Dariel Alarcón
Dariel Alarcón Ramírez, mais conhecido como Benigno (Manzanillo, 1939 — Paris, 24 de março de 2016), foi um guerrilheiro cubano.[1]
Dariel Alarcón | |
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Nascimento | 1939 Manzanillo |
Morte | 24 de março de 2016 (76–77 anos) Paris |
Cidadania | Cuba |
Ocupação | militar, revolucionário |
Causa da morte | câncer |
Benigno entrou no grupo do comandante Camilo Cienfuegos aos 17 anos, depois que os soldados do ditador Fulgencio Batista incendiaram sua propriedade em Sierra Maestra e mataram sua mulher, Noemi, de 15 anos, que estava grávida de oito meses.[2]
Ele foi companheiro de Ernesto Che Guevara durante a campanha revolucionária na Bolívia. Foi um dos três cubanos sobreviventes da emboscada promovida pelo exército boliviano contra uma dezena de guerrilheiros, em 9 de outubro de 1967, nos Andes.[3]
Entre outubro de 1967 e fevereiro de 1968, Benigno cruzou a pé os Andes, perseguido por 2 mil quilômetros pelas forças armadas bolivianas. Chegou até o Chile, onde Salvador Allende, então senador do Chile, os recebeu e organizou sua saída do país. Viajou para Havana, onde foi recebido com pompa, em 6 de março de 1968.[3]
Em 1996 exilou-se na França, país onde morreu em 24 de março de 2016, de câncer generalizado, num hospital de Paris.[3][1]
Benigno tornou-se um duro crítico de Fidel Castro, acusando o líder cubano de ter abandonado Che Guevara à própria sorte no exterior.[3] Acreditava que a morte de Guevara fez parte de um complô entre Fidel e a União Soviética, que julgava Guevara um risco para os seus projetos imperialistas.[2]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b «Murió cubano Dariel Alarcón, uno de los últimos compañeros del 'Che' en Bolivia». El Nuevo Harald (em espanhol). Consultado em 24 de março de 2016
- ↑ a b «Ex-guerrilheiro acusa Fidel de trair Che a mando de Moscou». G1. Consultado em 24 de março de 2016
- ↑ a b c d «Morre o ex-guerrilheiro "Benigno", companheiro de Che Guevara na Bolívia». Uol. Consultado em 24 de março de 2016