As Colinas de Boé são uma formação de planalto no sudeste da Guiné-Bissau, uma extensão do maciço de Futa Jalom.[1][2]

Nelas são registadas as maiores elevações em relação ao nível do mar do território do país;[3] o ponto mais alto tem uma altura de 361 acima do nível do mar.

As colinas são formadas pelos morros ocidentais do maciço de Futa Jalom;[4] estendem-se para a zona de Corubal e passa gradualmente à planície de Gabú. Caracteriza-se por uma série de colinas de altitude média de 300 metros de topos planos e vales abertos.[2]

São ricas em concentrados de ferro nos seus cumes, com concentrados conglomeráticos ainda mais abundantes de bauxite (matéria-prima para o alumínio);[1] a bauxite tem reserva estimada (mas não confirmada) em cerca de 110 milhões de toneladas, o que põe a Guiné-Bissau como o país com as maiores reservas do composto.[1] A exploração das minas de bauxite das Colinas de Boé é de responsabilidade da empresa Bauxite Angola (BxA).[5]

Foram nas Colinas de Boé que Nino Vieira proclamou a independência da Guiné-Bissau, realizada a 24 de setembro de 1973, em Lugajole, no sector de Madina do Boé.[6]

Referências

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