Cores e tons que avançam e retrocedem
As diferentes tonalidades (matizes) que as cores podem ter, criam uma sensação de afastamento ou aproximação em quem as observa. Embora este seja um método subjetivo, ele não é menos empregado por causa disso.[1]
Além dos arranjos de cores neutras, quentes e frias, as cores também podem ser organizadas com a intenção de criar espaço no campo de visão.
Não se pode dizer que determinado período ou escola tenha usado essa técnica com supremacia, pois manipular a cor para conseguir a ilusão de espaço, faz parte dos fundamentos plásticos de quem trabalha com imagens.
O efeito de profundidade, pela diferença de tonalidades, também pode ser conseguido nos trabalhos acromáticos, onde só existe o branco, o preto e os cinzas.[1]
Desde a primeira metade do século XX, pintores não-figurativistas experimentaram bastante essa possibilidade, principalmente quando não tinham em suas telas outras formas de sugerir profundidade.
Referências
Bibliografia
editar- Pedrosa, Israel. Da cor à cor inexistente, Rio de Janeiro: Senac editoras, 1977.