Cowboy Carter

álbum de Beyoncé de 2024

Cowboy Carter (também intitulado como Act II: Cowboy Carter) é o oitavo álbum de estúdio da cantora americana Beyoncé. Lançado no dia 29 de março de 2024, através da Parkwood Entertainment e Columbia Records, o álbum é segunda parte de uma trilogia de projetos concebidos durante a pandemia de COVID-19, que começou com Renaissance (2022). Primariamente descrito como um álbum country, o projeto mistura vários gêneros, incluindo elementos de pop, ópera, house, rock clássico, hip-hop, blues, soul, rock, gospel, R&B e folk.

Cowboy Carter
Cowboy Carter
Álbum de estúdio de Beyoncé
Lançamento 29 de março de 2024
Gravação 2020–2024
Gênero(s)
Duração 79:03
Idioma(s)
  • Inglês
  • Italiano
Gravadora(s)
Produção
Cronologia de Beyoncé
Singles de Cowboy Carter
  1. "Texas Hold 'Em"
    Lançamento: 11 de fevereiro de 2024
  2. "16 Carriages"
    Lançamento: 11 de fevereiro de 2024
  3. "II Most Wanted"
    Lançamento: 2 de abril de 2024

Conceitualmente, o álbum é apresentado como transmissão de uma estação de rádio fictícia do Texas, com os cantores country Dolly Parton, Linda Martell e Willie Nelson atuando como DJs da rádio. O álbum contém colaborações com os artistas country em ascensão Tanner Adell, Brittney Spencer, Tiera Kennedy, Reyna Roberts, Shaboozey e Willie Jones, e também conta com contribuições de músicos como Miley Cyrus, Post Malone, Rhiannon Giddens, Stevie Wonder, Nile Rodgers, Raye, Ryan Beatty e Jon Batiste.

Após o lançamento, Cowboy Carter foi aclamado pela crítica pela adoção da música country por Beyoncé no contexto de celebrar as raízes negras do gênero, com ênfase na performance vocal e nas letras. As publicações opinaram que o álbum destacou o lugar dos artistas negros na música country, acarretando um aumento na audiência de artistas country negros em plataformas de streaming e rádios country.

Cowboy Carter recebeu onze indicações (incluindo Álbum do Ano e Melhor Álbum Country) no 67º Grammy Awards, tornando-se o terceiro álbum mais indicado na história do Grammy. O álbum ganhou o Grammy Awards de Melhor Álbum Country, tornando Beyoncé a primeira artista negra a ganhar o prêmio, bem como Álbum do Ano, sua primeira vitória na categoria, bem como a primeira vitória de uma mulher negra desde Lauryn Hill em 1999.[1]

O álbum estreou no topo das paradas de múltiplos países, incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Países Baixos e Reino Unido, ao passo que quebrou vários recordes de streaming. Nos Estados Unidos, Cowboy Carter tornou-se o oitavo álbum número um consecutivo de Beyoncé na Billboard 200 e o primeiro álbum de uma mulher negra a conquista a primeira posição da tabela Top Country Albums. O álbum foi precedido de dois singles, lançados simultaneamente—"Texas Hold 'Em" e "16 Carriages"—com a primeira tornando-se a primeira música country de uma mulher negra a liderar a Billboard Hot 100 e a Hot Country Songs.

Antecedentes e desenvolvimento

editar

Beyoncé nasceu e foi criada em Houston, Texas, onde a herança cowboy da cidade e a música country e zydeco desempenharam um papel importante em sua criação.[2][3] Ela ouvia música country desde cedo, principalmente graças ao seu avô paterno, e frequentava o Houston Livestock Show and Rodeo todos os anos com sua família, trajada a caráter.[4] Ela acabou por se apresentar no Rodeo quatro vezes entre 2001 e 2007, e continuou a celebrar seu país e suas raízes sulistas, ao longo de sua carreira. [5][6][7][8][9]

A cantora lançou uma música country pela primeira vez com a faixa "Daddy Lessons" em seu sexto álbum de estúdio, Lemonade (2016).[10] Um remix, com participação de The Chicks, foi lançado como single promocional em 2 de novembro de 2016, e elas cantaram a música juntas no 50º Country Music Association Awards.[11] Alguns fãs de música country criticaram a presença de Beyoncé na premiação devido, como escreveu Alex Abad-Santos da Vox, "à política de tendência liberal de Beyoncé [...] parte disso estava enraizada em sua percepção de falta de credibilidade no country, e outra parte disso era totalmente racista".[12] A Country Music Association (CMA) excluiu postagens promocionais sobre a performance de Beyoncé, o que causou reação online, já que muitos concluíram que isso foi feito para mitigar as críticas. A CMA negou tal motivação, afirmando que a equipe de Beyoncé havia solicitado a retirada de um clipe promocional antes da apresentação, e que forneceu documentação própria da performance.[13] Em dezembro de 2016, Lemonade recebeu nove indicações ao Grammy Awards, mas "Daddy Lessons" foi supostamente rejeitada pelo comitê de música country da Recording Academy por razões não reveladas.[14]

Essa experiência levou à criação do Cowboy Carter. Beyoncé explicou como ficou claro para ela que não era bem-vinda no espaço da música country, mas em vez de permitir que as críticas a forçassem a sair do gênero, isso a fez superar as limitações impostas a ela. Ela mergulhou na história da música country e da cultura ocidental e pesquisou suas raízes afro-americanas. Ela estudou o “rico arquivo musical” e aprendeu com educadores que sempre defenderam uma reeducação sobre as raízes negras da música country. Ela também leu sobre como, historicamente, 50% dos cowboys eram negros, observando: "Depois de entender de onde veio a palavra 'cowboy', percebi o quanto faltam histórias de cowboys negros, pardos e nativos na história americana".[15] Esta foi a inspiração para sua coleção de roupas “Ivy Park Rodeo” de 2021.[16] Após essa pesquisa, Beyoncé decidiu que queria resgatar a música americana e country de uma perspectiva negra, de acordo com a cenógrafa Es Devlin.[17][18] A colaboradora Rhiannon Giddens observou que Beyoncé não pretendia criar um típico álbum country, mas sim explorar as raízes de sua família através da música.[19]

Eu cresci indo ao rodeio de Houston todos os anos. Era uma experiência incrível, diversa e multicultural, onde havia algo para cada membro da família, incluindo ótimas apresentações, snickers fritos ao estilo de Houston e pernas de peru fritas. Uma das minhas inspirações veio da história esquecida do cowboy negro americano. Muitos deles eram originalmente chamados de vaqueiros, que sofriam grande discriminação e muitas vezes eram forçados a trabalhar com os piores cavalos e mais temperamentais. Eles pegaram seus talentos e formaram o Soul Circuit. Ao longo do tempo, estes rodeios negros apresentaram artistas incríveis e ajudaram-nos a recuperar o nosso lugar na história e cultura ocidentais.

— Beyoncé para a Harper's Bazaar em 2021.[20]

Cowboy Carter levou mais de cinco anos para ser produzido, com Beyoncé começando a escrever o álbum em 2019 e continuando sua gravação durante a pandemia de COVID-19, que ela descreveu como seu período mais criativo.[21] O álbum constitui o segundo ato ("Act II") de um projeto de trilogia que a cantora gravou ao longo deste período. O primeiro ato, Renaissance (2022), é principalmente um álbum house e disco que destaca e celebra os progenitores negros da dance music, levando alguns a acreditar que cada álbum da trilogia teria como objetivo explorar as raízes negras de diferentes gêneros musicais.[2]

Entre 2020 e 2024, Dolly Parton disse em várias ocasiões que gostaria que Beyoncé fizesse um cover de sua música "Jolene". Ela inicialmente disse que "ninguém nunca teve um grande sucesso com ['Jolene']" em uma entrevista de 5 de dezembro de 2020 para o The Big Issue. Ela disse que embora "a canção tenha sido gravada em todo o mundo mais de 400 vezes em vários idiomas diferentes, por muitas bandas diferentes, [ela] sempre esperou que alguém pudesse fazer [isso] algum dia, alguém como Beyoncé".[22] Em 10 de março de 2022, quando questionada por Trevor Noah no The Daily Show sobre sua entrevista de 2020, ela disse: "Eu adoraria ouvir 'Jolene' feita em grande estilo, mais ou menos como Whitney fez minha 'I Will Always Love You', apenas alguém que pode pegar minhas pequenas músicas e transformá-las em potências. Seria um dia maravilhoso na minha vida se ela algum dia cantasse ['Jolene']".[15] Em março de 2024, para uma entrevista ao Knox News, após mostrar publicamente seu apoio à aventura de Beyoncé no country, Parton disse: "Acho que ela gravou 'Jolene' e acho provavelmente estará no álbum country dela, pelo qual estou muito animada".[23][24][25]

Composição

editar

A alegria de criar música é que não existem regras. Quanto mais vejo o mundo evoluindo, mais sinto uma conexão mais profunda com a pureza. Com inteligência artificial e filtros e programação digitais, eu quis voltar aos instrumentos reais e usei instrumentos muito antigos. Eu não queria algumas camadas de instrumentos como cordas, especialmente guitarras, e órgãos perfeitamente afinados. Eu mantive algumas músicas cruas e me inclinei para o folk. Todos os sons eram tão orgânicos e humanos, coisas do dia a dia como o vento, os estalos e até o som dos pássaros e das galinhas, os sons da natureza. — Beyoncé sobre Cowboy Carter[26]

Beyoncé gravou cerca de 100 músicas para o álbum.[27] Cada canção é sua própria versão reinventada de um filme de faroeste.[28] Estes incluem Five Fingers for Marseilles (2017), Urban Cowboy (1980), The Hateful Eight (2015), Space Cowboys (2000), The Harder They Fall (2021), Killers of the Flower Moon (2023), Thelma & Louise (1991) e O Brother, Where Art Thou? (2000).[29]

No geral descrito como um álbum country, Cowboy Carter mistura vários gêneros, incluindo blues, soul, rock, R&B, zydeco, folk, bluegrass, ópera, go-go, flamenco e fado.[30][31][32] O álbum é apresentado como transmissão de uma estação de rádio fictícia do Texas, com os cantores country Dolly Parton, Linda Martell e Willie Nelson atuando como DJs da rádio.[33][30] O álbum contém colaborações com os artistas country em ascensão Tanner Adell, Brittney Spencer, Tiera Kennedy, Reyna Roberts, Shaboozey e Willie Jones, assim como contribuições de músicos estabelecidos como Miley Cyrus, Post Malone, Stevie Wonder, Nile Rodgers e Jon Batiste.[29] O álbum é cíclico, com a nota final circulando perfeitamente no início da primeira faixa (que começa com "nada realmente termina") da mesma maneira que Finnegans Wake (1939) de James Joyce, de acordo com Shane O'Neill do The Washington Post.[34]

Promoção e lançamento

editar

Beyoncé pretendia originalmente lançar Cowboy Carter como a primeira parte de seu projeto de trilogia, mas explicou que "com a pandemia, havia muito peso no mundo", e então lançou Renaissance primeiro, porque "[as pessoas] mereciam dançar".[35]

O álbum, até então sem título, foi anunciado pela primeira vez em 11 de fevereiro de 2024, durante o Super Bowl LVIII, quando a Verizon Communications exibiu um comercial do Super Bowl, intitulado "Can't B Broken", em que Beyoncé tentou "quebrar a Internet" através de meios cada vez mais bizarros, como lançar um disco de jazz, se apresentar no topo da Las Vegas Sphere, construir uma versão AI de si mesma, lançar uma coleção de bonecas "Barbey", anunciar sua candidatura para uma posição política fictícia e voando para o espaço para uma performance. Depois que todas as ideias não deram certo, Beyoncé concluiu o comercial comentando: "Tudo bem, eles estão prontos. Soltem a música nova".[36][37]

Após a transmissão, Beyoncé lançou um teaser do álbum no Instagram.[38] Dirigido pela artista e cineasta britânica Nadia Lee Cohen, o vídeo homenageia Paris, Texas (1984), faz referência aos border blasters e apresenta a faixa "Maybellene" (1955) de Chuck Berry.[39][40] No mesmo dia, o site oficial da cantora foi atualizado para anunciar seu oitavo álbum de estúdio, intitulado temporariamente apenas como Act II, com lançamento previsto para 29 de março.[15] Posteriormente, os primeiros singles do álbum, "Texas Hold 'Em" e "16 Carriages", foram disponibilizados simultaneamente para download digital e streaming.[41][42] Em 12 de março, Beyoncé anunciou que o álbum seria intitulado Cowboy Carter através de um pôster de uma sela ocidental com uma faixa.[43] Com isso, a pré-venda do álbum foi disponibilizado, nos formatos de CDs de edição limitada com faixa bônus, camisetas e variantes de vinil em vermelho, branco, azul e preto padrão.[44]

Em 19 de março de 2024, Beyoncé revelou a capa do álbum através do Instagram, e disse que haveriam "surpresas" e colaborações no álbum.[45] No dia 20 de março, ela revelou uma capa exclusiva de edição limitada, que contém a cantora usando uma faixa que dizia "ato ii BEYINCÉ", fazendo referência ao sobrenome geracional de sua mãe, Tina.[46] Slogans e fotos do álbum foram projetados em vários museus da cidade de Nova York.[47] Uma delas foi uma projeção não autorizada no Museu Solomon R. Guggenheim, que respondeu cordialmente postando a pintura de Franz Marc, Three Horses Drinking (1910), com a legenda inspirada em "Texas Hold 'Em".[48] Beyoncé também postou as coordenadas do museu em seus stories no Instagram.[49]

Este álbum levou mais de cinco anos para ser produzido. [...] É bom ver como a música pode unir tantas pessoas ao redor do mundo, ao mesmo tempo que amplifica as vozes de algumas das pessoas que dedicaram tanto de suas vidas a educar sobre a nossa história musical. As críticas que enfrentei quando entrei neste gênero me forçaram a superar as limitações que me foram impostas. O ato II é o resultado de me desafiar e de dedicar meu tempo para dobrar e misturar gêneros para criar esse trabalho. Espero que você possa ouvir meu coração e minha alma, e todo o amor e paixão que coloquei em cada detalhe e em cada som. Concentrei-me neste álbum como uma continuação de Renaissance. Espero que esta música seja uma experiência, criando outra jornada onde você possa fechar os olhos, começar do início e nunca mais parar. Este não é um álbum country. Este é um álbum da “Beyoncé”. — Beyoncé via Instagram em março de 2024[45]

Em 27 de março, Beyoncé postou no Instagram um gráfico da lista de faixas do álbum inspirado em pôsteres vintage da era Chitlin' Circuit, revelando colaborações com Dolly Parton e Willie Nelson, bem como um cover de "Jolene", e "The Linda Martell Show", canção que faz referência à primeira mulher negra a alcançar sucesso comercial no gênero country.[50]

Capa do álbum

editar

A capa de Cowboy Carter foi fotografada pelo fotógrafo texano Blair Caldwell. Muito parecida com a capa de Renaissance—que mostrava Beyoncé sentada em cima de um cavalo de bola de discoteca parado—a capa de Cowboy Carter mostra Beyoncé em cima de um Lipizzan cinza em movimento. Ela monta na sela do cavalo (em estilo da realeza), vestida com um macacão vermelho, branco e azul, um chapéu de cowboy e uma faixa onde se lê "Cowboy Carter". Ela segura as rédeas do cavalo em uma mão e uma grande bandeira americana na outra.[51] A imagem lembram as rainhas de rodeio, que também carregam a bandeira enquanto cavalgam após ganharem o título.[51]

A capa do álbum foi tema de discussão e dissecação da crítica. Francesca Royster, professora da Universidade DePaul e autora de Black Country Music: Listening for Revolutions, escreveu: “A escolha estética é ousada e parece estar sinalizando a maneira como Beyoncé está se colocando em conversas sobre nacionalismo, um tema muito central para discursos sobre música sertaneja, patriotismo e autenticidade, desde os tempos de suas origens".[52] Os críticos sugeriram uma variedade de inspirações e alusões para a capa, incluindo retratos presidenciais, Napoleão Cruzando os Alpes (1801-1805) de Jacques-Louis David, The Hero (2001) de Marina Abramović, Equestrian Portrait of King Philip II (Michael Jackson) (2009) de Kehinde Wiley, do Bill Pickett Invitational Rodeo, e The Horse in Motion (1878) de Eadweard Muybridge.[51][52]

Recepção da Crítica

editar
Críticas profissionais
Pontuações agregadas
Fonte Avaliação
Metacritic 91/100[53]
AOTY 86/100[54]
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
AllMusic      [55]
And It Don't Stop A[56]
The Daily Telegraph      [57]
The Guardian      [58]
The Independent      [59]
NME      [60]
The Observer      [61]
Pitchfork 8.4/10[62]
Rolling Stone      [63]
Slant Magazine      [64]

Cowboy Carter foi recebido com aclamada crítica no momento de seu lançamento, com alguns o descrevendo como uma "obra-prima". Os críticos elogiaram a fusão de diversos gêneros musicais e a performance vocal de Beyoncé, descrevendo o álbum tanto como uma grande declaração política quanto uma ode pessoal às raízes de Beyoncé.[65][66][67][68][54] No site agregador de avaliações Metacritic, o álbum recebeu uma média ponderada de 91 de 100 com base em 21 críticas, indicando "aclamação universal".[53]

Os críticos elogiaram Cowboy Carter como uma exploração e reinvenção da música americana, além de uma celebração da cultura negra do sul e sua contribuição para o gênero da música country. Spencer Kornhaber, da The Atlantic, e Gemma Samways, do Evening Standard, observaram que o álbum experimenta as referências e tradições musicais do country e da música americana para explorar suas raízes culturais negras.[69][70] Maria Sherman, da Associated Press, escreveu que o álbum "eclético" e "épico" "redefine o estilo americano" e exige uma análise cuidadosa de suas referências, temas e mensagens para um pleno aproveitamento.[71] Tai Saint-Louis, do HipHopDX, descreveu o álbum como uma recuperação tanto das "profundas raízes das quais Beyoncé construiu sua arte" quanto "dos muitos ramos que brotaram da música negra na América".[72] Chris Willman, crítico de música chefe da Variety, caracterizou o álbum como uma "peça de agitprop e arte performática socialmente significativa" que reflete e impacta a história da música negra e do country.[73]

Os críticos elogiaram o álbum pelo que descreveram como uma ambiciosa experimentação com gêneros musicais, com Beyoncé reimaginando a música country à sua maneira. Neil McCormick, do The Telegraph, sentiu que o álbum ultrapassou os limites dos gêneros e misturou estilos musicais diversos como uma polêmica contra o conservadorismo do gênero country.[57] Clash e Billboard caracterizaram o álbum como um estudo etnomusicológico que venera a amplitude das subculturas musicais do Sul dos Estados Unidos,[74][75] enquanto o crítico do The New York Times, Ben Sisario, descreveu o álbum como um "ensaio amplo" tanto sobre a música popular quanto sobre o gênero como conceito.[76] Helen Brown, do The Independent, e Robert Moran, do The Sydney Morning Herald, opinaram que a experimentação de gênero de Beyoncé serve para celebrar os pioneiros esquecidos da música country, ao mesmo tempo em que destaca músicos negros em ascensão.[77][59] Robert Christgau disse que, embora a qualidade da composição diminua ligeiramente no final, a "confiança" e a "impressionante variedade" de Cowboy Carter mostram Beyoncé como "nossa maior cantora pop feminina", além de uma "compositora muito boa", com uma considerável influência no campo da música country.[56]

Muitos críticos elogiaram o escopo "ambicioso" e a grandiosidade "cinematográfica" do álbum, comparando-o a uma épica de faroeste. Ludovic Hunter-Tilney, do Financial Times, comparou o álbum a um épico histórico de sucesso, com sua "impressionante e muito americana aura de importância" e "a sensação de que a história não está apenas sendo contada, mas também sendo feita".[78] Sidney Madden, da NPR, equacionou cada uma das faixas a um "filme de longa-metragem repleto de grandeza cênica, personagens e conflitos" que pode ser dissecado e discutido.[79] Sisario opinou que o álbum, em sua totalidade, funciona como um filme, escrevendo que Cowboy Carter é o personagem central em uma narrativa sobre a história cultural americana.[80] Escrevendo para o jornal de música roots No Depression, John Amen comentou: "Enquanto Renaissance de 2022 destacou [Beyoncé] como uma MC global promovendo a festa da década, Cowboy Carter, enquadrado como o Ato II de Renaissance, a retrata como uma portadora de tocha e síntese, uma autora igualmente habilidosa em atuar como arquivista e parteira cultural".[81] Alguns críticos sentiram que o álbum teria um desempenho melhor se fosse dividido por estilo musical.[82] Petridis escreveu que, embora o álbum pudesse ter funcionado melhor como um disco duplo, "seus movimentos bruscos em direção ao ecletismo são o ponto" e demonstram a "impressionante" habilidade de Beyoncé de "moldar estilos musicais à sua vontade".[83]

Classificações de Fim de Ano

editar

Cowboy Carter apareceu em várias publicações nas listas dos melhores álbuns de 2024, incluindo o primeiro lugar na Business Insider,[84] Esquire[85] e People.[86] Foi classificado em segundo lugar pela Billboard,[87] Entertainment Weekly,[88] PopMatters,[89] The Telegraph[90] e Rolling Stone,[91] e dentro do top dez pelo The A.V. Club,[92] Complex,[93] Consequence,[94] Double J,[95] The Guardian,[96] The New Yorker,[97] NME[98] e Taste of Country.[99] Publicações que destacaram Cowboy Carter entre os 25 melhores de suas listas incluem Clash,[100] Dazed,[101] The Independent,[102] Los Angeles Times,[103] The Ringer,[104] Slant,[105] Time Out,[106] The Times[107] e Yardbarker.[108] O álbum também foi mencionado em listas não classificadas pela AllMusic,[109] Associated Press,[110] Cosmopolitan,[111] HuffPost,[112] NPR,[113] The Tennessean,[114] Uproxx[115] e Vogue.[116]

Em listas de críticos individuais, Dan DeLuca do The Philadelphia Inquirer classificou Cowboy Carter na quarta posição,[117] Spencer Kornhaber da The Atlantic na quinta [118] e Jim DeRogatis do Sound Opinions na décima primeira.[119] O álbum foi classificado em segundo e sétimo lugar por Willman e Steven J. Horowitz da Variety,[120] e décimo e décimo quinto por Lindsay Zoladz e Jon Caramanica do The New York Times.[121] Mesfin Fekadu do The Hollywood Reporter listou o álbum em primeiro lugar.[122]

Classificações de fim de ano selecionadas para Cowboy Carter
Publicação/crítica Lista posição Ref.
Billboard Os 50 melhores álbuns de 2024
2
Business Insider Os melhores álbuns de 2024
1
Consequence Os 50 melhores álbuns de 2024
5
Esquire Os 10 melhores álbuns de 2024
1
The Hollywood Reporter Os 10 melhores álbuns de 2024
1
People Melhores álbuns de 2024
1
PopMatters Os 80 melhores álbuns de 2024
2
The Telegraph Os 10 melhores álbuns de 2024
2
Rolling Stone Os 100 melhores álbuns de 2024
2
Variety Os melhores álbuns de 2024 de Chris Willman
2

Prêmios ou indicações

editar
Prêmios e indicações para Cowboy Carter
Ano Premiação Categoria Resultado Ref.
2024 Prémios People's Choice O Álbum de 2024 Indicado [123]
2024 Danish Music Awards Álbum Internacional do Ano Indicado [124]
2024 Billboard Music Awards Melhor álbum country Indicado [125]
2025 NAACP Image Awards Álbum de destaque Pendente [126]
2025 Grammy Awards Álbum do ano Venceu [127]
Melhor Álbum Country Venceu

Lista de faixas

editar
Cowboy Carter — Edição padrão
N.º TítuloCompositor(es)Produtor(es) Duração
1. "Ameriican Requiem"  
5:26
2. "Blackbiird" (com Tanner Adell, Brittney Spencer, Tiera Kennedy e Reyna Roberts)
  • Beyoncé
  • McCartney
  • Tyler
2:12
3. "16 Carriages"  
  • Knowles-Carter
  • Boggs
  • Dave Hamelin
  • Saadiq
  • Beyoncé
  • Hamelin
  • Ink
  • Saadiq
  • Stuart White
3:53
4. "Protector" (com Rumi Carter)
  • Knowles-Carter
  • Ochs
  • Jack Rochon
  • Ryan Beatty
  • Beyoncé
  • Rochon
3:05
5. "My Rose"  
  • Knowles-Carter
  • Shawntoni Ajanae Nichols
  • Beyoncé
  • Mamii
0:54
6. "Smoke Hour Willie Nelson" (com Willie Nelson)
Beyoncé 0:51
7. "Texas Hold 'Em"  
  • Knowles-Carter
  • Elizabeth Lowell Boland
  • Megan Bülow
  • Brian Bates
  • Nate Ferraro
  • Saadiq
  • Beyoncé
  • Killah B
  • Ferraro
  • Saadiq
  • White
  • Hit-Boy
  • Mariel Gomerez
3:55
8. "Bodyguard"  
  • Knowles-Carter
  • Saadiq
  • Beatty
  • Nichols
  • Boland
  • Leven Kali
Saadiq 4:01
9. "Dolly P" (com Dolly Parton)
  • Beyoncé
  • Rochon
  • NovaWav
0:28
10. "Jolene"  Dolly Parton
  • Beyoncé
  • Rochon
  • Tyler
3:10
11. "Daughter"  
  • Knowles-Carter
  • Ochs
  • Dixie
  • Simon Mårtensson
  • Beyoncé
  • Cam
  • Dixie
  • Mårtensson
3:24
12. "Spaghettii" (com Linda Martell e Shaboozey)
2:39
13. "Alliigator Tears"  
  • Knowles-Carter
  • Tyler
  • Gesteelde-Diamant
  • Beyoncé
  • Tyler
  • The-Dream
3:00
14. "Smoke Hour II" (com Willie Nelson)
  • Knowles-Carter
  • Hamelin
  • Jeff Gitelman
  • Takele
  • Beyoncé
  • Hamelin
0:30
15. "Just for Fun" (com Willie Jones)
  • Knowles-Carter
  • Hamelin
  • Gitelman
  • Beatty
  • Beyoncé
  • Hamelin
3:25
16. "II Most Wanted" (com Miley Cyrus)
3:29
17. "Levii's Jeans" (com Post Malone)
4:18
18. "Flamenco"  
  • Knowles-Carter
  • Nichols
  • Beyoncé
  • Mamii
1:41
19. "The Linda Martell Show" (com Linda Martell)
  • Knowles-Carter
  • Takele
Beyoncé 0:29
20. "Ya Ya"  
  • Beyoncé
  • The-Dream
  • Cadenza
  • Edwards
  • Tyler
4:35
21. "Oh Louisiana"  Barry
  • Beyoncé
  • The-Dream
0:53
22. "Desert Eagle"  
  • Knowles-Carter
  • Jabbar Stevens
  • Marcus Reddick
  • Miranda Johnson
  • Beyoncé
  • Bah Christ
1:13
23. "Riiverdance"  
  • Beyoncé
  • The-Dream
4:12
24. "II Hands II Heaven"  
  • Knowles-Carter
  • Spears
  • Rochan
  • Beatty
  • Gesteelde-Diamant
  • Hamelin
  • Sounwave
  • Rochan
  • Hamelin
5:42
25. "Tyrant" (com Dolly Parton)
  • Knowles-Carter
  • Ochs
  • David Doman
  • Dominik Redenczki
  • Ezemdi Chikwendu
  • Gesteelde-Diamant
  • Hamelin
  • D.A. Got That Dope
  • Tyler
4:10
26. "Sweet Honey Buckiin'" (com Shaboozey)
  • Knowles-Carter
  • Chibueze
  • Hank Cochran
  • Harlan Howard
  • Pharrell Williams
  • Carter
  • Gesteelde-Diamant
  • Beyoncé
  • Williams
4:57
27. "Amen"  
  • Knowles-Carter
  • Ochs
  • Danielle Balbuena
  • Dixson
  • Dave Hamelin
  • Dixie
  • Ian Fitchuk
  • Johnson
  • Beyoncé
  • Hamelin
  • Johnson
  • Dixie
  • Fitchuk
  • 070 Shake
  • Sean Solymar
2:25
Duração total:
79:03
  • Os títulos das faixas são estilizados em letras maiúsculas.[128]
  • "Blackbiird" é um cover de "Blackbird" de The Beatles, escrita por John Lennon e Paul McCartney.[33]
  • "Smoke Hour Willie Nelson" é estilizada como "Smoke Hour ★ Willie Nelson".[128]
  • "Jolene" é um cover da canção de mesmo nome, interpretada e escrita por Dolly Parton, contendo algumas significantes alterações líricas.[33]
  • "Oh Louisiana" é um cover da canção de mesmo nome de Chuck Berry, interpretada e escrita pelo mesmo.[129]
  • "Sweet Honey Buckiin'" é estilizada como "Sweet ★ Honey ★ Buckiin'".[128]
  • "Spaghettii", "Flamenco", "The Linda Martell Show", "Ya Ya" e "Oh Louisiana" não estão presentes nas tiragens iniciais em vinil.

Créditos de samples

editar

Referências

  1. «Beyoncé wins best country album at the 2025 Grammys, presented by Taylor Swift». AP News (em inglês). Consultado em 3 de fevereiro de 2025. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2025 
  2. a b «Super Bowl 2024 announcement: Why Beyoncé is reclaiming country music». www.bbc.com. Consultado em 29 de março de 2024 
  3. «5 Moments That Prove Beyoncé's Been A Country Music Icon». Elite Daily (em inglês). 16 de fevereiro de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  4. «Beyoncé: Renaissance star loved country music as a baby, dad reveals» (em inglês). 21 de fevereiro de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  5. Ocho, Alex. «Beyoncé's Mother, Tina Knowles, Explains Family's History of Cowboy Culture». Complex (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  6. «Look back at 6 times Beyoncé has 'gone country' ahead of new music album announcement». USA TODAY (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  7. Phillips, Demi (19 de fevereiro de 2024). «7 Times Beyoncé Put Her Texas, Country Roots Into Her Music». HotNewHipHop (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  8. Robinson, Zandria F. (8 de fevereiro de 2016). «Beyonce's Black Southern 'Formation'». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  9. Oyeniyi, Doyin (16 de abril de 2018). «Beychella Was a Celebration of Beyoncé's Southern Black Culture». Texas Monthly (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  10. «Beyoncé's new country songs salute the genre's Black cultural roots». Washington Post (em inglês). 13 de fevereiro de 2024. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  11. Daddy Lessons featuring the Dixie Chicks (em inglês), consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  12. Abad-Santos, Alex (4 de novembro de 2016). «Beyoncé, the CMAs, and the fight over country music's politics, explained». Vox (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  13. «Renaissance Act II». Wikipedia (em inglês). 17 de fevereiro de 2024. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  14. Press, Associated (8 de dezembro de 2016). «Beyonce's 'Daddy Lessons' Rejected by Grammy Country Committee». Billboard. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  15. a b c «Cowboy Carter». Wikipedia (em inglês). 29 de março de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  16. «Beyoncé's Evolution». Harper's BAZAAR (em inglês). 10 de agosto de 2021. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  17. Nast, Condé (3 de novembro de 2023). «How Es Devlin Set The Stage For Beyonce's Renaissance, The Compton Super Bowl, And Her Galactic New Book». British Vogue (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  18. Horowitz, Steven J. (19 de março de 2024). «Beyoncé Reveals That 'Act 2: Cowboy Carter' Came About After Experience 'Where I Did Not Feel Welcomed'». Variety (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  19. Denis, Kyle (22 de março de 2024). «Rhiannon Giddens Slams 'Problematic' Backlash to Beyoncé's 'Cowboy Carter': 'That's Just Racism'». Billboard (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  20. Greenidge, Kaitlyn (10 de agosto de 2021). «Beyoncé's Evolution». Harper's Bazaar. Consultado em 16 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2022 
  21. «Everything We Know About Beyoncé's New Album». TIME (em inglês). 12 de março de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  22. «Dolly Parton Really Wants Beyoncé To Cover "Jolene," & Her Reason Makes So Much Sense». Elite Daily (em inglês). 13 de março de 2022. Consultado em 29 de março de 2024 
  23. «Dolly Parton praises Beyoncé's country debut: 'Can't wait to hear the full album'». Los Angeles Times (em inglês). 23 de fevereiro de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  24. Kaufman, Gil (11 de março de 2024). «Dolly Parton Thinks Beyoncé Covered One of Her Country Classics For 'Act II' Album: 'I Love Her!'». Billboard (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  25. «Knoxville News Sentinel Subscription Offers, Specials, and Discounts». subscribe.knoxnews.com. Consultado em 29 de março de 2024 
  26. Chan, Anna (29 de março de 2024). «Beyoncé Reveals She Had Planned to Release 'Cowboy Carter' Before 'Renaissance'». Billboard (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  27. Paul, Larisha (29 de março de 2024). «How Beyoncé Shaped 'Cowboy Carter' Around the Pandemic, 'Renaissance,' and Martin Scorsese». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  28. «Every Song on Beyoncé's 'COWBOY CARTER' Is Inspired by a Western Film | Exclaim!». Every Song on Beyoncé's 'COWBOY CARTER' Is Inspired by a Western Film | Exclaim! (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  29. a b Entertainment, Parkwood. «BEYONCÉ RELEASES COWBOY CARTER». www.prnewswire.com (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  30. a b Petridis, Alexis (28 de março de 2024). «Beyoncé: Cowboy Carter review – from hoedown to full-blown genre throwdown». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 29 de março de 2024 
  31. Entertainment, Parkwood. «BEYONCÉ RELEASES COWBOY CARTER». www.prnewswire.com (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  32. Moran, Robert (29 de março de 2024). «Beyonce's epic Cowboy Carter is outlaw country in the truest sense» [O épico Cowboy Carter de Beyoncé é outlaw country no sentido mais verdadeiro do termo]. The Sidney Morning Herald (em inglês). Consultado em 30 de março de 2024 
  33. a b c Kreps, Daniel (28 de março de 2024). «Beyoncé's 'Cowboy Carter' Features a Beatles Cover, Miley Cyrus, and Post Malone». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  34. Yahr, Emily; Andrews-Dyer, Helena; O’Neill, Shane (29 de março de 2024). «Review | 10 takeaways from Beyoncé's 'Cowboy Carter'». Washington Post (em inglês). ISSN 0190-8286. Consultado em 29 de março de 2024 
  35. Horowitz, Steven J. (29 de março de 2024). «Beyoncé Initially Planned to Release 'Cowboy Carter' Before 'Renaissance,' but 'There Was Too Much Heaviness in the World'». Variety (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  36. Dailey, Hannah (12 de fevereiro de 2024). «Beyoncé Confirms New Music in Verizon Super Bowl 2024 Commercial: Watch». Billboard (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  37. «Beyoncé Is Bound to Break the Internet Again With Her Super Bowl Commercial». ELLE (em inglês). 12 de fevereiro de 2024. Consultado em 13 de fevereiro de 2024 
  38. «Renaissance Act II: Beyoncé announces new album in Super Bowl advert» (em inglês). 12 de fevereiro de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  39. Squires, Bethy (28 de março de 2024). «Meet Cowboy Carter». Vulture (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  40. «Beyoncé announces new album, shares two country songs». The FADER (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  41. «Beyoncé Drops New Songs "Texas Hold 'Em" & "16 Carriages" From 'Act II' Album». Stereogum (em inglês). 12 de fevereiro de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  42. Denis, Kyle (12 de fevereiro de 2024). «Beyoncé Drops 2 New Songs, Unveils 'Act II' Release Date: Here's When It Arrives». Billboard (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  43. «COWBOY CARTER LIMITED EDITION EXCLUSIVE COVER VINYL (BLUE)». SHOP BEYONCÉ (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  44. News, A. B. C. «Beyonce reveals 'Cowboy Carter' is the title of her upcoming album». ABC News (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  45. a b Nast, Condé (19 de março de 2024). «Beyoncé Reveals Cowboy Carter Artwork, Shares Statement on New Album». Pitchfork (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  46. «Beyoncé poses naked in nothing but a sash for her new album cover». Women's Health (em inglês). 21 de março de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  47. Ho, Karen K. (21 de março de 2024). «Promotions for Beyoncé's 'Cowboy Carter' Album Projected on Major New York Museums». ARTnews.com (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  48. «Beyoncé 'not authorised' to project Cowboy Carter message on Guggenheim». The Independent (em inglês). 22 de março de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  49. «Guggenheim Museum Denies Authorization of Beyoncé Projection on Building Facade». uk.news.yahoo.com (em inglês). 21 de março de 2024. Consultado em 29 de março de 2024 
  50. Horowitz, Steven J. (27 de março de 2024). «Beyoncé Reveals Tracklist for 'Cowboy Carter' Featuring Songs 'Jolene' and 'The Linda Martell Show'». Variety. Consultado em 29 de março de 2024 
  51. a b c Benzine, Vittoria (20 de março de 2024). «What Artistic Nods Are Behind Beyoncé's Striking New Album Cover?». Artnet News (em inglês). Consultado em 31 de março de 2024 
  52. a b Demopoulos, Alaina (19 de março de 2024). «Beyoncé's Act II album cover is 'a clapback to being told she doesn't belong in country music'». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 31 de março de 2024 
  53. a b «COWBOY CARTER by Beyoncé». Metacritic. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  54. a b «Beyoncé COWBOY CARTER». s.d. s.d. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  55. AllMusic Rating (29 de março de 2024). «Cowboy Carter Beyoncé». BBC. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  56. a b Robert Christgau (15 de maio de 2024). «Consumer Guide: May, 2024». Robert Christgau. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  57. a b Neil McCormick (29 de março de 2024). «Beyoncé, Cowboy Carter, review: the Texan superstar reinvents Jolene – and country music». The Daily Telegraph. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  58. Michael Cragg (6 de abril de 2024). «Beyoncé: Cowboy Carter review – takes country music by its plaid collar and sets it on fire». The Guardian. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  59. a b Helen Brown (29 de março de 2024). «Beyoncé review, Cowboy Carter: Her hands are on the reins of every country music trope». The Independent. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  60. Jenessa Williams (2 de abril de 2024). «Beyoncé – 'Cowboy Carter' review: country reinvention strikes gold». NME. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  61. Michael Cragg (6 de abril de 2024). «Beyoncé: Cowboy Carter review – takes country music by its plaid collar and sets it on fire». Slant Magazine. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  62. Julianne Escobedo Shepherd (1 de abril de 2024). «Cowboy Carter Beyoncé». Pitchfork. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  63. Brittany Spanos (30 de março de 2024). «On 'Cowboy Carter,' Beyoncé Isn't Going Country. She's Reinventing American Music in Her Own Image». Rolling Stone. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  64. Jonathan Keefe (1 de abril de 2024). «Beyoncé 'Cowboy Carter' Review: An Artist Reclaiming Her Time». Slant Magazine. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  65. Noor Nanji (29 de março de 2024). «Beyoncé: Singer praised for 'impressive' country album Cowboy Carter». BBC. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  66. Callie Ahlgrim (29 de março de 2024). «Critics say Beyoncé's new album 'Cowboy Carter' is a virtuosic riff on the country genre — but it could have used some editing». Business Insider. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  67. Chezelle Bingham (29 de março de 2024). «Beyoncé's Cowboy Carter album called "slick", "immaculate" by critics». Radio Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  68. Aditi Srivastava (30 de março de 2024). «Beyoncé Cowboy Carter smashes 7 biggest records in single day; Jolene reigns supreme». Hindustan Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  69. Spencer Kornhaber (29 de março de 2024). «Beyoncé Stands Her Ground The singer's confrontational spin on Dolly Parton's "Jolene" is the key to understanding Act II: Cowboy Carter, her new album». The Atlantic. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  70. Gemma Samways (29 de março de 2024). «Beyoncé - Cowboy Carter album review: Bey's country journey is an ambitious thrill ride». standard.co.uk. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  71. MARIA SHERMAN (29 de março de 2024). «Music Review: Beyoncé's epic 'Act ll: Cowboy Carter' defies categorization, redefines American style». Yahoo!. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  72. Tai Saint-Louis (31 de março de 2024). «Beyoncé's 'COWBOY CARTER' Is An American Requiem That Reclaims Southern Culture». HipHopDX. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  73. Chris Willman (29 de março de 2024). «Beyoncé's 'Cowboy Carter' Is a Sprawling, Endlessly Entertaining Tour de Force: Album Review». Variety. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  74. Shahzaib Hussain (3 de abril de 2024). «Beyoncé – COWBOY CARTER». Clash . Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  75. Ben Sisario (2 de abril de 2024). «'It's cool': why Beyoncé is kicking down the doors of country music». The New York Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  76. Edward Helmore (31 de março de 2024). «"Beyoncé's 'Cowboy Carter' Is Here, and It's Much More Than Country"». Theguardian.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  77. Robert Moran (28 de março de 2024). «"Beyonce's epic Cowboy Carter is outlaw country in the truest sense"». The Sydney Morning Herald. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  78. Financial Times (1 de abril de 2024). «Beyoncé rides into town with the revisionist Western epic Cowboy Carter — album review». Financial Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  79. Sidney Madden, Sheldon Pearce (29 de março de 2024). «10 takeaways from Beyoncé's new album, 'Cowboy Carter'». NPR. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  80. Ben Sisario (3 de abril de 2024). «"Beyoncé's 'Cowboy Carter' Is a Vivid Mission Statement. Let's Discuss"». The New York Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  81. John Amen (1 de abril de 2024). «ALBUM REVIEW: On 'Cowboy Carter,' Beyoncé Mines Tradition and Carves Out a Canon of Her Own». No Depression. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  82. «Beyoncé: Cowboy Carter review — a slick and starry western epic». No Depression. 29 de março de 2024. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  83. Alexis Petridis (28 de março de 2024). «Beyoncé: Cowboy Carter review – from hoedown to full-blown genre throwdown». Theguardian. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  84. a b Callie Ahlgrim (6 de dezembro de 2024). «The best albums of 2024». Business Insider. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  85. a b Alan Light (13 de dezembro de 2024). «The 10 Best Albums of 2024». Esquire. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  86. a b Jeff Nelson (4 de dezembro de 2024). «PEOPLE Picks the Top 10 Albums of 2024, from Beyoncé and Taylor Swift to Billie Eilish». People. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  87. a b Katie Atkinson, Katie Bain, Anna Chan, Hannah Dailey, Stephen Daw, Kyle Denis, Angel Diaz, Frank DiGiacomo, Ingrid Fajardo, Josh Glicksman, Griselda Flores, Quincy Green, Paul Grein, Rylee Johnston, Elias Leight, Jason Lipshutz, Joe Lynch, Meghan Mahar, Heran Mamo, Gail Mitchell, Taylor Mims, Melinda Newman, Jessica Nicholson, Eric Renner Brown, Kristin Robinson, Jessica Roiz, Dan Rys, Michael Saponara, Damien Scott, Andrew Unterberger (12 de dezembro de 2024). «Staff List: The 50 Best Albums of 2024». Billboard. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  88. Maura Johnston, Jason Lamphier, Allaire Nuss, Emlyn Travis (11 de dezembro de 2024). «The 10 best albums of 2024». Entertainment Weekly. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  89. a b PopMatters Staff (28 de dezembro de 2024). «The 80 Best Albums of 2024». PopMatters. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  90. a b Neil McCormick (13 de dezembro de 2024). «The 10 best albums of 2024, ranked». The Telegraph. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  91. a b Rolling Stone (2 de dezembro de 2024). «The 100 Best Albums of 2024». Rolling Stone. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  92. Jen Lennon, Drew Gillis, Emma Keates, Stephen Thomas Erlewine, Ryan Reed, and Ron Hart. Clockwise from bottom left: Charli xcx, Brat (Atlantic Records); Waxahatchee, Tigers Blood (Anti-); Kendrick Lamar, GNX (Interscope); The Cure, Songs Of A Lost World (Capitol Records); Cindy Lee, Diamond Jubilee (Realistik Studios). (218 de dezembro de 2024). «The 25 best albums of 2024». The A.V. Club. Consultado em 3 de fevereiro de 2025  Verifique data em: |data= (ajuda)
  93. Dimas Sanfiorenzo, Eric Skelton, Jordan Rose, Jaelani Turner-Williams, Jon Barlas, Miki Hellerbach, Kiana Fitzgerald, William E. Ketchum III, Peter A. Berry, Will Schube (9 de dezembro de 2024). «The 50 Best Albums of 2024». Complex Networks. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  94. a b Consequence Staff (2 de dezembro de 2024). «50 Best Albums of 2024». Consequence. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  95. Dan Condon (10 de dezembro de 2024). «The 50 best albums of 2024». Double J. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  96. Annie Zaleski (16 de dezembro de 2024). «The 50 best albums of 2024: No 5 – Beyoncé: Cowboy Carter». Theguardian. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  97. Amanda Petrusich (2 de dezembro de 2024). «The Best Albums of 2024». The New Yorker. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  98. Alex Flood, Alex Rigotti, Andrew Trendell, Ben Jolley, Crystal Bell, Damian Jones, Fred Garratt-Stanley, Gladys Yeo, Hannah Mylrea, Jenessa Williams, Jordan Bassett, Karen Gwee, Kristen S. He, Kyann-Sian Williams, Laura Molloy, Liberty Dunworth, Nick Levine, Rhian Daly, Rishi Shah, Surej Singh, Tom Morgan and Ziwei Puah (6 de dezembro de 2024). «The 50 best albums of 2024». NME. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  99. Carena Liptak (4 de dezembro de 2024). «"The 10 Best Country Albums of 2024"». Taste of Country. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  100. s.d. (18 de dezembro de 2024). «Albums Of The Year 2024». Clash. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  101. s.d. (9 de dezembro de 2024). «The 20 best albums of 2024». The Independent. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  102. Mark Beaumont, Helen Brown (30 de novembro de 2024). «The best albums of 2024, ranked». Dazed. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  103. Mikael Wood (11 de dezembro de 2024). «The 20 best albums of 2024». Los Angeles Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  104. Justin Sayles (11 de dezembro de 2024). «The Ringer's 30 Best Albums of 2024». The Ringer. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  105. Slant Staff (12 de dezembro de 2024). «The 50 Best Albums of 2024». Slant Magazine. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  106. Chiara Wilkinson (16 de dezembro de 2024). «The best albums of 2024». Time Out. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  107. Will Hodgkinson, Jonathan Dean, Blanca Schofield (8 de dezembro de 2024). «The 25 best albums of 2024 — the critics' choice, ranked». The Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  108. Evan Sawdey (14 de dezembro de 2024). «The 50 best albums of 2024». Yardbarker. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  109. Will Hodgkinson, Jonathan Dean, Blanca Schofield (6 de dezembro de 2024). «Year In Review AllMusic Best of 2024». AllMusic. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  110. MARIA SHERMAN (5 de dezembro de 2024). «AP's top albums of 2024: Beyoncé, Charli XCX, Kendrick Lamar, Billie Eilish, Mk.gee and more». Associated Press. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  111. Samantha Olson (3 de dezembro de 2024). «The Best Albums of 2024, According to Cosmo Editors With *Taste*». Cosmopolitan. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  112. Njera Perkins, Erin E. Evans, Taryn Finley, Jillian Capewell, Alexandra Niforos (11 de dezembro de 2024). «The Best Albums Of 2024». HuffPost. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  113. s.d. (4 de dezembro de 2024). «"50 Best Albums of 2024"». NPR. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  114. Gibbs, Audrey; Dowling, Marcus K.; Hurt, Melonee; West, Bryan; McClay, Caché (29 de novembro de 2024). «"The Tennessean's Picks for Top Nashville Albums of 2024: Jack White, Post Malone, More». The Tennessean. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  115. UPROXX Music and Philip Cosores (3 de dezembro de 2024). «The Best Albums Of 2024». Uproxx. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  116. Vogue (20 de dezembro de 2024). «The 36 Best Albums of 2024». Vogue. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  117. Dan DeLuca (15 de dezembro de 2024). «"Best pop music albums of 2024, according to our pop music critic"». The Philadelphia Inquirer. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  118. Spencer Kornhaber (17 de dezembro de 2024). «The 10 Best Albums of 2024». The Atlantic. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  119. DeRogatis, Jim; Kot, Greg (6 de dezembro de 2024). «The Best Albums of 2024». Sound Opinions. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  120. a b Chris Willman, Jem Aswad, Thania Garcia, Steven J. Horowitz (13 de dezembro de 2024). «The Best Albums of 2024». variety. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  121. Pareles, Jon; Caramanica, Jon; Zoladz, Lindsay (4 de dezembro de 2024). «"The Best Albums of 2024"». The New York Times. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  122. a b Mesfin Fekadu (4 de dezembro de 2024). «The 10 Best Albums of 2024». The Hollywood Reporter. Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  123. Grein, Paul (14 de agosto de 2024). «Zach Bryan, Beyoncé & More Lead 2024 People's Choice Country Awards Nominations: Full List». Billboard (em inglês). Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  124. Grein, Paul (11 de agosto de 2024). «DMA 2024: Her er de nominerede i kategorien Årets Nye Danske Navn». gaffa (em inglês). Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  125. Grein, Paul (25 de novembro de 2024). «Zach Bryan, Taylor Swift, Morgan Wallen & Sabrina Carpenter Are Top 2024 Billboard Music Awards Finalists: Full List». Billboard (em inglês). Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  126. Grein, Paul (1 de julho de 2024). «GloRilla, Kendrick Lamar, Doechii & More Score 2025 NAACP Image Awards Nominations». Billboard (em inglês). Consultado em 3 de fevereiro de 2025 
  127. «Grammy Nominations 2025: See the Complete List». billboard (em inglês). 8 de novembro de 2024. ISSN 0362-4331. Consultado em 2 de maio de 2023 
  128. a b c d «Beyoncé: Cowboy Carter review track by track – Sprawling and playful with plenty of flourish». The Irish Times (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024 
  129. a b c d e f g Horowitz, Steven J. (29 de março de 2024). «Beyoncé's 'Cowboy Carter': A Deep Dive Into the Featured Artists and Samples — From Shaboozey to 'These Boots Are Made for Walkin" and More». Variety (em inglês). Consultado em 29 de março de 2024