Convento de Belvís
O Convento de Santa Maria de Belvís é um edifício histórico construído originalmente no século XIV em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha. Situa-se extramuros, cerca de 300 metros a leste-sudeste da Porta de Mazarelos. Atualmente continua a ser um convento de clausura de dominicanas descalças.[1]
Convento de Belvís | |
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Informações gerais | |
Estilo dominante | Barroco |
Arquiteto | Frei Gabriel de Casas, Fernando de Casas Novoa |
Início da construção | Século XIV |
Restauro | Século XVIII |
Função atual | Convento de clausura de dominicanas descalças |
Geografia | |
País | Espanha |
Cidade | Santiago de Compostela |
Coordenadas | 42° 52′ 41″ N, 8° 32′ 14″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Descrição
editarO convento foi fundado no início do século XIV pelos frades de Bonaval[2] (ou por Teresa González, segundo outras fontes),[3] foi o primeiro convento de freiras dominicanas da Galiza.
No início do século XVIII foi reconstruído em estilo barroco pelo dominicano mexicano António de Monroy, arcebispo de Compostela entre 1685 e 1715, que entregou as obras do edifício conventual a Frei Gabriel de Casas. Na fachada, de extrema sobriedade, destacam-se as armas de Monroy. A igreja foi erigida entre 1727 e 1739 e é da autoria de Fernando de Casas Novoa, também responsável pela Fachada do Obradoiro da Catedral de Santiago. De planta em cruz latina e paredes em silhar de granito, com uma abóbada de canhão e uma cúpula. A torre une a igreja com a capela da Virgem do Portal, datada de 1702, formando um ângulo reto. O conjunto é notável pela sua simplicidade e sobriedade, motivada pela falta de recursos.[2] O que mais se destaca no convento é fachada do comungatório, onde Fernando Casas usou a sua caraterística decoração geométrico-vegetal.[3] No interior, são dignas de nota o retábulo e a capela (1694), obras de Domingo de Andrade, e o camarín (pequena capela atrás do altar) de Alonso Gosende, datada de 1703.[4]
Na igreja venera-se a imagem da Virgem do Portal, cuja descoberta em 1313 originou a construção do convento. Segundo a lenda, a imagem teria "fugido" da sua capela e aparecido no pequeno nicho do portal onde tinha sido originalmente colocada.[3][4]
Referências
- ↑ «Convento de Belvís». www.compostelavirtual.com (em espanhol). Consultado em 13 de agosto de 2013
- ↑ a b «Santa María de Belvís». www.turgalicia.es (em inglês). Junta da Galiza. Consultado em 13 de agosto de 2013
- ↑ a b c «Convento de Belvís». www.santiagoturismo.com. Consultado em 13 de agosto de 2013
- ↑ a b «Convento de Belvís». cvc.cervantes.es (em espanhol). Centro Virtual Cervantes. Instituto Cervantes. Consultado em 13 de agosto de 2013