Trajano (cruzador)
O cruzador Trajano ou Cruzador e corveta mista Trajano (por um breve período também chamado de Toneleiros) foi um navio de guerra do tipo cruzador pertencente a Armada Imperial Brasileira de 1873 a 1889 e depois a Marinha do Brasil de 1889 a 1906.
Trajano | |
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Cruzador e corveta mista Trajano na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro. | |
Operador | Armada Imperial Brasileira Marinha do Brasil |
Fabricante | Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro |
Homônimo | Trajano Augusto de Carvalho, engenheiro naval |
Batimento de quilha | 27 de maio de 1872 |
Lançamento | 12 de julho de 1873 |
Comissionamento | 1873 |
Descomissionamento | 11 de abril de 1906 |
Comandante(s) | Antônio Luís Teixeira Emilio Carvalhais Gomes |
Estado | Descomissionado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Cruzador, Corveta |
Deslocamento | 1 414 t (3 120 000 lb) |
Comprimento | 64,33 m (211 ft) |
Boca | 9,15 m (30,0 ft) |
Pontal | 5,95 m (19,5 ft) |
Calado | 4,58 m (15,0 ft) |
Propulsão | mista; a vela armada em Galera e a vapor com motor à vapor John Penn & Son 2,500 hp (1,86 kW) |
Velocidade | 12 nós (22,22 km/h) |
Armamento | 3x canhões Whitworth de calibre 70 e outros de menor calibre. |
Histórico
editarO cruzador foi construído no estaleiro do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro entre 1872 e 1873. Teve seu batimento de quilha no dia 27 de maio de 1872 e foi incorporado a Armada no ano seguinte. Seu nome Trajano é uma homenagem ao engenheiro naval Trajano Augusto de Carvalho sendo ele mesmo o projetor do navio.[1]
Entre as primeiras missões do cruzador Trajano foi seguir em companhia do navio que levava a família imperial aos Estados Unidos, acompanhado-os até o Pará, em abril de 1876. No ano de 1884 foi incorporado a Esquadra de Evoluções, grupo dos melhores navios da Armada Imperial que tinha como objetivo estudar e desenvolver novas táticas de combate e comunicação naval.[1]
Revolta da Armada
editarEntre os anos de 1891 e 1894 estoura a Revolta da Armada promovido por unidades da Marinha Imperial Brasileira contra os governos da recém-imposta república brasileira após o Golpe de 1889, que havia sido consolidada através da Primeira Ditadura Militar do Brasil. O cruzador Trajano toma parte da revolta em 1893 bombardeando algumas posições no Rio de Janeiro. Neste período é renomeado temporariamente para Toneleiros.[1]
Em 1906 termina a carreira do Trajano tendo sido sua baixa registrada pelo Aviso n.º 499 de 11 de abril.[1]
Referências
- ↑ a b c d «NGB - Corveta/Cruzador/Navio Escola Trajano». www.naval.com.br. Consultado em 24 de outubro de 2018
Bibliografia
editar- Mendonça, Mário F. (1959). Repositório de nomes dos navios da esquadra brasileira. Rio de Janeiro: Ministério da Marinha. OCLC 17073937