Congo Francês
O Congo Francês (em francês: Congo français) ou Médio Congo (em francês: Moyen-Congo) foi uma colônia francesa que outrora compreendia a área dos atuais República do Congo, Gabão e República Centro Africana. Tudo começou em Brazavile em 10 de setembro de 1880, como um protetorado sobre os teques ao longo da margem norte do rio Congo,[1] foi formalmente estabelecido como o Congo Francês em 30 de novembro de 1882, [1] e confirmado na Conferência de Berlim de 1884-1885. Suas fronteiras com Cabinda, Camarões, e o Estado Livre do Congo foram estabelecidas por tratados durante a próxima década. O plano para desenvolver a colônia era outorgar concessões maciças para cerca de trinta empresas francesas. A estas foram concedidas enormes faixas de terras sobre a promessa que seriam desenvolvidas. Este desenvolvimento foi limitado e atingiu principalmente a extração de marfim, borracha e madeira. Essas operações muitas vezes envolveram grande brutalidade e escravidão dos habitantes locais.
Congo français / Moyen-Congo Congo Francês / Médio Congo | ||||
Colônia | ||||
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Bandeira | ||||
Continente | África | |||
Capital | Libreville | |||
Governo | Não especificado | |||
História | ||||
• 1882[1] | Fundação | |||
• 1903 | Renomeado Médio Congo | |||
• 1910 | Restabelecido como África Equatorial Francesa | |||
Atualmente parte de | República do Congo República Centro-Africana Gabão |
Mesmo com essas medidas a maioria das empresas perderam dinheiro. Somente cerca de dez lucraram. Muitas das vastas propriedades das empresas existiam apenas no papel, com praticamente nenhuma presença local na África.
O Congo Francês foi, por vezes conhecido como Gabão-Congo [2] Acrescentando formalmente o Gabão em 30 de abril de 1901, [1] foi rebatizado oficialmente Médio Congo (em francês: Moyen-Congo), em 1903, ficando temporariamente dividido do Gabão, em 1906, e foram, então, reunidos na África Equatorial Francesa, em 1910,[3] em uma tentativa de copiar o sucesso relativo da África Ocidental Francesa.
Em 1911, na sequência da Crise de Agadir, depois de um compromisso com a Alemanha assinado em Fez, a parte norte do Congo, será anexada aos Camarões alemão. Esta faixa de terra é recuperada durante a Primeira Guerra Mundial entre 1914-1915.
Lista dos Comissários Gerais
editarA colônia foi administrada sob quatro comissários-gerais (commissionaires généraux) antes de sua reorganização no Médio Congo. [1]
- Pierre Savorgnan de Brazza (Janeiro de 1883-1897)
- Louis Albert Grodet (1897–1898)
- Henri Félix de Lamothe (1898–1901)
- Emile Gentil (1901–1903)
Referências
- ↑ a b c d e Histoire militaire des colonies, pays de protectorat et pays sous mandat. 7. "Histoire militaire de l'Afrique Équatoriale française". 1931. (em francês)
- ↑ Payeur-Didelot. "Gabon. - Colonie française du Gabon-Congo, 1/3,700,000". 1894. (em francês)
- ↑ «French Congo». Encyclopædia Britannica
Bibliografia
editar- André Boucher, Au Congo français. Les Missions catholiques, Téqui, Paris, 1928, 206 p.
- Félicien Challaye, Le Congo français, E. Payen, Suresnes, 1906, 118 p.
- Charles de Chavannes, Le Congo français: Ma collaboration avec Brazza (1886-1894). Nos relations jusqu'à sa mort (1905), Plon, Paris, 1937, 406 p.
- Jules-Léon L. Dutreuil de Rhins, Le Congo français, avec une esquisse de l'ouest africain et les portraits de Brazza et de Makoko, E. Dentu, Paris, 1885, 64 p.
- Marcel Guillemot, Notice sur le Congo français, J. André, Paris, 1900, 158 p.
- Léon Guiral, Le Congo français: du Gabon à Brazzaville, Plon, Paris, 1889, 322 p.
- Fernand Rouget, L'expansion coloniale au Congo français (avec une introduction par M. Émile Gentil), É. Larose, Paris, 1906, VIII-942 p.
- Joseph Denis Antoine André Voulgre, Le Congo français: le Loango et la vallée du Konilou, Librairie Africaine & Coloniale, Paris, 1897, 206 p.