Avenida Francisco Bicalho
A Avenida Francisco Bicalho é uma avenida que margeia os bairros do Santo Cristo e de São Cristóvão, situados na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. Com cerca de 1,2 km de extensão, margeia, dos dois lados, o Canal do Mangue. Estende-se desde o fim da Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, até a Avenida Rodrigues Alves, no Santo Cristo.
Avenida Francisco Bicalho | |
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Rio de Janeiro (RJ), Brasil | |
A avenida em 1911. Em segundo plano, vê-se o Gasômetro de São Cristóvão. | |
Tipo | Avenida |
Extensão | 1,2 km |
Início | Avenida Presidente Vargas |
Cruzamentos | Rua Pedro Alves Rua Francisco Eugênio Rua Geógrafo Milton Santos Rua Idalina Senra Av. Pedro II Rua Comandante García Píres |
Fim | Avenida Rodrigues Alves |
Bairros que margeia | Santo Cristo São Cristóvão |
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Sua função é escoar o tráfego proveniente do Centro, da Grande Tijuca e da Zona Sul em direção à Zona Norte, à Zona Oeste e aos municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Por esse motivo, é uma avenida multifuncional e uma das mais utilizadas da cidade.
Em 2009, o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro teve sua sede transferida da Avenida Mem de Sá, na Lapa, para a Avenida Francisco Bicalho. A nova sede funciona em um prédio com quatro andares e 150 salas. Há uma sala especial onde ocorre o reconhecimento de cadáveres por familiares.[1]
O logradouro recebeu o nome Avenida Francisco Bicalho por homenagear Francisco de Paula Bicalho, que foi um engenheiro mineiro. Formado pela Escola Central do Rio de Janeiro, atuou na Comissão de Obras de Melhoramentos do Porto, desempenhando um importante papel na reforma urbana da cidade do Rio de Janeiro implementada na administração de Pereira Passos, no início do século XX.[2]
Características
editarA avenida estende-se por cerca de 1,2 km, entre a Avenida Presidente Vargas e a Avenida Rodrigues Alves. É caracterizada como uma avenida, dada sua relevância para o trânsito local e visto que permite uma grande circulação de veículos. A Avenida Francisco Bicalho tem por função escoar o tráfego proveniente da Avenida Brasil, da Ponte Rio–Niterói e da Avenida Rodrigues Alves até a Avenida Presidente Vargas, a Linha Vermelha, a Radial Oeste e a Avenida Paulo de Frontin e vice-versa, sendo portanto uma importante artéria de trânsito da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A avenida possui seis faixas no sentido Centro e outras seis no sentido Caju destinadas ao tráfego de veículos. Cogitou-se no passado a destinação de algumas faixas da avenida para o tráfego de ônibus articulados da TransBrasil, um sistema de Bus Rapid Transit (BRT) em operação desde 2024, visando a extensão do corredor até o Centro.[3][4]
Pontos de interesse
editarOs seguintes pontos de interesse situam-se na Avenida Francisco Bicalho:
- Estação Leopoldina (desativada)
- Fábrica de Aduelas para a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro (desativada)
- Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto
- Posto do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ)
- Quadra da Unidos da Tijuca
- Rodoviária Novo Rio
- Terminal Intermodal Gentileza
Ver também
editarReferências
- ↑ «Novo IML será inaugurado na segunda-feira». Extra. 30 de setembro de 2009. Consultado em 15 de julho de 2017
- ↑ «BICALHO, Francisco de Paula». urbanismobr.org. Arquivado do original em 15 de abril de 2018
- ↑ Magalhães, Luiz (20 de janeiro de 2015). «Prefeitura define o traçado do corredor BRT Transbrasil, que terá trecho entregue em 2016». O Globo. Consultado em 17 de julho de 2017
- ↑ «Prefeitura do Rio abre ao público, neste sábado, o Terminal Intermodal Gentileza e começa a operação gradual da Transbrasil». Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 20 de fevereiro de 2024. Consultado em 27 de abril de 2024
Ligações externas
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