Dedilhação

uso dos dedos para estimular sexualmente as zonas erógenas durante relações sexuais

Siririca (português brasileiro) ou dedilhação (português europeu),[1][2] da língua inglesa fingering, é o uso de dedos ou mãos para estimular sexualmente a vulva, o clitóris, a vagina ou o ânus. Pode ser feita para excitação sexual ou preliminares, masturbação mútua ou constituir a relação sexual inteira. É análoga a uma masturbação masculina (a estimulação manual do pénis), e pode ser usada como atividade sexual penetrativa ou não penetrativa.

Siririca genital na cama

Siririca vaginal é legalmente e medicamente chamada de penetração digital ou penetração digital da vagina, e pode envolver um ou mais dedos.

Etimologia

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O termo "siririca" tem origem na língua tupi antiga por meio da palavra syryryk, que significa "esfregar-se".[3]

Siririca genital

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Fora da vagina

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A massagem da vulva, e em particular do clitóris, é a maneira mais comum para uma mulher atingir um orgasmo.[4] A glande ou o eixo do clitóris podem ser massageados, geralmente através da pele do capuz do clitóris, usando movimentos ascendentes e descendentes, de lado a lado ou circulares.[5] O restante dos genitais também são estimulados pela siririca.[5][6][7]

Dentro da vagina

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Estimulação dentro da vagina

Siririca dentro da vagina é muitas vezes realizada em um esforço para estimular o ponto G. O ponto G está localizado a cerca de 5 cm da parede anterior da vagina, para frente em direção ao umbigo. É descrito como sendo reconhecido por suas cristas e textura ligeiramente mais áspera em comparação com as paredes da cavidade vaginal em torno dele. A estimulação deste ponto e da glândula de Skene é comumente citada como um método que pode levar à ejaculação feminina.[8] Paralelos são feitos com a estimulação da próstata pelo ânus.[9][10]

 
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Referências

  1. «siririca». Dicionário Priberam. Consultado em 20 de fevereiro de 2021 
  2. Infopédia. «siririca | Definição ou significado de siririca no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 20 de fevereiro de 2021 
  3. NAVARRO, Eduardo de Almeida (2013). Dicionário de Tupi Antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo: Global. p. 452. 624 páginas. ISBN 9788526019331 
  4. Kammerer-Doak, Dorothy; Rogers, Rebecca G. (junho de 2008). «Female Sexual Function and Dysfunction». Obstetrics and Gynecology Clinics of North America. 35 (2): 169–183. PMID 18486835. doi:10.1016/j.ogc.2008.03.006. Most women report the inability to achieve orgasm with vaginal intercourse and require direct clitoral stimulation ... About 20% have coital climaxes... 
  5. a b Carroll, Janell L. (2009). Sexuality Now: Embracing Diversity. [S.l.]: Cengage Learning. pp. 118, 252, and 264. ISBN 978-0-495-60274-3. Consultado em 23 de junho de 2012 
  6. O'Connell HE, Sanjeevan KV, Hutson JM (outubro de 2005). «Anatomy of the clitoris». The Journal of Urology. 174 (4 Pt 1): 1189–1195. PMID 16145367. doi:10.1097/01.ju.0000173639.38898.cd. Resumo divulgativoBBC News (11 junho 2006) 
  7. Cornforth, Tracee (17 de julho de 2009). «The Clitoral Truth». About.com. Consultado em 21 de abril de 2010 
  8. Rabinerson D, Horowitz E (fevereiro de 2007). «[G-spot and female ejaculation: fiction or reality?]». Harefuah (em hebraico). 146 (2): 145–7, 163. PMID 17352286 
  9. Zaviacic M, Jakubovská V, Belosovic M, Breza J (2000). «Ultrastructure of the normal adult human female prostate gland (Skene's gland)». Anat Embryol (Berl). 201 (1): 51–61. PMID 10603093 
  10. Wimpissinger, F.; Stifter, K.; Grin, W.; Stackl, W. (2007). «The Female Prostate Revisited: Perineal Ultrasound and Biochemical Studies of Female Ejaculate». The Journal of Sexual Medicine. 4 (5): 1388–93. PMID 17634056. doi:10.1111/j.1743-6109.2007.00542.x