Colônia (bairro de São Paulo)
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O bairro Colônia, também conhecido como Colônia Paulista é um bairro situado no extremo sul de São Paulo no distrito de Parelheiros.
História
editarSeu nome original era "Colonia Alemã", mas teve de ser mudado quando na Segunda Guerra Mundial o presidente Getúlio Vargas impôs regras contra o ensino em línguas estrangeiras nas escolas de imigrantes e seus descendentes, sobretudo alemães, japoneses e italianos.
Esse bairro foi um assentamento de imigrantes alemães por volta do século XIX. Entre seus fundadores estão as famílias Klein, Reimberg, Guilger, Roschel, Gerstenberger, Gottsfritz, Cazac, Christe e Schunck. Ainda é comum se encontrarem sobrenomes de tais fundadores no bairro e no distrito de Cipó-Guaçu, distrito que faz divisa com o bairro e pertence ao município de Embu-Guaçu.
O bairro Colônia possui o primeiro cemitério particular e protestante de São Paulo, embora, a princípio, imigrantes alemães luteranos não possuíssem igreja própria para se congregarem e eram forçados a ouvir missas na igreja matriz de Santo Amaro, sede do então município de Santo Amaro. O bairro, que começou a ser ocupado no Século XIX, sofreu muita pressão do governo brasileiro na Era Vargas em razão da cultura do bairro.
Geografia
editarA demarcação da Cratera de Colônia foi estabelecida em 2007 pela Prefeitura e definida no ano anterior.[1]
A aldeia indígena Tenondé Porã, o território e a população de mais de cem famílias e de cerca da 900 pessoas sendo majoritariamente crianças, são propriedade do Governo Federal e da União, formado por mais de cem famílias e cerca da 900 pessoas, maioria crianças, demarcada na Década de 1980, quase trinta anos mais velha que a maioria esmagadora da população indígena.
Com o estabelecimento da Cratera da Colônia, a ocupação teve de ser contida.[2]
Composição étnica
editarO Bairro possui influências alemã, na qual ocupou inicialmente o bairro no Século XIX, que foram reprimidas na época da Era Vargas. No século posterior, passado mais de 70 anos, um tempo bem maior que a faixa etária da população do bairro a repressão de Vergas ainda não foi perdoada[3].
Desde a Era Vargas, e com mais força desde a gestão de Jânio Quadros e Luiza Erundina, a região passou a ter influência étnica nordestina e influência mista.