Dany Roland
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Setembro de 2020) |
Daniel David Roland (Buenos Aires, 9 de fevereiro de 1962), mais conhecido como Dany Roland, é um músico, ator, diretor de cinema, designer de som e produtor de Trilhas sonoras e discos nascido na Argentina, famoso por ser o baterista da popular banda de new wave Metrô nos anos 80 e por suas colaborações com Bia Lessa.
Dany Roland | |
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Informações gerais | |
Nome completo | Daniel David Roland |
Nascimento | 9 de fevereiro de 1962 (62 anos) |
Local de nascimento | Buenos Aires Argentina |
Gênero(s) | Jazz, New wave, synthpop, rock alternativo |
Ocupação | Músico, ator, diretor de cinema, designer de som, Produtor musical Compositor de Trilhas sonoras |
Instrumento(s) | Bateria, Guitarra Sintetizador, Piano |
Período em atividade | 1978–atualmente |
Gravadora(s) | Epic Records, Adrenaline Records, Dubas |
Afiliação(ões) | Metrô, Okotô, The Passengers, Os Ritmistas |
Biografia
editarRoland nasceu em Buenos Aires, Argentina em 1962, filho de sefarditas (judeus espanhóis e portugueses) que emigraram para a Argentina de Alexandria, Egito na década de 1950. Em 1963 sua família se mudou para São Paulo, Brasil, onde estudou música com Zé Eduardo Nazario ( Grupo um, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti ) e jornalismo na PUC-SP.
Em 1978 fundou, junto a seus colegas do Lycée Pasteur de São Paulo Virginie Boutaud, Alec Haiat, Yann Laouenan, Xavier Leblanc e Marcel Zimberg, a banda de rock progressivo/experimental A Gota Suspensa, que lançou um álbum de mesmo nome em 1983; no ano seguinte, a banda mudou de nome para Metrô, adquirindo maior fama. Roland deixou o Metrô em 1987, alguns meses depois do lançamento de seu segundo álbum, A Mão de Mao, para buscar novos projetos; no ano seguinte, o Metrô chegaria ao fim. Ao lado de seu ex-colega do Metrô Xavier Leblanc, Roland tocou por um curto tempo com a banda de rock experimental Okotô, e após se mudar para Bruxelas, Bélgica no início da década de 1990 com Yann Laouenan, fundou a banda de rock alternativo "The Passengers" junto a Diako Diakoff, Denis Moulin e Jack Roskam; lançaram um álbum de considerável sucesso em 1992 pela Adrenaline Records.[1]
Nos anos 80 foi garoto propaganda da grife " Ustop " com o nome " Fernandinho "nos anúncios , aos quais fez muito sucesso paralelo ao da banda Metrô .
Em 1993 Roland retornou ao Brasil, se estabelecendo no Rio de Janeiro, onde voltou a colaborar ( haviam trabalhado em 1989 em Orlando ) com a diretora teatral Bia Lessa, sua futura esposa; ele atuou e compôs a trilha sonora de muitas de suas peças, mais notavelmente de suas adaptações de Orlando de Virginia Woolf, As Três Irmãs de Anton Chekhov, O Homem sem Qualidades de Robert Musil e Viagem ao Centro da Terra de Júlio Verne. Em 1997 codirigiu, junto a Lessa, seu primeiro filme de longa-metragem independente, o bem-sucedido Crede-Mi, que foi baseado no romance de 1951 Der Erwählte (O Eleito), de Thomas Mann[2] e exibido no Festival de Berlim.
Em 2002 o Metrô se reuniu, e Roland retornou como seu produtor. O álbum de retorno da banda, Déjà Vu, foi produzido por Roland em parceria com Yann Lao. A banda retornou à ativa mais uma vez em 2015 para shows e gravações inéditas. Entra as inéditas estão " Dando voltas no mundo " e " A vida é bela lalalia" .
Em 2007 Roland fundou o projeto musical Os Ritmistas junto a Stéphane San Juan, Domenico Lancellotti e Zero Telles; lançaram seu primeiro álbum pela gravadora Dubas no mesmo ano.[3][4] Em 2017 lançaram seu segundo disco, Aqui.
Em 2010 fez sua primeira aparição de destaque num filme de longa-metragem, interpretando Thomas em Riscado, de Gustavo Pizzi; anteriormente ele fizera uma curta aparição como si mesmo, ao lado de Regina Casé, no filme de 1985 Areias Escaldantes, de Francisco de Paula.
Em 2016 Bia Lessa e Roland codirigiram seu segundo filme, Então Morri, que estreou oficialmente no Festival do Rio[5] ganhando o prêmio de "Melhor Filme".
Em 2017 produziu a trilha sonora (com música original de Egberto Gismonti) de "Grande sertão: veredas" direção de Bia Lessa.
Em 2017 atuou e fez a direção musical de "Josephine Baker - a vênus negra " de Walter Daguerre.
Em 2018 compôs e produziu (com Pedro Sà) a trilha sonora original de "Benzinho" de Gustavo Pizzi - prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Gramado 2018
Antes de adquirir maior proeminência como músico e produtor, Roland ficou conhecido por interpretar o personagem "Fernandinho" numa série de comerciais feitos pela grife US Top, que foi exibida entre 1984 e 1988.
Roland tem duas filhas com Bia Lessa: Maria e Clara.
Discografia
editarCom o Metrô
editar- 1983: A Gota Suspensa
- 1985: Olhar
- 1987: A Mão de Mao
- 2002: Déjà Vu
- 2016 Olhar (edição comemorativa 30 anos) álbum duplo
- 2016 Metro ao vivo no estudio Showlivre
- 2016 Dando voltas no mundo ( single )
- 2017 A vida é bela lalaia ( single )
Com The Passengers
editar- 1992: The Passengers
Com Os Ritmistas
editar- 2007: Os Ritmistas
- 2017: Aqui
Como Produtor
Leo Tomassini : Arpoador (2003)
Ivor Lancellotti : Por vir ( Dubas / 2016 )
Chelpa Ferro 3 ( 2015 )
Camila Costa : Mangas e bananas para meu amor 2016
Os Ritmistas (2007)
Os Ritmistas : Aqui ( 2017)
Filmografia
editarComo diretor
editarComo ator
editar- 1985: Areias Escaldantes — ele mesmo
- 2010: Riscado — Thomas
Referências
editar- ↑ The Passengers
- ↑ Canton, Kátia (6 de janeiro de 1997). «Crede-Mi lança Bia Lessa como cineasta». Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ Os Ritmistas no SoundCloud
- ↑ Os Ritmistas - Dubas
- ↑ Festival do Rio: Então Morri
Ligações externas
editar- Dany Roland. no IMDb.
- Bienal Mercosul
- Fotos Dany Roland
- Moda pra ler entrevista: Dany Roland
- Crede-mi - Bia Lessa & Dany Roland
- Barbara Heliodora: Débora Duarte brilha em 'Adorável desgraçada'
- «today.htm»
- Scirus - Dany Roland e Bia Lessa
- http://www.rtp.pt/programas/index.php?article=522&visual=4 Em falta ou vazio
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