Diana e Acteon
O mito de Diana e Acteon pode ser encontrado na obra Metamorfoses, de Ovídio. O conto narra o destino infeliz de um jovem caçador chamado Acteon, que era neto de Cadmo, e seu encontro com Ártemis, chamada pelos romanos de Diana, deusa da caça e conhecida pela sua castidade.
Mito
editarNo episódio, a deusa está nua e desfruta de um banho, durante a primavera, com a ajuda de sua escolta de ninfas, quando o homem mortal inconscientemente se depara com a cena. As ninfas gritam de surpresa e tentam cobrir Diana, que espirra água em Acteon, em um ataque de fúria envergonhada.
Ele é transformado em um cervo com couro manchado, chifres longos e perde a sua capacidade de falar. Em seguida, foge com medo. Pouco tempo depois, no entanto, seu cães o encontram e o matam, deixando de reconhecer seu próprio mestre.[1]
Arte
editarA história se tornou muito popular durante o Renascimento. A cena mais representada foi a de Acteon surpreendendo Diana. Porém, a sua transformação e morte também foram retratadas diversas vezes.
Ticiano pintou as duas cenas em duas das suas maiores poesias para Filipe II de Espanha, em Diana e Acteon e A morte de Acteão. Esta segunda poesia mostra a transformação ainda em andamento: como muitas representações, a cabeça é transformada, mas a maior parte do corpo permanece humana. Menos frequentemente, o Acteon é totalmente transformado quando capturado pelos seus cães. A história era popular na maiolica renascentista italiana.
Em Redoubt, filme de Matthew Barney, de 2019, ambientado nas Montanhas Sawtooth, o mito é contado pelo cineasta por vias próprias.[2]
Referências
- ↑ Ovid. Metamorphoses, translated by A.D. Melville (New York: Oxford University Press, 1986, 2003).
- ↑ Farago, Jason (21 de março de 2019). «A Lighter Matthew Barney Goes Back to School, and Back Home». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331
Ver também
editar- pinturas desta cena, como a de Thomas Gainsborough, agora estão na Royal Collection