Cascavel

Espécie de cobra
(Redirecionado de Cobra cascavel)
 Nota: Para outros significados, veja Cascavel (desambiguação).

Cascavel ou cobra cascavel é o nome genérico dado às cobras peçonhentas dos géneros Crotalus e Sistrurus. Também chamada de boicininga, do tupi mboi, cobra, e sining, retinir (como um chocalho).[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCascavel
Classificação científica
Reino: Animalia
Divisão: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Géneros
Crotalus

Sistrurus

As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda[2], e estão presentes em todo o continente americano.[3] O nome geralmente refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina.

As cascavéis, por razões ainda não bem entendidas, em vez de trocarem completamente sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o passar dos anos estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico da espécie.

Há uma crença popular de que o número de anéis do guizo corresponde à idade desta cobra, mas isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.[4] A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.[3]

As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno[5].

Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.[6]

Galeria de imagens

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Referências

  1. NAVARRO, E. A. Dicionário de Tupi Antigoː a Língua Indígena Clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013
  2. Torres de Medeiros, Marcelo Henrique; Dantas, Marcus Vinicius Gomes; Soares, Pedro Lucas (24 de junho de 2024). «Crotalus durissus Linnaeus, 1758 em São Paulo, Brasil: um estudo sobre distribuição, hábitat e desafios de preservação». Acta Biológica Catarinense (2): 20–28. ISSN 2358-3363. doi:10.21726/abc.v11i2.2233. Consultado em 17 de dezembro de 2024 
  3. a b Rattlesnake, San Diego Zoo. Página visitada em 22 de maio de 2015.
  4. Compare Rattlesnake Rattles, Florida Museum of Natural History. Página acedida em 22 de maio de 2015.
  5. «Répteis do Cerrado - Museu Virtual da UnB» 
  6. Cascavel Toda Biologia
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