Dinheiro queimado
Dinheiro queimado é uma expressão metafórica que designa o ato intencional de destruir dinheiro. Em um exemplo hipotético, uma cédula de dinheiro pode ser destruída literalmente pondo fogo sobre ela. O dinheiro queimado decrementa a riqueza do proprietário sem diretamente enriquecer qualquer outra parte em particular. Entretanto, no momento em que se reduz o suprimento de papel-moeda em circulação, incrementa-se a valorização do papel-moeda remanescente, incrementando (na proporção aproximada da mesma quantidade do dinheiro queimado) a riqueza coletiva de qualquer um que retém o dinheiro.
Dinheiro pode ser usualmente queimado para comunicar uma mensagem, seja para expressar um efeito artístico, como uma forma de protesto, ou como um sinal. Em alguns jogos, o jogador pode algumas vezes se beneficiar da habilidade de queimar dinheiro (a batalha dos sexos). Queimar dinheiro é ilegal em alguns países.
Efeito macroeconômico
editarDo ponto de vista da macroeconomia, queimar dinheiro é equivalente a remover o dinheiro de circulação, e mantê-lo indisponível para sempre; a particularidade está no fato que ninguém mais poderá usar o dinheiro novamente. Queimar papel-moeda diminui o suprimento de dinheiro e, por isso, é um caso especial da política monetária contracionista, que pode ser implementado por qualquer um. Numa situação normal, o Banco Central pode retirar dinheiro de circulação, por exemplo, através da venda de títulos públicos ou de moeda estrangeira. A diferença de queimar dinheiro, é que o Banco Central não precisa gastar nada de valor pelo dinheiro queimado. Queimar dinheiro equivale, figurativamente neste contexto, oferecer o dinheiro de volta ao Banco Central (ou outra autoridade autorizada na emissão de dinheiro). Se a economia encontra-se em um cenário de perfeito equilíbrio, sem défice de emprego, reduzir o suprimento de moeda em circulação causa deflação (ou reduz a taxa de inflação), aumentando o valor real da moeda corrente remanescente em circulação.
Assumindo que o dinheiro queimado é um papel-moeda com valor intrínseco não significativo e que não há destruição de bens reais, a riqueza total do mundo não é afetada. Em vez disso, todo o dinheiro que sobra tem seu valor sutilmente acrescido; a riqueza particular de todo mundo aumenta na proporção da quantidade de dinheiro previamente retido.[1] O economista Steven Landsburg propõe no seu livro "The Armchair Economist" que queimar uma fortuna qualquer (em papel-moeda) é uma forma filantrópica mais igualitária do que confiá-lo para o Tesouro dos Estados Unidos.[1] Em 1920, Thomas Nixon Carver escreveu que o dinheiro jogado ao mar é menos ruim para a sociedade do que gastá-lo à toa, pois esse último dá trabalho para fazê-lo.[2]
Opostos
editarOs bancos centrais periodicamente recolhem e destroem moedas e notas desgastadas e as substituem por outras novas. Isso não afeta a oferta de dinheiro e é feito para manter uma quantidade saudável de moeda corrente utilizável. Essa prática levanta uma hipótese interessante. Se um indivíduo puder entrar e roubar o dinheiro que seria destinado ao incinerador, o efeito é o oposto de queimar dinheiro: o ladrão é enriquecido às custas da sociedade, enquanto mais notas, paralelamente, são jogadas no comércio. Um incidente ocorrido no Banco da Inglaterra inspirou em 2001 o filme para a TV Hot Money e, em 2008 o filme Mad Money.[3]
Outro oposto muito comum é a confecção de dinheiro falso. A falsificação não detectada prejudica toda sociedade, pois diminui o valor do dinheiro exisitente e é uma das razões pelas quais a tentativa de passá-lo é ilegal na maioria dos países, além de ser agressivamente reprimida.[4] Outra maneira de analisar os prejuízos da falsificação é considerar seus efeitos sobre a política monetária dos bancos centrais. Tomando o Brasil como exemplo, se o Banco Central do Brasil decidir que a base monetária deve ser uma quantia pré-determinada, digamos R$ 100,00 reais, cujo lastro sejam Títulos do Tesouro, então para uma cédula de 100 falsificada, utilizada para comprar um Título, haverá uma cédula autêntica a menos que não poderá ser usada para comprar um Título.
Racionalismo
editarMoralmente falando, dinheiro queimado é, de maneira global, desnecessariamente negativo. Um indivíduo que destrói compulsivamente o dinheiro pode estar mostrando sinais de insanidade mental onde, nesse caso, um profissional de saúde qualificado pode justificar sua detenção, através de um laudo, para evitar o dano financeiro.[5] O impacto cognitivo de queimar dinheiro pode até ser uma útil ferramenta motivacional: pacientes que sofrem do ato de roer unhas podem ser treinados para queimar uma nota de dinheiro cada vez que sentirem vontade de exercer o hábito de roer. Um estudo verificou que esta forma de suprimir o hábito através desse tipo de treinamento de auto-punição pode ser eficaz quando comparado a um grupo de controle, embora não seja tão eficiente como um treinamento de substituição.[6]
Por outro lado, existem situações onde destruir dinheiro pode não ser tão irracional. Diz-se[7] que, em uma viagem de navio, o antigo filósofo grego Aristipo foi ameaçado por piratas; ele pegou o seu dinheiro, contou, e o jogou no mar, comentando: "É melhor o dinheiro perecer por minha causa, do que eu perecer por causa dele". Cícero viria a citar este episódio como um exemplo de uma circunstância que deve ser considerada em todo contexto: "... é um ato inútil jogar dinheiro no mar, mas não se feito como Aristipo o fêz."[8]
Simbolismo
editarO dinheiro queimado publicamente pode ser um ato de protesto ou uma espécie de expressão artística. Muitas vezes o ponto é enfatizar a inutilidade intrínseca do dinheiro.[1] Em 2004, o poeta, diretor e ator Michel Melamed incendiou, ao final de sua peça, notas de pequeno valor, despertando o sentimento crítico do público.[9][10] Em 1984, o francês Serge Gainsbourg queimou 500 francos para protestar na televisão contra as altas taxas impostas pelo governo.[11]
Em 23 de agosto de 1994, a Fundação K (uma fundação de arte consitituida por Bill Drummond e Jimmy Cauty) queimou o equivalente a £ 1.000.000 de libras esterlinas em dinheiro, na ilha escocesa de Jura. Esse dinheiro representava a maior parte dos fundos da Fundação K, recebidos por Drummond e Cauty quando tocavam na banda The KLF, um dos grupos pop mais bem sucedidos do Reino Unido do início da década de 1990. A dupla nunca explicou completamente suas motivações para a queima.[12]
Na sequência de início do filme Dead Presidents de 1995, o diretor Kyle Cooper filmou notas de dólar queimando, experimentando durante dois dias com papel para capturar o efeito certo.[13]
No início do século XVIII, os tribunais da cidade de Nova York queimavam publicamente quaisquer cédulas falsas que fossem encontradas, afim de mostrar que as mesmas eram simultaneamente perigosas e inúteis.[14]
Na tradição chinesa de Homenagem aos Mortos é comum queimar cerimonialmente papel imitando dinheiro com a intenção de que os mortos possam usufruir deste dinheiro em uma vida mais confortável após a morte.
Teoria dos jogos
editarNa Teoria dos Jogos a intenção de queimar dinheiro pode afetar a estratégia dos jogadores envolvidos; um exemplo clássico é a situação descrita como "a batalha dos sexos", onde a habilidade de se poder queimar dinheiro permite ao jogador alcançar o equilíbrio desejado sem ter que realmente queimar dinheiro de verdade.
Como valor de mercadoria
editarO dinheiro circulante, algumas vezes, pode ser destruído para ser convertido em matéria-prima, evitando assim que a moeda perca completamente seu valor agregado. Às vezes, a moeda destinada para o uso comercial torna-se menos valorizada que a própria commodity vinculada a ela, usualmente quando a inflação faz com que o seu valor de face despenque muito abaixo do valor de lastro associado a ela. Por exemplo, na Índia em 2007, as rúpias (moedas indianas) desapareceram do mercado quando o seu valor de face despencou abaixo do valor do aço inoxidável a partir do qual elas eram feitas.[15] De maneira similar, em 1965, o governo dos Estados Unidos teve que substituir as moedas de prata de 25 centavos por outras feitas de uma liga de cobre e níquel, porque o valor da prata das quais as moedas eram feitas era maior do que o valor de face da própria moeda e estavam sendo derretidas pelas pessoas que obtinham lucro sobre o metal. No pico da inflação na República de Weimar, as pessoas queimavam o papel-moeda para produzir calor, uma vez que seu valor de face tinha despencado abaixo do que se valia como combustível.
Efeitos legais
editarEstados Unidos
editarNos Estados Unidos, queimar papel-moeda é proibido de acordo com parágrafo § 333, Título 18, que se refere à parte penal do Código Federal Norte-Americano (18 U.S.C. § 333): Mutilação de títulos bancários, os quais inclui-se "de qualquer tipo", que torne as notas "inaproveitáveis".[16] No julgamento da Sra. Atwater contra a Cidade de Lago Vista, no Texas, o Procurador-Geral Seth Waxman escreveu que prender um indivíduo que remove intencionalmente os valores das bordas de uma nota de dólar "pode ser entendido como uma ação contra falsificação".[17] Não está claro se o estatuto já foi aplicado em resposta à destruição completa de uma nota. Protestos políticos cobertos pela mídia já flagraram algumas pessoas queimando publicamente pequenas quantidades de papel-moeda - sem que tenham ocorrido consequências aparentes.[18][19]
A questão da legalidade tem sido comparada muito mais politicamente à questão da profanação da bandeira. Em 1989, em um Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos, no qual se discutiu sobre a Lei de Proteção da Bandeira, o Ex-Procurador Geral dos EUA, William Barr, declarou que qualquer regulamentação que proteja algo puramente por seu valor simbólico seria considerada inconstitucional. O relatório do Senado, que recomenda a aprovação da Lei, argumentou que a teoria de Barr tornaria o parágrafo § 333 do Título 18 da lei federal norte-americana inconstitucional também.[20] No julgamento de Smith vs. Goguen, sobre uma bandeira que foi queimada em público, o Chefe de Justiça William Rehnquist contou com o 18 U.S.C. § 333 juntamente com outros estatutos, no qual o Governo protege o interesse público sobre algumas propriedades privadas que "não é o interesse de propriedade tradicional".[21] Por outro lado, o interesse do Governo de proteger a moeda em circulação não é meramente simbólico; mas é porque custa ao Departamento de Cunhagem e Impressão dos Estados Unidos, cerca de 5 centavos de dólar para substituir uma nota.[16]
Em 1996, os engenheiros Ken Goldberg, Judith Donath e Mark Pauline efetuaram uma experiência artística tele-robótica denominada Legal Tender[22], com a intenção de verificar se a lei poderia incutir um sentido de risco físico sobre interações online. Depois que os voluntários foram informados da possibilidade de serem criminalmente imputados pelo estatuto norte-americano (18 U.S.C. § 333) com até seis meses de prisão, foi-lhes concedida a oportunidade de simular a desfiguração, remotamente, pela web, de pequenas porções de um par de notas de 100 dólares "supostamente autênticas". Um crime de verdade poderia estar ocorrendo - "mas apenas se as notas fossem reais, o website Autenticação|autêntico, e o experimento realmente executado".[23] Na realidade, uma das notas era real e a outra era falsa.[24] Quase todos os participantes relataram que acreditavam que a experiência era real e que as duas notas eram falsas.[25]
Nos Estados Unidos, a destruição de dinheiro está vinculada às mesmas leis que governam a destruição de propriedade privada. Particularmente, não é possível imputar uma pessoa que decidiu queimar seu próprio dinheiro depois de morto.[26]
Austrália
editarA seção 16 do Crimes (Currency) Act 1991 proíbe a danificação e destruição deliberada de moedas ou notas australianas atuais ou históricas. Esta ação está sujeita a detenção ou multa.[27]
De acordo com essa lei, o simples ato de escrever sobre as notas pode ser punível.[28]
Brasil
editarNo Brasil, queimar papel-moeda é assunto polêmico, haja vista a legislação que trata do assunto ser bem esparsa.[29] Não existe nas leis brasileiras tipificação explícita para este ato. O chefe do Meio Circulante do Banco Central, João Sidney Figueiredo Filho, declarou que "quando o dinheiro está no Banco Central, é propriedade do Tesouro Nacional. Se sai, não".[9][30]
Entretanto, a doutrina majoritária trata do assunto como crime de dano qualificado, previsto Art. 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal brasileiro [31]. Para o Delegado de Polícia da Classe Especial, Dr. Jeferson Botelho Pereira, "quem rasga dinheiro, comete crime contra o patrimônio da União".[32] Para o Juiz de Direito Jesseir Coelho de Alcântara , "Implicitamente dinheiro é bem público". A fabricação de papel-moeda, através da Casa da Moeda,[33] é competência privativa do Banco Central,[34][35] cuja emissão é outorgada pela União.[36] Nesta linha de raciocínio o papel-moeda pertenceria à União, e seu valor intrínseco ao particular.[29] O princípio utiliza o respaldo dos artigos 98 e 99 do Novo Código Civíl Brasileiro, estendendo ao dinheiro o mesmo tratamento dado aos rios, mares, estradas, ruas e praças.[37]
Canadá
editarO Código Monetário canadense determina que ninguém pode danificar, destruir ou inutilizar qualquer dinheiro que esteja legalmente circulando no Canadá.[38] Os infratores podem ser penalizados com prisão ou multa.
União Europeia
editarDe acordo com a recomendação da Comissão Europeia datada de 22 de Março de 2010 [39] "Os Estados-membros da União Europeia não devem proibir ou punir a completa destruição de pequenas quantidades de moedas ou notas de Euro quando isto acontecer em uma situação privada. Entretanto, os Estados devem proibir a destruição não autorizada de grandes quantidades de moedas ou notas de Euro". Também ressalta que "Os Estados membros não devem encorajar a mutilização de notas ou moedas de Euro para propósitos artísticos", mas são sugeridos a tolerar quando isto acontecer. Moedas ou notas levemente mutiladas não devem ser consideradas impróprias para circulação.
A União Europeia define "falsificar ou fraudulentamente alterar o dinheiro de qualquer forma" como um crime.[40] Também, de acordo com a norma 1210/2010 EU, "todo o dinheiro que for impróprio para circulação deve ser entregue a autoridade federal competente". Os países da União Europeia devem remover o dinheiro de circulação e reembolsar o detentor[41], não importando o país da emissão.[42]
O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu que "Estados-Membros podem recusar-se a reembolsar o dinheiro Euro, que tenha se tornado deliberadamente impróprio para circulação, ou quando a causa derivou de um processo que poderia previsivelmente levar o dinheiro a ser tornar impróprio para circulação. A exceção a isso é o dinheiro coletado para fins de caridade, assim como moedas atiradas à uma fonte."[43] O departamento legal do BCE também especifica que "o BCE irá recusar reembolsar o dinheiro que foi emitido para fins publicitários".[44]
A União Europeia prevê uma obrigação ao nível da comunidade para que o dinheiro "neutralizado" seja removido de circulação, bem como aquele que tenha se tornado impróprio para os sistemas de segurança.[45]
Nova Zelândia
editarNa Nova Zelândia o Reserve Bank of New Zealand Act de 1989 proíbe expressamente a danificação, mutilação, modificação ou destruição intencional de notas bancárias, prevendo multa para os contraventores de até US $ 1000.[46]
Ver também
editarReferências
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Ligações externas
editar- Morais, Mayson - Curiosidades: Cheque pré-datado e queimar dinheiro
- Gomes, André - Incendiário: Michel Melamed queima dinheiro no fim de sua peça[ligação inativa]
- Botelho, Jéferson - Rasgar Papel Moeda: Crime ou Loucura?