A Copa Europeia/Sul-Americana de 1997, também conhecida como Copa Toyota e Copa Intercontinental, foi a 36.ª edição da competição, disputada em uma única partida entre o campeão europeu e o sul-americano, que aspiravam ao título de melhor clube de futebol do mundo daquele ano. O jogo ocorreu em 2 de Dezembro de 1997.
Em 27 de outubro de 2017, após uma reunião realizada na Índia, o Conselho da FIFA reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais.[1][2]
O Borussia Dortmund é um dos clubes de maior torcida da Alemanha, mas até 1997 não havia conseguido nenhum título de grande expressão continental. Seus maiores feitos até o momento eram uma Recopa Europeia em 1966 e dois vice-campeonatos da Copa da UEFA. Mas com um time com grandes jogadores como Júlio César, Andreas Möller e Stéphane Chapuisat, o clube auri-negro conseguiu o bicampeonato alemão (1995 e 1996) e a conquista da Liga dos Campeões da UEFA em 1997 (vencendo os campeões da edição anterior Juventus), torneio este que deu o direito de disputar a edição daquele ano.
O Cruzeiro comandado pelo goleiro Dida com uma campanha razoável, conseguiu seu segundo título da Copa Libertadores da América de 1997 e agora tentaria conseguir o título que deixou escapar 21 anos antes para outra equipe alemã, o Bayern de Munique. Mas com uma campanha fraca no Campeonato Brasileiro daquele ano, Paulo Autuori, técnico campeão da Libertadores, foi substituído por Nelsinho Baptista. O Cruzeiro também trouxe somente para a disputa quatro jogadores emprestados como o zagueiro Gonçalves e os atacantes Donizete Pantera e Bebeto, e o lateral direito Alberto Valentim, ficou conhecido como o Cruzeiro de "aluguel" o que desmantelou a base da equipe campeã da América.[3]
O time brasileiro apostava na base campeã da América com Dida, Vítor, Elivélton e Ricardinho, além de três reforços contratados para disputar apenas aquela partida: Gonçalves, Bebeto e Donizete Pantera, tentando repetir o que o Grêmio de 1983 havia feito na decisão do intercontinental curiosamente contra uma equipe alemã, o Hamburgo. Porém, a tática dos azuis não deu certo, o Borussia foi preciso quando esteve com a bola no pé e no ataque, e venceu por 2 a 0, com gols de Zorc e Herrlich. O time repetia o sucesso do Bayern em 1976 e conquistava a Copa Intercontinental.