A família Costaceae contem oito gêneros (Costus, Chamaecostus, Paracostus, Dimerocostus, Hellenia, Monocostus Parahellenia e Tapeinochilos) e mais de 120 espécies, muitas cultivadas para o comércio de flores de corte, plantas de vaso ou para uso em paisagismo.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCostaceae
Tapeinochilos ananassae
Tapeinochilos ananassae
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Costaceae
Gêneros
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Na literatura, exceto sob o aspecto da taxonomia, raros são os trabalhos com Costaceae, incluindo no caso, informações sobre descritores que permitam subsidiar avaliações de genótipos superiores decorrentes dos programas de pré e de melhoramento Institucionais.

Etimologia

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Costaceae: O nome da família tem a sua origem no gênero Costus L. O nome do gênero se origina da palavra grega Kostas ("Koost" em árabe);que era o nome usado para uma erva indiana usada em perfumaria e medicamentos.

Morfologia

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Formada por plantas herbáceas, perenes, rizomatosas, de crescimento simpodial, entouceiradas por pseudocaules semisuculentos, marcados por entrenós bem visíveis. Folhas decorativas, simples, limbo inteiro, alternas espiraladas, uninérveas ou peniparalelinérveas, nas cores verde, avermelhada ou variegada, conforme a espécie. Inflorescência cimosa, terminal, com flores protegidas por brácteas densas, formando uma estrutura espiciforme, raramente isoladas; flores vistosas, bissexuadas, zigomorfas, diclamídeas e heteroclamídeas; cálice e corola trímeros, gamossépalo e gamopétala respectivamente, com uma pétala maior que as demais; prefloração imbricada; 1 estame e 5 estaminódios, petalóides, unidos entre si, comumente mais vistoso do que o cálice e corola, nectários septais presentes; gineceu gamocarpelar, geralmente tricarpelar, ovário ínfero, freqüentemente trilocular, placentação axial com lóculos pluriovulados. Fruto do tipo cápsula, envolvendo várias sementes com arilos.

Distribuição

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Apresenta uma distribuição pantropical com a diversidade centrada na America, além da Malásia e Índia.

Caracteres evolutivos

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Redução do androceu a um único estame funcional, presença de estaminódios conspícuos, sementes com mais perisperma que andosperma, ausência de rafídeos nos tecidos vegetais e nas folhas que não se rasgam facilmente. Um único estame funcional envolvendo parte do estilete, presença de lígula no ápice da bainha das folhas, sépalas conatas, estaminódios fusionados e redução de 2 a 3 estigmas.

Reprodução

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Plantas hermafroditas. Nectários florais presentes. Secreção de néctar do gineceu (de nectários septais, muitas vezes dois bem desenvolvido e uma reduzida). Polinização Entomófila, ou por morcegos.

História

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A Colômbia, com 35 espécies, é o pais com maior riqueza de Costaceae no neotropico, provavelmente devido a possuir uma grande diversidade de habitats úmidos situados em altitudes baixar e medias.

Importância Econômica

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Alguns gêneros apresentam importância no uso medicinal, por exemplo a Costus spitacus, é originária do Brasil e apresenta propriedades farmacológicas e fitoterápicas, e é usada na medicina popular.

Conservação

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A maior ameaça da sobrevivência de todos os organismos existentes, sejam eles plantas ou animais, é a destruição ambiental. Como a maior parte das Zingiberales vivem em florestas, estão sempre sujeitas ao desmatamento, colocando em risco a extinção das espécies que possuem sensibilidades maiores a mudanças no ambiente e as espécies com populações pequenas. “Ilhas de floresta” são ilhas de plantas que vão ficando isoladas devido a destruição de florestas. Essas ilhas são pequenas e não mantém um número suficiente de indivíduos de cada espécie. Quando a população de uma espécie fica muito pequena, aumentam as chances de ela desaparecer, seja por doenças, Herbivoria ou qualquer outro acidente, por exemplo, incêndios. Não se sabe ainda quantas espécies de Zingiberales podem estar ameaçadas de extinção, simplesmente por que mal conhecemos a distribuição de cada espécie.

Lista de espécies brasileiras de Costaceae em extinção

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  • Costus cuspidatus do autor(Nees & Mart.)P.J.M.Maas é encontra no bioma de Mata Atlântica nos estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
  • Costus fragilis do autor Maas é encontra no bioma da Amazônia no estado do Pará.
  • Costus fusiformis do autor Maas é encontra no bioma da Amazônia no estado do Pará.

Importância Ecológica

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A família Costaceae serve de importância ecológica para diversas aves. Algumas famílias de Zingiberales são pouco estudadas na América do Sul ao mesmo tempo em que altos níveis de riqueza e endemismos são registrados para o grupo em hábitats ameaçados, como a Floresta Atlântica, o que sugere que algumas espécies da ordem provavelmente estão ameaçadas de extinção.

Potencial Ornamental

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Essa planta é utilizada como plantas de vaso, horticultura, paisagismo, flor de corte e hastes cortadas.

Costus igneus: Essas plantas são utilizadas como plantas de jardins e coberturas de solo.

Cheilocostus speciosus: Essa planta é utilizada como plantas de vaso, horticultura, paisagismo, flor de corte e hastes cortadas.

Gêneros

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Costus (90 spp.), Dimerocostus, Monocostus, Tapeinochilos.

Referências

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  • APG II, 6º versão (maio/2005), em [1].
  • PROPOSTA DE DESCRITORES PARA ESPÉCIES DE COSTACEAE [2]
  • Explicación Etimológica de las Plantas de La Selva [3][ligação inativa]
  • CEAP Design [4]
  • The families of flowering plants L. Watson and M. J. Dallwitz [5]
  • Wikipédia [6]
  • SALINAS, NELSON R.; CLAVIJO, LAURA and BETANCUR, JULIO. UNA NUEVA ESPECIE DE COSTUS (COSTACEAE) DE LA AMAZONIA COLOMBIANA. Caldasia [online]. 2007, vol.29, n.2, pp. 195–201. ISSN 0366-5232.
  • Wikipédia [7]
  • COSTA, Vanessa Pires da; HAYASHI, Adriana Hissae; CARVALHO, Maria Angela Machado de and SILVA, Emerson Alves da.Aspectos fisiológicos, anatômicos e ultra-estruturais do rizoma de Costus arabicus L. (Costaceae) sob condições de déficit hídrico. Hoehnea [online]. 2012, vol.39, n.1, pp. 125–137. ISSN 2236-8906.
  • Oliveira J. B.; Leite M. S. A Ordem Zingiberales nos Herbários do Estado de Pernambuco.[www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/download/685/576]
  • Instrução Normativa MMA nº 6, de 23 de setembro de 2008 [8]
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