Condessa de Ségur
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Sophie Feodorovna Rostopchine, a Condessa de Ségur (São Petersburgo, 1 de agosto de 1799 – Paris, 9 de fevereiro de 1874) foi uma escritora russa, largamente conhecida no século XIX, como autora de obras-primas de literatura infantojuvenil.
Condessa de Ségur | |
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Retrato da Condessa de Ségur
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Nome completo | Sophie Feodorovna Rostopchine |
Pseudónimo(s) | Condessa de Ségur |
Nascimento | 1 de agosto de 1799 São Petersburgo Rússia |
Morte | 9 de fevereiro de 1874 (74 anos) Paris França |
Nacionalidade | Russa |
Cônjuge | Eugène de Ségur |
Filho(a)(s) | Oito filhos |
Ocupação | Escritora |
Género literário | Literatura infantojuvenil |
Magnum opus | Os desastres de Sofia e As meninas exemplares |
Religião | Católica |
Biografia
editarA sua família era originária da Mongólia. O pai, conde Fyodor Vasilyevich Rostopchin, era um comandante-geral, e mais tarde foi Ministros das Relações Exteriores da Rússia. Em 1812 era prefeito de Moscovo durante a invasão do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte. Embora os historiadores discutam a autoria da ideia de atear fogo à cidade, ao seu pai é atribuída a ideia de deixar a cidade arrasada para evitar sua conquista, apesar da oposição dos ricos proprietários. O incêndio e a "terra arrasada" — estratégias de defesa que minaram o exército invasor, forçaram Napoleão a uma retirada desastrosa.
Em 1814 a família Rostopchine foi forçada a partir para o exílio, primeiro dirigindo-se ao ducado de Varsóvia, depois para a Confederação Alemã e península italiana e, finalmente, em 1817, para a França, durante a Restauração dos Bourbon. Ali seu pai estabeleceu um salão, e tanto sua esposa como a filha se converteram ao Catolicismo Romano.
Foi no salão paterno que Sophie conheceu o Conde Eugène Ségur, com quem se casou a 14 de julho de 1819. Foi um matrimônio em grande parte infeliz: seu esposo era ausente, descuidado, além de pobre (até ter se tornado um dos Pares de França, em 1830), e suas visitas ao castelo em Nouettes (próximo a L'Aigle, no Orne), onde morava a esposa, eram bastante inconstantes. A despeito disso, renderam-lhe oito filhos — a ponto de o conde referir-se à esposa como "la mère Gigogne" (ou: "a mãe Matrioska"), numa referência à uma personagem de teatro de 1602: uma mulher enorme, de onde da saia apareciam uma multidão de crianças. Um dos seu filhos foi o bispo Monsenhor de Ségur.
A Condessa de Ségur escreveu seu primeiro conto com a idade de 58 anos.
Bibliografia
editarCriadora de personagens eternos para o imaginário infantil, suas principais obras são Os desastres de Sofia, As meninas exemplares e As férias, em que desenvolvem-se os personagens-mirins Sofia, Paulo, Camila e Madalena, além de Memórias de um burro. Os títulos originais de suas obras, foram:
- 1856 - Nouveaux Contes de fées (Novos contos de fadas), inclui Histoire de Blondine, de Bonne-Biche et de Beau-Minon, Le Bon Petit Henri, La Petite Souris grise et Ourson.
- 1858 - Les Petites Filles modèles (As meninas exemplares)
- 1858 - Les Malheurs de Sophie (Os desastres de Sofia)
- 1859 - Les vacances (As férias)
- 1860 - Les Mémoires d'un âne (Memórias de um burro)
- 1861 - Pauvre Blaise
- 1862 - La sœur de Gribouille (A irmã do inocente)
- 1862 - Les Bons Enfants
- 1863 - Les Deux Nigauds (Os dois patetas)
- 1863 - L'auberge de l'ange gardien (A Pousada do Anjo da Guarda)
- 1863 - Le Général Dourakine (O General Dourakine)
- 1864 - François le bossu
- 1865 - Un bon petit diable (Um bom diabrete)
- 1865 - Jean qui grogne et Jean qui rit (João que chora e João que ri)
- 1866 - Comédies et proverbes (Comédias e Provérbios), inclui Les Caprices de Gizelle, Le Dîner de Mademoiselle Justine, On ne prend pas les mouches avec du vinaigre, Le Forçat ou à tout péché miséricorde et Le Petit De Crac
- 1866 - La Fortune de Gaspard (A Fortuna de Gaspar)
- 1867 - Quel amour d'enfant! (A menina insuportável)
- 1867 - Le Mauvais Génie (O génio do mal)
- 1868 - Diloy le chemineau (O caminheiro)
- 1871 - Après la pluie, le beau temps (Depois da tempestade)