Conselho Nacional de Mulheres do Uruguai
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O Conselho Nacional de Mulheres do Uruguai (CONAMU; em castelhano: Consejo Nacional de Mujeres del Uruguay) foi uma organização feminista criada em 1916, associada ao Conselho Internacional de Mulheres. Foi liderada por Paulina Luisi e integrada por diversas associações focadas no "progresso moral, intelectual, social e humanitário das mulheres".[1]
Origem
editarO CONAMU surgiu num contexto de reforma constitucional e uma de suas primeiras atividades foi exigir o direito ao sufrágio feminino, sendo esse direito aprovado no Uruguai em 1932. No entanto, a maior parte do trabalho do grupo não esteve vinculado à agenda sufragista, mas sim a uma variedade de atividades centradas em:
"estudar e obter melhorias em todas as questões relativas à assistência da mulher e das crianças; tutela e proteção da infância; proteção à maternidade; questões de higiene; obras de educação; luta contra o alcoolismo; a tuberculose e a avariosis; luta contra a pornografia e o jogo e as mil obras que interessam diretamente às mulheres e ao lar e que podem ser campo fecundo às atividades de nosso sexo.”[2]
Entre 1917 e 1925 o CONAMU publicou revista-a Acción Femenina, na que difundia o pensamento feminista e informava a suas sócias sobre as diferentes atividades realizadas.
As integrantes do Conselho eram mulheres destacadas na cultura e política nacional, entre elas a médica Isabel Pinto Vidal, a advogada Clotilde Luisi, a política Fanny Carrió e a maestra Enriqueta Compte e Riqué.
Referências
editar- ↑ "Estatutos y Reglamento del Consejo Nacional de Mujeres del Uruguay", citado en Cuadro Cawen, Inés (2018): Feminismos y Política en el Uruguay del Novecientos, Ediciones de la Banda Oriental, Montevideo, p, 183.
- ↑ Luisi, Paulina (1930). La mujer uruguaya reclama sus derechos politicos. [S.l.]: Alianza Uruguaya - Consejo Nacional de Mujeres