Cyll Farney
Cyll Farney, nome artístico de Cilênio Dutra e Silva (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1925 — Rio de Janeiro, 14 de março de 2003) foi um ator brasileiro. Cyll Farney era irmão do músico Dick Farney, morto em 1987.
Cyll Farney | |
---|---|
Cyll Farney | |
Nome completo | Cilênio Dutra e Silva |
Nascimento | 14 de setembro de 1925 Rio de Janeiro, DF |
Nacionalidade | brasileiro |
Morte | 14 de março de 2003 (77 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Atividade | 1949 - 2003 |
Biografia
editarEstreou em A Escrava Isaura em 1949 e destacou-se nas chanchadas da Atlântida nos anos 1940 e 1950 e e em filmes como Chico Viola Não Morreu.
Farney trabalhou durante pouco tempo na TV e chegou a fazer algumas telenovelas. Nos últimos anos, dedicava-se a sua própria produtora de filmes. Sua última aparição na televisão foi na minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo.
Tinha estudado Farmácia nos Estados Unidos e tocava bateria na banda do irmão. E foi dele que Cyll Farney tirou seu nome artístico. Meu pai inventava estas coisas. Farney veio de Farnésio, o nome do Dick. Por causa dele, adotei também, disse ele numa entrevista em 1999.
Depois de deixar a carreira de ator em 1978 continuou ligado às câmeras, trabalhando como produtor em 14 filmes. Cyll continuou na ativa administrando a sua produtora Tycoon (que teve seus estúdios alugados muitas vezes para a Globo antes da inauguração dos Estúdios Globo, em 1995),[1] e uma série de documentários biográficos enfocando nomes como Francisco Alves, Orlando Silva e outros grandes da música brasileira, resgatando a memória de artistas de sua geração.
Cyll Farney faleceu no Rio de Janeiro em 2003, aos 77 anos, e foi sepultado no Cemitério do Caju.
Filmografia
editarCinema
editarAno | Título | Personagem |
---|---|---|
1949 | A Escrava Isaura | Álvaro |
1950 | Um Beijo Roubado - Noites de Copacabana | Namorado de Marlene |
1951 | Pecado de Nina | Roberto |
Aí Vem o Barão | Luís | |
Tocaia | Carlos[2] | |
1952 | Amei um Bicheiro | Carlos |
Areias Ardentes | Antônio Carlos | |
Barnabé, Tu És Meu | Mário | |
Carnaval Atlântida | Augusto | |
Três Vagabundos | Mário | |
1954 | Paixão nas Selvas | Homem com Conchita |
1955 | Chico Viola Não Morreu | Francisco Alves |
Nem Sansão nem Dalila | Hélio | |
Guerra ao Samba | Silêncio | |
1956 | Colégio de Brotos | Guilherme |
Vamos com Calma | Luiz Carlos | |
1957 | De Vento em Popa | Sérgio |
Garotas e Samba | Delegado | |
Papai Fanfarrão | Fernando [3] | |
1958 | É a Maior! | Fernando |
E O Espetáculo Continua | Luís | |
1959 | O Homem do Sputnik | Nelson / Jacinto Pouchard |
1960 | Os Dois Ladrões | Mão Leve |
1961 | Quanto Mais Samba Melhor | Hélio |
Entre Mulheres e Espiões | Ele mesmo | |
1962 | Copacabana Palace | Homem no carnaval |
As Sete Evas | César/Mauro | |
1963 | Manaus, Glória de uma Época | Mário |
1967 | A Espiã Que Entrou em Fria | — |
1968 | Juventude e Ternura | Gomes |
Rio dos Diamantes | — | |
1969 | O Rei da Pilantragem | Pessoa na rua |
O Impossível Acontece | — | |
Incrível, Fantástico, Extraordinário | — | |
1972 | A Infidelidade ao Alcance de Todos | Ricardo |
Janaína - A Virgem Proibida | Tony Morely | |
1973 | Um Virgem na Praça | — |
1974 | Assim era a Atlântida | Ele mesmo |
1976 | O Pai do Povo | Embaixador |
Tem Folga na Direção | Cláudio | |
1977 | Este Rio Muito Louco | — |
Televisão
editarAno | Título | Personagem | Notas |
---|---|---|---|
1956-58 | O Jovem Dr. Ricardo | Dr. Ricardo | |
1964 | Melodia Fatal | Alexandre | |
1972 | Na Idade do Lobo | — | [4] |
1973 | Caso Especial | Rodolfo | Episódio: "O Desquite" [5] |
Referências
- ↑ «Cyll Farney, o galã da Atlântida que arrastava multidões ao cinema no Brasil». O Globo. Consultado em 5 de janeiro de 2021
- ↑ «Elenco de Tocaia». memoria.bn.gov.br. Consultado em 29 de novembro de 2024
- ↑ Cinemateca Brasileira, Papai Fanfarrão [em linha]
- ↑ «Na Idade do Lobo». teledramaturgia.com. Consultado em 1 de setembro de 2021
- ↑ «Caso Especial: O Desquite». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 20 de dezembro de 2024