Cv Solimões (V-24)
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2019) |
A Cv Solimões (V-24) foi uma corveta da Classe Imperial Marinheiro, atualmente navio-museu, da Marinha do Brasil.
Corveta Solimões | |
---|---|
Brasil | |
Operador | Marinha do Brasil |
Fabricante | N.V. Werf Gust V/fa A.F. Smulders, Países Baixos |
Batimento de quilha | 18 de janeiro de 1954 |
Lançamento | 24 de novembro de 1954 |
Comissionamento | 3 de agosto de 1955 |
Descomissionamento | 2003 |
Indicativo visual | V-23 |
Destino | Transformado em navio-museu em Belém do Pará [1][2] |
Características gerais | |
Tipo de navio | Corveta |
Classe | Imperial Marinheiro |
Deslocamento | 911t (Padrão) 960t (Plena Carga) |
Comprimento | 55.72 m |
Boca | 9.55 m |
Calado | 3.6 m |
Propulsão | 2 motores diesel Sulzer 6TD36, 6 cilindros |
- | 2 160 cv (1 590 kW) |
Velocidade | 14 nós (constante) 16 nós (máxima) |
Autonomia | 15.000 milhas nauticas |
Armamento | 1x canhão Mk.25 de 76,2mm 4x autocanhões Oelikon Mk.10, de 20mm |
Sensores | 1x radar de superfície e navegação |
Tripulação | 64 homens (6 oficiais e 58 praças) |
Notas | |
Fonte: [3] |
História
editarA Corveta Solimões foi construída pelo estaleiro N.V. Werf Gust V/fa A.F. Smulders, de Rotterdam, nos Países Baixos. O batimento de sua quilha ocorreu em 18 de janeiro de 1954, tendo sido lançada ao mar em novembro do mesmo ano. Foi entregue à Marinha Brasileira em 3 de Agosto de 1955.
De 1955 a 1959, esteve subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval, desempenhando missões de varredura, minagem, patrulha costeira e prestação de serviços de socorro marítimo.
Em dezembro de 1959, passou a ser subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval, com sede em Belém do Pará, e, desde 23 de Abril de 1974, passou a integrar o Comando do Grupamento Naval do Norte. Nestas fases, desempenhou uma grande diversidade de comissões, como o desencalhe e reboque de navios, patrulha (inclusive de fronteiras), socorro marítimo (busca e salvamento), transporte de tropas, e em ações de assistência cívico-social junto às populações ribeirinhas da Amazônia, transportando suprimentos e provendo assistência médica e odontológica.
Em 2004, graças a um convênio entre a Secretaria Executiva de Cultura e a Marinha do Brasil, iniciou-se o processo de requalificação da antiga Corveta em um navio-museu, com projeto que teve como base a concepção original do navio. Dessa forma, foram feitas alterações estruturais e substituídos alguns equipamentos e acessórios, com o objetivo de devolver as características originais do navio e de viabilizar o circuito expositivo.
Primeiro navio-museu da região Norte, a partir de 19 de Março de 2008 a embarcação, totalmente reformada, voltou a ficar ancorada no píer da Casa das Onze Janelas, aberta à visitação pública nos mesmos horários de funcionamento do Complexo Feliz Lusitânia, em Belém do Pará.
Características
editar- Classe: Imperial Marinheiro
- Dimensões: 55,72 metros de comprimento, 9,55 metros de boca e 3,8 metros de calado normal médio.
- Tripulação: 61 homens, sendo 6 oficiais e 55 praças. Atualmente conta com uma tripulação de 19 homens.
Curiosidades
editarEntre as curiosidades que exibe, encontram-se quatro bonecos de silicone, fabricados nos Estados Unidos da América, dispostos em seu interior, representando os principais membros da tripulação: o comandante, o timoneiro, o cozinheiro e o mecânico.
-
Comandante.
-
Timoneiro.
-
Cozinheiro.
-
Mecanico.
Ver também
editarReferências
- ↑ Portal ORM. «Belém ganha o projeto 'Conheça os Museus da Secult'». Consultado em 16 de julho de 2010
- ↑ Onde e quando. «Exposição regular - Corveta Museu Solimões (CORVETA)». Consultado em 16 de julho de 2010
- ↑ «NGB - Corveta Solimões - V 24». www.naval.com.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2024