libertadores; a competição nacional havia sido criada com o intuito de selecioná-los. Clubes brasileiros não participaram das edições de 1966, 1969 e 1970 da Copa Libertadores, e em 1971 o campeão e o vice do Torneio Roberto Gomes Pedrosa preencheram as vagas brasileiras. De 1972 a 1989, os campeões e vices do Campeonato Brasileiro foram os representantes brasileiros; de 1990 a 1999 a segunda vaga foi ocupada pelos vencedores da Copa do Brasil. A Copa Libertadores teve um aumento no número de participantes em 2000, e desde então os vice-campeões e outras equipes melhores colocadas no Brasileiro também passaram a se classificar para o torneio.[carece de fontes]
A Copa Libertadores foi a única competição continental na América do Sul até a criação da Supercopa Libertadores em 1988 e da Recopa Sul-Americana em 1989. A primeira era disputada pelos vencedores anteriores do principal torneio continental, enquanto que na segunda se enfrentavam os vencedores da Libertadores e da Supercopa do ano anterior.[5][6] Em 1992 foi instituída a Copa Conmebol, um torneio para as equipes melhores classificadas em seus campeonatos nacionais que não haviam se qualificado para a Copa Libertadores.[7] Outras "Copas" menores foram introduzidas pela CONMEBOL ao longo da década de 1990, algumas delas com apenas uma edição, na maior parte das vezes envolvendo vencedores de competições anteriores.[carece de fontes] A Copa Mercosul e a Copa Merconorte substituíram a Supercopa em 1998, e posteriormente incorporaram a Copa Conmebol em 2000. Ambas foram substituídas em 2002 pela Copa Sul-Americana, que permanece como a segunda competição mais importante do continente.[8] Em 2009, a confederação sul-americana introduziu a Copa Libertadores da América de Futebol Feminino, que passou a existir desde então como a única competição internacional oficial para esta categoria.[9]
A nível intercontinental, entre 1968 e 1998, de forma intermitente, foi disputada a Copa Interamericana, entre os campeões continentais da CONMEBOL e da CONCACAF (a entidade que governa o futebol nas Américas Central e do Norte, e no Caribe).[carece de fontes] Entre 1969 e 2004, a confederação sul-americana e a UEFA (o órgão administrativo do futebol europeu), organizaram conjuntamente a Copa Intercontinental, uma competição entre os vencedores da Copa Libertadores e da Taça dos Clubes Campeões Europeus (posteriormente, Liga dos Campeões da UEFA).[10] A Copa Intercontinental foi substituída em 2005 pela Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que reúne os vencedores das seis confederações continentais.[11]
História
editarPrimeiras participações (1972–81)
editarA primeira participação do Atlético Mineiro na Copa Libertadores ocorreu na edição de 1972, para a qual se classificou como campeão do primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol em 1971. Na primeira fase, o Atlético foi sorteado para o Grupo 3, juntamente com os clubes paraguaios Olimpia e Cerro Porteño, e com o também brasileiro São Paulo, vice-campeão do Brasileirão. O Atlético não conseguiu avançar para fase seguinte, após empatar quatro jogos e perder um para o Cerro Porteño.[carece de fontes] Uma partida contra o Olimpia, jogada no Paraguai, foi encerrada aos 84 minutos com o placar em 2 a 2, porque o Atlético teve cinco jogadores expulsos, e os pontos dados ao clube paraguaio. De acordo com o lateral-esquerdo atleticano Oldair, o Olimpia praticou um jogo violento, e em um dado momento os jogadores atleticanos tentaram revidar, mas acabaram sofrendo mais violência, inclusive da polícia local.[12][13]
O Atlético não participou da Copa Libertadores novamente até 1978, classificando-se como vice-campeão do Brasileirão de 1977, no qual perdeu para o São Paulo na final. Os clubes brasileiros foram novamente designados para o Grupo 3, desta vez acompanhados das equipes chilenas Unión Española e Palestino. O Atlético se classificou invicto para a fase seguinte, com quatro vitórias e dois empates. Na fase semi-final, então disputada na forma de um triangular, a equipe enfrentou os argentinos Boca Juniors e River Plate. O Atlético venceu apenas uma partida, contra o River, e o Boca avançou para as finais, que venceu.[carece de fontes]
Depois de mais dois anos de ausência da Copa Libertadores, o Atlético se classificou para a edição de 1981 como vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 1980, no qual foi derrotado para o Flamengo. As finais havim tido arbitragem polêmica, com o atacante atleticano Reinaldo expulso diretamente, após marcar dois gols.[14][15] Os representantes brasileiros novamente foram inseridos no Grupo 3, com Olimpia e Cerro Porteño (os quais o Atlético enfrentou pela segunda vez em uma fase de grupos da Libertadores). Os dois encontros entre as equipes brasileiras terminaram empatados em 2 a 2, e ambos os clubes venceram dois jogos e empataram dois contra os paraguaios, o que significou empate em pontos entre Flamengo e Atlético. As regras da competição previam jogo-desempate, em campo neutro, para se determinar qual equipe avançaria para as semifinais.[carece de fontes]
"Aqui em Goiânia, o que houve? Na expectativa de ver um grande jogo, na expectativa de ver o Reinaldo, Zico, Cerezo, o Éder e outros grandes cobras do futebol brasileiro e mundial, uma multidão lotou completamente o Serra Dourada e acabou vendo essa grande vergonha do nosso futebol. O jogo acabou transformando-se num dos maiores assaltos de que se tem notícia nos últimos tempos. Foi um assalto organizado."
João Saldanha (jornalista e ex-técnico da Seleção brasileira de futebol). Jornal do Brasil, 22 de agosto de 1981.[16]
A partida foi jogada no dia 21 de agosto no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, um campo escolhido pelo Flamengo. Ao Atlético coube selecionar o árbitro, José Roberto Wright, que até antes da partida era tido como o melhor do país.[17] Aos 33 minutos de jogo, Reinaldo, atacante e principal jogador do Atlético, recebeu um cartão vermelho direto após cometer uma falta no jogador flamenguista Zico, descrita pela imprensa como "normal" e "sem muita violência".[18] Depois da falta, o jogador atleticano Éder foi expulso por reclamação, e o jogo foi interrompido. Um tumulto se iniciou, em que Palhinha e Chicão também foram expulsos, por insultarem o árbitro. Após o Atlético ficar com sete jogadores, o goleiro João Leite alegou uma lesão quando a partida foi reiniciada, mas Wright se recusou a interrompê-la. O defensor atleticano Osmar, então, segurou a bola com as mãos, impedindo o reinício, pelo que também foi expulso. A partida então terminou como um empate sem gols aos 37 minutos, porque o Atlético tinha menos de sete jogadores em campo. O resultado assegurou a classificação do Flamengo, que tinha o melhor saldo de gols na fase de grupos.[19]
Após a partida, o Atlético tentou apelar para uma corte da Conmebol para que ela fosse anulada, sem sucesso. De acordo com Wright, a falta cometida por Reinaldo de fato foi "normal", mas a expulsão se deu em decorrência de um advertência verbal anterior. O árbitro também declarou que Éder, Palhinha e Chicão eram "chegados à indisciplina", e que teve de expulsar Éder para não perder o controle da partida.[17] O episódio e a atuação do árbitro Wright foram descritas pela imprensa brasileira e sul-americana à época como "vergonha", "deplorável" e "vexame".[17][18] O Flamengo avançou às semifinais e posteriormente venceu a competição.[carece de fontes]
Primeiros títulos e finais (1992–98)
editarDepois da edição de 1981 da Copa Libertadores, o Atlético Mineiro não se classificou para esse torneio continental nas duas décadas seguintes. O clube, entretanto, participou de certames não-oficiais durante a década de 1980: o Troféu Cidade de Vigo (que já havia disputado em 1977) e o Torneio Costa do Sol, em 1980; o Torneio Cidade de Lille, em 1980 e 1986; os torneios de Paris e Bilbau, e o Troféu Villa de Madrid, em 1982; o Torneio de Amsterdã, em 1984 e 1985, o Torneio Cidade de La Linea, em 1985; e os torneios de Manchester e de Rotterdam, em 1987.[carece de fontes] Nesse período, o Atlético foi campeão dos troféus de Paris, Bilbau, Berna, Amsterdã e Costa do Sol.[20] No início da década seguinte, o clube disputou e venceu o Troféu Ramón de Carranza em 1990, tendo participado no mesmo ano do Troféu Cidade de Pamplona. Em 1991, jogou novamente o Ramón de Carranza, e em 1992 disputou o Troféu Cidade de Lérida.[carece de fontes]
O Atlético voltou a disputar competições internacionais oficiais em 1992, participando da primeira edição da Copa Conmebol[21], um novo torneio organizado pela confederação continental; o clube se classificou ao terminar o Campeonato Brasileiro de 1991 em terceiro lugar. A Copa Conmebol era disputada por 16 equipes, que jogavam eliminatórias em ida e volta. Nas oitavas de final, o Atlético eliminou o Fluminense com um placar agregado de 6 a 3, após uma derrota por 2 a 1 no Rio de Janeiro e uma vitória por 5 a 1 em casa. A equipe então enfrentou nas quartas-de-final o Atlético Junior, da Colômbia, que foi derrotado por um placar agregado de 5 a 2. O clube equatoriano El Nacional foi o adversário nas semifinais, em que Atlético perdeu a primeira partida em Quito por 1 a 0, mas venceu a segunda em Belo Horizonte por 2 a 0 e avançou.[carece de fontes] O Olimpia, uma equipe que o Atlético já havia enfrentado em duas edições da Copa Libertadores, foi o adversário na final. Após de uma vitória por 2 a 0 no Mineirão com dois gols de Negrini, e uma derrota por 1 a 0 no Estádio Defensores del Chaco, o Atlético conquistou seu primeiro troféu internacional oficial.[22] O atacante atleticano Aílton Delfino foi o artilheiro da competição, com seis gols.[carece de fontes]
Como vencedor da Copa Conmebol de 1992, o Atlético Mineiro classificou-se para a edição seguinte da mesma competição, e para a Copa Ouro de 1993, um novo torneio organizado pela CONMEBOL, disputado pelos vencedores de todas as competições continentais do ano anterior (Copa Libertadores, Copa Conmebol, Supercopa Libertadores e Copa Master da Supercopa). Na Copa Ouro, o Atlético enfrentou seu maior rival, o Cruzeiro, na semi-final, disputada em jogo único no Mineirão, com torcida dividida. O jogo terminou em 0 a 0, e o Atlético se classificou para sua segunda final continental ao vencer uma disputa por pênaltis por 5 a 4. O time enfrentou o Boca Juniors nas finais, e terminou como vice-campeão depois de empatar por 0 a 0 no Mineirão e perder por 1 a 0 em La Bombonera. Na Copa Conmebol, o Atlético novamente eliminou o Fluminense nas oitavas-de-final (desta vez em uma disputa de pênaltis), e derrotou o clube peruano Deportivo Sipesa nas quartas-de-final por um placar agregado de 2 a 1. A equipe foi eliminada nas semifinais para o Botafogo, que seria o campeão da competição, após vencer a primeira partida por 3 a 1 em casa, mas perder a segunda por 3 a 0.[carece de fontes]
Ausente de competições internacionais por um ano, o Atlético Mineiro retornou à Copa Conmebol em 1995, classificando-se após terminar em quarto lugar no Brasileiro de 1994. O time eliminou o Guarani de Campinas nas oitavas-de-final com um placar agregado de 2 a 1, antes de derrotar o venezuelano Mineros de Guayana com placares recordes nas vitórias em casa (6 a 0) e no agregado (10 a 0). Nas semifinais, o Atlético enfrentou o América de Cali, da Colômbia, o qual derrotou nos pênaltis por 4 a 3, após perder por 4 a 3 em Cáli e vencer por 1 a 0 em Belo Horizonte.[carece de fontes] Em sua segunda final da Copa Conmebol, o Atlético enfrentou o clube argentino Rosario Central, e garantiu uma vantagem significativa no primeiro jogo, com um placar de 4 a 0 no Mineirão. Entretanto, na segunda partida, disputada no Estádio Gigante de Arroyito, o Atlético sofreu uma surpreendente derrota por 4 a 0, com um gol marcado pelo Rosario aos 87 minutos. O título foi decidido nos pênaltis, que terminaram com um placar de 4 a 3 a favor do Central.[23] No ano seguinte, o Atlético participou da Copa Master da Conmebol, uma competição de uma única edição disputada em Cuiabá entre os vencedores anteriores da Copa Conmebol: Atlético, Botafogo, São Paulo e Rosario Central. O Atlético enfrentou o Central novamente apenas alguns meses após a desastrosa derrota do ano anterior, e desta vez venceu por 10 a 9 nos pênaltis, após um empate em 0 a 0 no tempo normal. Na final, jogada no Verdão, o Atlético foi derrotado pelo São Paulo por 3 a 0.[carece de fontes]
Depois de terminar em terceiro na Série A de 1996, o Atlético Mineiro garantiu uma vaga na Copa Conmebol de 1997. O adversário nas oitavas-de-final foi a Portuguesa, que havia derrotado o Atlético nas semifinais do Brasileiro e terminado como vice-campeã. Desta vez, o Atlético eliminou a equipe paulista com um placar agregado de 4 a 1. Nas quartas-de-final, o time enfrentou e eliminou o América de Cáli pela segunda vez na história, com placares de 2 a 1 e 1 a 1. O adversário nas semifinais foi o Universitario, do Peru, derrotado por um placar agregado de 6 a 0. O Atlético, então, enfrentou um clube argentino em uma final continental pela terceira vez, tendo como adversário o Lanús, campeão da Copa Conmebol do ano anterior. O primeiro jogo foi disputado no Estádio La Fortaleza, em Lanús, e o Atlético venceu por 4 a 1.[carece de fontes] Depois da partida, jogadores e membros da comissão técnica do Atlético foram encurralados no alambrado e agredidos por jogadores e torcedores do Lanús. Entre os feridos no confronto esteve o treinador Emerson Leão, que teve de ser submetido a cirurgia após ser atingido no rosto.[24] O jogo de volta foi disputado no Mineirão, e desta vez o Atlético garantiu sua vantagem com um empate em 1 a 1, e venceu seu segundo título internacional, de forma invicta.[25] O atacante Valdir Bigode, do Atlético, foi o artilheiro da competição, com sete gols.[carece de fontes]
O clube classificou-se para a edição de 1998 da Copa Conmebol como campeão da anterior. O Atlético eliminou o clube paraguaio Cerro Corá nos pênaltis nas oitavas-de-final, e o boliviano Jorge Wilstermann nas quartas-de-final com um agregado de 4 a 1. Nas semifinais, o Atlético enfrentou o Rosario Central pela terceira vez em competições oficiais, e foi eliminado após um empate por 1 a 1 em Rosario e uma derrota por 1 a 0 em Belo Horizonte. Foi a última participação do clube na Copa Conmebol, uma vez que não se classificou para a última edição da competição, em 1999.[carece de fontes] Naquele ano, o clube disputou e venceu dois torneios intercontinentais a nível amistoso: a Millennium Cup (ou Miami Cup), disputada nos Estados Unidos, e a Three Continents Cup, no Vietnã.[26]
Anos de Sul-Americana (2000–11)
editarO Atlético não participou de nenhuma competição continental em 1999, mas como vice-campeão do Campeonato Brasileiro daquele ano, classificou-se para a Copa Libertadores de 2000 e para a Copa Mercosul de 2000. Esta era uma nova competição continental instituída em 1998, que substituiu tanto a Copa Conmebol quanto a Supercopa Libertadores para clubes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Em seu retorno à Libertadores após dezenove anos, o Atlético foi sorteado no Grupo 8, juntamente com Bolívar (Bolívia), Bella Vista (Uruguai) e Cobreloa (Chile). O desempenho da equipe na fase de grupos foi inconstante, mas suficiente para garantir classificação para a fase seguinte em segundo lugar: o time venceu suas três partidas em casa (que incluíram uma vitória recorde de 6 a 0 sobre o Cobreloa), e perdeu os três jogos fora (também com um recorde, uma derrota por 4 a 0 para o Bolívar). Nas oitavas-de-final, a equipe enfrentou o Atlético Paranaense, que eliminou por 5 a 3 nos pênaltis, após vencer por 1 a 0 em casa e ser derrotado por 2 a 1 em Curitiba. O adversário nas quartas-de-final foi o Corinthians, clube que havia vencido o Atlético nas finais da Série A de 1999. Desta vez, depois de um empate por 1 a 1 no Mineirão, o Atlético foi derrotado por 2 a 1 em São Paulo, e eliminado.[carece de fontes]
Na Copa Mercosul, o Atlético participou do Grupo E, com o uruguaio Peñarol, o argentino San Lorenzo, e o brasileiro Vasco da Gama. A equipe se classificou para as quartas-de-finais como primeiro do grupo, vencendo quatro jogos, empatando um com o Peñarol, e perdendo apenas um para o futuro campeão Vasco. Nas quartas-de-finais, o Atlético eliminou o Boca Juniors, vencendo por 2 a 0 no Mineirão e empatando por 2 a 2 em La Bombonera. O adversário nas semifinais foi o Palmeiras, vencedor da Copa Libertadores de 1999 e vice-campeão da Copa Mercosul de 1999. O Atlético perdeu ambas as partidas, por 4 a 1 em São Paulo e por 2 a 0 em casa, e foi eliminado da competição.[carece de fontes]
O Atlético Mineiro não se classificou para nenhum torneio continental em 2001 ou 2002 (ano em que o Brasil não teve representantes na primeira edição da Copa Sul-Americana, competição que substituiu as Copas Mercosul e Merconorte). O clube se classificou para a Copa Sul-Americana de 2003, participando de um triangular preliminar entre equipes brasileiras, com Fluminense e Corinthians. O Atlético derrotou este por 2 a 0 em São Paulo, mas perdeu para aquele por 2 a 0 em casa, e não avançou para a segunda fase preliminar. O clube participou regularmente da Copa Sul-Americana nos anos 2000, mas não conseguiu passar da fase preliminar brasileira na maior parte das edições. Em 2004, o Atlético foi eliminado pelo Goiás após uma derrota por 4 a 2 fora e um empate por 1 a 1 em casa. Passando por um mau período em sua história, que incluiu o descenso da Série A em 2005, o clube se ausentou de torneios continentais por três anos, entre 2005 e 2007. Após seu retorno à Série A em 2007, o time terminou em oitavo lugar e garantiu uma vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte, em que foi eliminado na primeira fase, depois de perder para o Botafogo por 8 a 3 no placar agregado. Na edição de 2009, o Atlético novamente caiu para o Goiás, desta vez nos pênaltis. Naquele ano, o clube participou da primeira edição da Campeonato Internacional de Verano (Copa Bimbo), um torneio amistoso organizado por Peñarol e Nacional, e terminou na terceira posição. Com o sétimo lugar no Campeonato Brasileiro de 2009, o Atlético classificou-se para a Copa Sul-Americana de 2010, em que avançou da fase preliminar ao derrotar o Grêmio Prudente (anterior e posterior Grêmio Barueri). A equipe então enfrentou o colombiano Independiente Santa Fe nas oitavas-de-final, que eliminou vencendo o primeiro jogo por 2 a 0 e perdendo o segundo por 1 a 0. O Palmeiras foi o oponente nas quartas-de-final, e o Atlético foi eliminado com um empate em 1 a 1 em casa e uma derrota por 2 a 0 no Pacaembu. A equipe participou ainda da Copa Sul-Americana de 2011, novamente sendo eliminado pelo Botafogo na fase preliminar, com duas derrotas.[carece de fontes]
Frequente e vencedor da Libertadores (2013–)
editarDepois de uma temporada ruim no campeonato nacional em 2011, em que não se classificou para nenhuma competição continental no ano seguinte, o Atlético foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2012, classificando-se para a Copa Libertadores pela primeira vez em doze anos.[27] A equipe entrou na competição na segunda fase, na qual foi sorteada no Grupo 3, junto com Arsenal de Sarandi (Argentina), The Strongest (Bolívia), e mais uma vez o São Paulo. Com uma equipe composta por Ronaldinho Gaúcho, Jô, Diego Tardelli, Bernard e com o retorno de Gilberto Silva, o Atlético dominou o grupo, vencendo as cinco primeiras partidas. O São Paulo foi o responsável pela única derrota do time na última rodada, mas o Atlético já havia assegurado o melhor desempenho da competição na fase de grupos, o que significou que as partidas de volta em fases subsequentes seriam disputadas em casa. O São Paulo, como pior segundo colocado da fase de grupos, foi também o adversário da equipe nas oitavas-de-final. O Atlético venceu a partida de ida no Morumbi com uma virada por 2 a 1; no jogo de volta, disputado no Estádio Independência (que havia sido adotado como campo do clube desde o ano anterior), a equipe venceu por 4 a 1, com três gols de Jô, e avançou.[carece de fontes]
O clube mexicano Tijuana foi o adversário nas quartas-de-final, e a primeira partida, disputada em Tijuana, terminou em 2 a 2, com um gol de empate do atleticano Luan nos acréscimos. Na partida seguinte, o Tijuana abriu o marcador, mas o Atlético empatou no primeiro tempo com o capitão Réver. Um momento emblemático para o clube ocorreu quando um pênalti foi marcado a favor do Tijuana nos acréscimos. Se marcado por Duvier Riascos, teria significado a eliminação do Atlético, mas a cobrança foi defendida pelo goleiro Victor com o pé. A defesa, segundo comentaristas esportivos e torcedores, representou um "chute" no histórico "azar" do clube.[28][29][30] Nas semifinais, o Atlético enfrentou o campeão argentino Newell's Old Boys, e perdeu a primeira partida por 2 a 0 em Rosário. No jogo de volta, depois de uma interrupção quando o placar contava 1 a 0 por uma falha no sistema de iluminação do estádio, o Atlético marcou o segundo gol no sexto minuto dos acréscimos e empatou o placar agregado. Na disputa por pênaltis, o time brasileiro venceu por 3 a 2.[31]
Nas finais, o Atlético enfrentou o Olimpia pela segunda vez em uma decisão continental, e o clube paraguaio venceu a partida de ida no Defensores del Chaco por 2 a 0. O regulamento da competição exigia estádios com capacidade mínima 40 mil pessoas para os jogos das finais, e a segunda partida foi jogada no Mineirão.[32] Um gol de Jô no começo do segundo tempo e uma cabeçada de Leonardo Silva no 87º minuto empataram o placar agregado, que permaneceu o mesmo após a prorrogação. O título foi decidido em uma disputa de pênaltis, que o Atlético Mineiro venceu por 4 a 3 para erguer sua primeira Copa Libertadores.[33] Jô foi o artilheiro do torneio com sete gols, e Victor foi eleito o melhor goleiro da competição.[34] O título também garantiu prêmios para jogadores do Atlético a nível continental: Ronaldinho foi eleito o Futebolista Sul-Americano do Ano, e selecionado para a equipe ideal do continente de 2013, juntamente com Bernard, Réver, Marcos Rocha e Jô.[35]
Como vencedor da Copa Libertadores, o Atlético classificou-se para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2013, sua primeira competição intercontinental oficial. A participação, entretanto, foi mal-sucedida, pois o Atlético caiu nas semifinais para o clube-sede (como campeão marroquino) Raja Casblanca por 3 a 1. Após a derrota inesperada, a equipe jogou na disputa de terceiro lugar contra o campeão asiático, o clube chinês Guangzhou Evergrande, que derrotou por 3 a 2 com um gol nos acréscimos. O título da Copa Libertadores também garantiu ao clube uma vaga na edição de 2014 da mesma competição. Naquele ano, o Atlético foi sorteado no Grupo 4, com Independiente Santa Fe, Nacional (Paraguai), e Zamora (Venezuela). A equipe terminou em primeiro lugar no grupo, com três vitórias e três empates, e avançou para as oitavas-de-final, em que enfrentou o Atlético Nacional, da Colômbia. O Atlético Mineiro perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 em Medellín, e abriu o marcador no segundo jogo em casa, mas um gol do Atlético Nacional aos 87 minutos significou a eliminação. O Atlético Mineiro também participou da edição de 2014 da Recopa Sul-Americana, disputada entre os campeões da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana do ano anterior. O clube novamente defrontou o Lanús em uma final continental, e venceu a partida de ida por 1 a 0 na Argentina. Apesar de ter marcado primeiro no jogo da volta no Mineirão, o Atlético sofreu uma virada, e o placar agregado após 90 minutos marcava 3 a 3. Na prorrogação, dois gols contra de jogadores do Lanús alteraram o placar para 5 a 3 a favor do Atlético, que garantiu o título.[carece de fontes]
O Atlético classificou-se para a Copa Libertadores de 2015 após vencer a Copa do Brasil de 2014, derrotando nas finais o rival Cruzeiro.[36] Ao contrário dos anos anteriores, a equipe teve dificuldades na fase de grupos, em que participou do Grupo 1, com o chileno Colo-Colo, o mexicano Atlas, e novamente o Independiente Santa Fe. O Atlético se classificou para a fase seguinte em segundo lugar, e foi eliminado nas oitavas-de-final pelo Internacional, com um empate por 2 a 2 em Belo Horizonte e uma derrota por 3 a 1 em Porto Alegre.[carece de fontes] O clube se classificou para a Copa Libertadores de 2016 ao terminar como vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2015.[37] Em 2016, a CONMEBOL introduziu um ranking de clubes, e por sua classificação o Atlético foi um dos cabeças de chave da competição.[38][39] Juntaram-se ao clube no Grupo 5 o campeão peruano Melgar, o equatoriano Independiente del Valle e o Colo-Colo. A equipe classificou-se em primeiro lugar no grupo, e eliminou o argentino Racing nas oitavas-de-final, com um empate sem gols em El Cilindro e uma vitória por 2 a 1 em casa. O Atlético foi eliminado na fase seguinte pelo São Paulo pelo critério dos gols marcados fora, após perder por 1 a 0 no Morumbi e vencer por 2 a 1 no Independência.[carece de fontes]> Em janeiro do mesmo ano, o clube disputara e vencera a Florida Cup, um torneio amistoso realizado no estado homônimo nos Estados Unidos.[40] Em novembro, o Atlético Mineiro se classificou para a Copa Libertadores de 2017, sua quinta participação consecutiva na competição.[41]
Recordes e estatísticas
editarAs estatísticas referem-se a jogos do clube em competições continentais e intercontinentais oficiais, no futebol masculino profissional.
Equipe e jogadores
editar- Primeira partida: Atlético Mineiro 2–2 São Paulo, Copa Libertadores, 30 de janeiro de 1972
- Primeiro gol marcado: Wanderley Paiva, contra São Paulo
- Maior vitória em casa:
- Atlético Mineiro 6–0 Mineros, Copa Conmebol, 14 de novembro de 1995[carece de fontes]
- Atlético Mineiro 6–0 Cobreloa, Copa Libertadores, 5 de abril de 2000
- Maior vitória fora de casa: Sport Boys-BOL 1–5 Atlético Mineiro, Copa Libertadores, 07 de maio de 2017
- Maior derrota em casa: Atlético Mineiro 2–5 Botafogo, Copa Sul-Americana, 27 de agosto de 2008
- Maior derrota fora de casa:
- Rosario Central 4–0 Atlético Mineiro, Copa Conmebol, 19 de dezembro de 1995
- Bolívar 4–0 Atlético Mineiro, Copa Libertadores, 22 de março de 2000
- Maior público em casa: 60.116, contra Olimpia, na Copa Conmebol de 1992[carece de fontes]
- Maior número de jogos: Victor, 41[carece de fontes]
- Maiores artilheiros: Guilherme e Jô, 11[carece de fontes]
- Legenda
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Histórico de partidas
editarAno | Competição | Fase | Adversário | Casa | Fora | Agr./Pos. | Ref. |
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1972 | Copa Libertadores da América | FG | São Paulo | 2–2 | 0–0 | 4º | |
Cerro Porteño | 1–1 | 0–1 | |||||
Olimpia | 0–0 | 2–2[b] | |||||
1978 | Copa Libertadores da América | FG | Unión Española | 5–1 | 1–1 | 1º | |
São Paulo | 1–1 | 2–1 | |||||
Palestino | 2–0 | 5–4 | |||||
SF | Boca Juniors | 1–2 | 1–3 | 3º | |||
River Plate | 1–0 | 0–1 | |||||
1981 | Copa Libertadores da América | FG | Flamengo | 2–2 | 2–2 | 2º | |
Olimpia | 1–0 | 0–0 | |||||
Cerro Porteño | 2–2 | 1–2 | |||||
JD | Flamengo | — | — | 0–0[c] | |||
1992 | Copa Conmebol | OF | Fluminense | 5–1 | 1–2 | 6–3 | |
QF | Atlético Junior | 3–0 | 2–2 | 5–2 | |||
SF | El Nacional | 2–0 | 0–1 | 2–1 | |||
F | Olimpia | 2–0 | 0–1 | 2–1 | |||
1993 | Copa Ouro | SF | Cruzeiro | — | — | 0–0[d] | |
F | Boca Juniors | 0–0 | 0–1 | 0–1 | |||
1993 | Copa Conmebol | OF | Fluminense | 2–0 | 0–2 | 2–2[e] | |
QF | Sipesa | 1–0 | 1–1 | 2–1 | |||
SF | Botafogo | 3–1 | 0–3 | 3–4 | |||
1995 | Copa Conmebol | 1F | Guarani | 1–1 | 1–0 | 2–1 | |
QF | Mineros | 6–0 | 4–0 | 10–0 | |||
SF | América de Cali | 1–0 | 3–4 | 4–4[f] | |||
F | Rosario Central | 4–0 | 0–4 | 4–4[g] | |||
1996 | Copa Master da Conmebol | SF | Rosario Central | — | — | 0–0[h] | |
F | São Paulo | — | — | 0–3[i] | |||
1997 | Copa Conmebol | OF | Portuguesa | 0–0 | 4–1 | 4–1 | |
QF | América de Cali | 2–1 | 1–1 | 3–2 | |||
SF | Universitario | 4–0 | 2–0 | 6–0 | |||
F | Lanús | 1–1 | 4–1 | 5–2 | |||
1998 | Copa Conmebol | OF | Cerro Corá | 2–2 | 0–0 | 2–2[j] | |
QF | Jorge Wilstermann | 3–1 | 1–0 | 4–1 | |||
SF | Rosario Central | 0–1 | 1–1 | 1–2 | |||
2000 | Copa Libertadores da América | FG | Bolívar | 1–0 | 0–4 | 2º | |
Bella Vista | 2–1 | 0–1 | |||||
Cobreloa | 6–0 | 0–1 | |||||
OF | Atlético Paranaense | 1–0 | 1-2 | 2–2[k] | |||
QF | Corinthians | 1–1 | 1–2 | 2–3 | |||
2000 | Copa Mercosul | FG | Peñarol | 2–1 | 2–2 | 1º | |
Vasco da Gama | 2–0 | 0–2 | |||||
San Lorenzo | 3–2 | 4–3 | |||||
QF | Boca Juniors | 2–0 | 2–2 | 4–2 | |||
SF | Palmeiras | 0–2 | 1–4 | 1–6 | |||
2003 | Copa Sul-Americana | FP | Corinthians | — | 2–0 | 2º | |
Fluminense | 0–2 | — | |||||
2004 | Copa Sul-Americana | FP | Goiás | 1–1 | 2–4 | 3–5 | |
2008 | Copa Sul-Americana | 1F | Botafogo | 2–5 | 1–3 | 3–8 | |
2009 | Copa Sul-Americana | 1F | Goiás | 1–1 | 1–1 | 2–2[l] | |
2010 | Copa Sul-Americana | R2 | Grêmio Prudente | 1–0 | 0–0 | 1–0 | |
R16 | Santa Fe | 2–0 | 0–1 | 2–1 | |||
QF | Palmeiras | 1–1 | 0–2 | 1–3 | |||
2011 | Copa Sul-Americana | R2 | Botafogo | 1–2 | 0–1 | 1–3 | |
2013 | Copa Libertadores da América | FG | São Paulo | 2–1 | 0–2 | 1º | |
The Strongest | 2–1 | 2–1 | |||||
Arsenal de Sarandí | 5–2 | 5–2 | |||||
OF | São Paulo | 4–1 | 2–1 | 6–2 | |||
QF | Tijuana | 1–1 | 2–2 | 3–3[m] | |||
SF | Newell's Old Boys | 2–0 | 0–2 | 2–2[n] | |||
F | Olimpia | 2–0 (pro) | 0–2 | 2–2[o] | |||
2013 | Copa do Mundo de Clubes da FIFA | SF | Raja Casablanca | — | — | 1–3 | |
3º | Guangzhou Evergrande | — | — | 3–2 | |||
2014 | Copa Libertadores da América | FG | Nacional | 1–1 | 2–2 | 1º | |
Zamora | 1–0 | 1–0 | |||||
Santa Fe | 2–1 | 1–1 | |||||
OF | Atlético Nacional | 1–1 | 0–1 | 1–2 | |||
2014 | Recopa Sul-Americana | Lanús | 4–3 (pro) | 1–0 | 5–3 | ||
2015 | Copa Libertadores da América | FG | Santa Fe | 2–0 | 1–0 | 2º | |
Colo-Colo | 2–0 | 0–2 | |||||
Atlas | 0–1 | 0–1 | |||||
OF | Internacional | 2–2 | 1–3 | 3–5 | |||
2016 | Copa Libertadores da América | FG | Colo-Colo | 3–0 | 0–0 | 1º | |
Independiente del Valle | 1–0 | 2–3 | |||||
Melgar | 4–0 | 2–1 | |||||
OF | Racing | 2–1 | 0–0 | 2–1 | |||
QF | São Paulo | 2–1 | 0–1 | 2–2[p] | |||
2017 | Copa Libertadores da América | FG | Godoy Cruz | 1-1 | 4-1 | 1º | |
Sport Boys | 5-2 | 5-1 | |||||
Libertad | 0–1 | 2-0 | |||||
OF | Jorge Wilstermann | 0-1 | 0-0 | 0-1 | |||
2018 | Copa Sul-Americana | 1F | San Lorenzo | 0-1 | 0-0 | 0-1 | |
2019 | Copa Libertadores da América | 2F | Danubio | 2-2 | 3-2 | 5-4 | |
3F | Defensor Sporting | 2–0 | 0–0 | 2–0 | |||
FG | Cerro Porteño | 0-1 | 1-4 | 3º | |||
Nacional | 0-1 | 0-1 | |||||
Zamora | 3-2 | 2–1 | |||||
2019 | Copa Sul-Americana | 2F | Unión La Calera | 0-1 | 1-0 | 1-1[q] | |
OF | Botafogo | 1-0 | 2–0 | 3-0 | |||
QF | La Equidad | 2-1 | 3-1 | 5-2 | |||
SF | Colón | 1-2 | 2-1 | 3-3[r] | |||
2020 | Copa Sul-Americana | 1F | Unión de Santa Fe | 0-3 | 2-0 | 2-3 | |
2021 | Copa Libertadores da América | FG | Deportivo La Guaira | 1-1 | 4-0 | 1º | |
América de Cali | 2–1 | 3–1 | |||||
Cerro Porteño | 4-0 | 1-0 | |||||
OF | Boca Juniors | 0-0 | 0-0 | 0-0[s] | |||
QF | River Plate | 1-0 | 3-0 | 4-0 | |||
SF | Palmeiras | 0-0 | 1-1 | 1-1[t] | |||
2022 | Copa Libertadores da América | FG | Deportes Tolima | 2-0 | 1-2 | 1º | |
América Mineiro | 1-1 | 2-1 | |||||
Independiente del Valle | 1-1 | 3-1 | |||||
OF | Emelec | 1-1 | 1-0 | 2-1 | |||
QF | Palmeiras | 2-2 | 0-0 | 2-2[u] | |||
2023 | Copa Libertadores da América | 2F | Carabobo | 0-0 | 3-1 | 3-1 | |
3F | Millonarios | 1-1 | 3-1 | 4-2 | |||
FG | Libertad | 0-1 | 1-1 | 2º | |||
Athletico Paranaense | 1-2 | 2-1 | |||||
Alianza Lima | 2-0 | 1-0 | |||||
OF | Palmeiras | 0-1 | 0-0 | 0-1 |
Por temporada
editarPor competição
editarCompetição | P | J | V | E | D | GF | GC | SG | %V |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Copa Libertadores da América | 13 | 125 | 56 | 39 | 30 | 185 | 122 | +63 | 44,8% |
Copa Conmebol | 5 | 36 | 19 | 9 | 8 | 67 | 33 | +34 | 52,78% |
Copa Ouro | 1 | 3 | 0 | 2 | 1 | 0 | 1 | −1 | 0% |
Copa Master da Conmebol | 1 | 2 | 0 | 1 | 1 | 0 | 3 | −3 | 0% |
Copa Mercosul | 1 | 10 | 5 | 2 | 3 | 18 | 18 | 0 | 50% |
Copa Sul-Americana | 9 | 28 | 10 | 6 | 12 | 29 | 34 | −5 | 35,71% |
Recopa Sul-Americana | 1 | 2 | 2 | 0 | 0 | 5 | 3 | +2 | 100% |
Copa do Mundo de Clubes da FIFA | 1 | 2 | 1 | 0 | 1 | 4 | 5 | −1 | 50% |
Total | 32 | 208 | 93 | 59 | 56 | 308 | 219 | +89 | 44,71% |
Por país
editarPaís | J | V | E | D | GF | GC | SG | %V |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Argentina | 37 | 17 | 10 | 10 | 57 | 41 | +16 | 45,95% |
Bolívia | 10 | 7 | 1 | 2 | 19 | 11 | +8 | 70% |
Brasil | 61 | 18 | 22 | 21 | 71 | 79 | −8 | 29,51% |
Chile | 12 | 7 | 2 | 3 | 25 | 10 | +15 | 58,33% |
China | 1 | 1 | 0 | 0 | 3 | 2 | +1 | 100% |
Colômbia | 22 | 13 | 5 | 4 | 38 | 21 | +17 | 59,1% |
Equador | 8 | 4 | 2 | 2 | 11 | 7 | +4 | 50% |
México | 4 | 0 | 2 | 2 | 3 | 5 | −2 | 0% |
Marrocos | 1 | 0 | 0 | 1 | 1 | 3 | −2 | 0% |
Paraguai | 24 | 7 | 9 | 8 | 25 | 22 | +3 | 29,17% |
Peru | 8 | 7 | 1 | 0 | 17 | 2 | +15 | 87,5% |
Uruguai | 10 | 4 | 3 | 3 | 13 | 11 | +2 | 40% |
Venezuela | 10 | 8 | 2 | 0 | 25 | 5 | +20 | 80% |
Finais disputadas
editarGols do Atlético Mineiro listados primeiro nos placares.
Ano | Competição | Adversário | Placar | Local |
---|---|---|---|---|
1992 | Copa Conmebol | Olimpia | 2–0 | Mineirão, Belo Horizonte (jogo de ida) |
0–1 | Defensores del Chaco, Assunção (jogo de volta) | |||
1993 | Copa Ouro | Boca Juniors | 0–0 | Mineirão, Belo Horizonte (jogo de ida) |
0–1 | La Bombonera, Buenos Aires (jogo de volta) | |||
1995 | Copa Conmebol | Rosario Central | 4–0 | Mineirão, Belo Horizonte (jogo de ida) |
0–4 (3–4 pen.) | Gigante de Arroyito, Rosario (jogo de volta) | |||
1996 | Copa Master da Conmebol | São Paulo | 0–3 | Verdão, Cuiabá |
1997 | Copa Conmebol | Lanús | 4–1 | La Fortaleza, Lanús (jogo de ida) |
1–1 | Mineirão, Belo Horizonte (jogo de volta) | |||
2013 | Copa Libertadores da América | Olimpia | 0–2 | Defensores del Chaco, Assunção (jogo de ida) |
2–0 (pro.) (4–3 pen.) | Mineirão, Belo Horizonte (jogo de volta) | |||
2014 | Recopa Sul-Americana | Lanús | 1–0 | La Fortaleza, Lanús (jogo de ida) |
4–3 (pro.) | Mineirão, Belo Horizonte (jogo de volta) |
Ver também
editar- Retrospecto do Clube Atlético Mineiro contra adversários internacionais
- Excursões internacionais do Clube Atlético Mineiro
- Participações de clubes brasileiros em competições internacionais de futebol
Notas
- ↑ Gols do Atlético Mineiro listados primeiro.
- ↑ Partida encerrada em 2–2 aos 87 minutos, porque o Atlético Mineiro ficou com menos de sete jogadores em campo, após cinco expulsões. Pontos dados ao Olimpia.
- ↑ Jogo-desempate; partida encerrada em 0–0 aos 37 minutos, porque o Atlético Mineiro ficou com menos de sete jogadores em campo, após cinco expulsões. Partida encerrada como empate; Flamengo classificou-se por ter o melhor saldo de gols na fase de grupos.
- ↑ Partida jogada com torcida dividida; Atlético Mineiro 5–4 Cruzeiro, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 4–2 Fluminense, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 4–3 América de Cali, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 3–4 Rosario Central, nos pênaltis.
- ↑ Partida jogada em campo neutro; Atlético Mineiro 10–9 Rosario Central, nos pênaltis.
- ↑ Partida jogada em campo neutro.
- ↑ Atlético Mineiro 4–2 Cerro Corá, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 5–3 Atlético Paranaense, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 5–6 Goiás, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro avançou por mais gols marcados fora de casa.
- ↑ Atlético Mineiro 3–2 Newell's Old Boys, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 5–3 Olimpia, nos pênaltis.
- ↑ São Paulo avançou por mais gols marcados fora de casa.
- ↑ Atlético Mineiro 3–0 Unión La Calera, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 3–4 Colón, nos pênaltis.
- ↑ Atlético Mineiro 3–1 Boca Juniors, nos pênaltis.
- ↑ 1–1 no placar agregado, Palmeiras avançou pela regra do gol fora de casa.
- ↑ Atlético Mineiro 5-6 Palmeiras, nos pênaltis.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Clube Atlético Mineiro in international club football», especificamente desta versão.
Referências
- ↑ «História – Atlético». Clube Atlético Mineiro. Consultado em 27 de julho de 2016
- ↑ «De passagem o Atlético». Jornal dos Sports. Rio de Janeiro. 14 de dezembro de 1950. Consultado em 28 de julho de 2015 – via Biblioteca Nacional do Brasil
- ↑ Lacerda, Bernardo (17 de dezembro de 2013). «Mundial resgata feito histórico do Atlético nos gramados gelados da Europa». UOL Esporte. Consultado em 15 de setembro de 2015
- ↑ «Copa Libertadores. Historia». CONMEBOL. Consultado em 12 de novembro de 2015. Arquivado do original em 26 de outubro de 2015
- ↑ «Super Copa Sudamericana». CONMEBOL. Consultado em 1º de agosto de 2016
- ↑ «Recopa Sudamericana». CONMEBOL. Consultado em 1º de agosto de 2016
- ↑ «Conmebol». CONMEBOL. Consultado em 1º de agosto de 2016
- ↑ «Sudamericana». CONMEBOL. Consultado em 15 de abril de 2016
- ↑ «Copa Libertadores Feminina». CONMEBOL. Consultado em 21 de Dezembro de 2016
- ↑ «Intercontinental Toyota». CONMEBOL. Consultado em 1º de agosto de 2016
- ↑ «Competition format» [Formato da competição]. União das Federações Europeias de Futebol (UEFA) (em inglês). 13 de julho de 2005. Consultado em 19 de novembro de 2016. Arquivado do original em 2 de janeiro de 2010
- ↑ «Em 1972, Atlético-MG "perdeu" para o Olimpia por falta de jogadores». Placar. 12 de julho de 2013. Consultado em 18 de novembro de 2015. Cópia arquivada em 19 de novembro de 2015
- ↑ Lacerda, Bernardo (13 de julho de 2013). «Atlético e Olímpia já fizeram jogo pela Libertadores que acabou mais cedo». UOL Esporte. Consultado em 28 de julho de 2016
- ↑ Lacerda, Bernardo; Almeida, Pedro (29 de outubro de 2014). «Jogos polêmicos na década de 80 acirram rivalidade Flamengo e Atlético-MG». UOL Esporte. Consultado em 4 de outubro de 2015
- ↑ Villela, Gustavo (28 de outubro de 2014). «Flamengo derrota Atlético Mineiro no Maracanã e conquista o Brasileiro em 80». Acervo O Globo. Consultado em 25 de agosto de 2015
- ↑ Saldanha, João (22 de agosto de 1981). «Futebol-sujeira». Jornal do Brasil. p. 28 – via Biblioteca Nacional do Brasil
- ↑ a b c «Sua senhoria, o vexame». Placar. 28 de agosto de 1981. Consultado em 7 de novembro de 2015 – via Google Books
- ↑ a b «Incidentes entre Flamengo y Mineiro» [Incidentes entre Flamengo e Mineiro]. El Tiempo (em espanhol) (24483). Bogotá. 23 de agosto de 1981. Consultado em 29 de setembro de 2015 – via Google News
- ↑ Maria Filho, Antônio; Gomes, Ari (22 de agosto de 1981). «Wright se perde e jogo não chega ao fim». Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. Consultado em 7 de novembro de 2015 – via Biblioteca Nacional do Brasil
- ↑ «Títulos - Atlético». Clube Atlético Mineiro. Consultado em 21 de dezembro de 2016
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- ↑ «CONMEBOL reafirma o Mineirão como o estádio em que o Atlético-MG jogará a revanche contra o Olímpia». CONMEBOL. 16 de julho de 2013. Consultado em 7 de dezembro de 2016
- ↑ «Atlético-MG bate Olímpia nos pênaltis e é campeão da Libertadores pela primeira vez». CONMEBOL. 25 de julho de 2013. Consultado em 28 de julho de 2016
- ↑ «Santander entrega a Victor Leandro Bagy, del Atlético Mineiro, el Trofeo Santander al mejor portero de la Libertadores 2013» [Santander entrega a Victor Leandro Bagy, do Atlético Mineiro, o Troféu Santander ao melhor goleiro da Libertadores 2013]. Fútbol Santander (em espanhol). Consultado em 10 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 4 de janeiro de 2015
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- ↑ «Florida Cup 2016 - Where clubs become nations». Florida Cup (em inglês). Consultado em 21 de dezembro de 2016
- ↑ Martins, Victor (17 de novembro de 2016). «Resultados ajudam e Atlético-MG já está garantido na Libertadores de 2017». UOL Esporte. Consultado em 7 de dezembro de 2016