D. Diniz de Almada, (Lisboa[1] ou Condeixa-a-Nova, nascido a 7 de Maio de 1728[2][3]) obteve o título de moço-fidalgo em 21 de junho de 1734 e fidalgo escudeiro em 1 de novembro do mesmo ano.[4][5] Tendo frequentado as aulas de cânones da Universidade de Coimbra,[1] e igualmente sido porcionista do Colégio de São Paulo em Coimbra. Terá depois ingressado na Ordem de Malta[2] e foi Arcediago de Braga e beneficiado na Sé da Guarda, na Colegiada de Torres Vedras e na Colegiada do Arrabalde da Vila de Sintra. Aí terá vivido e morrido na sua propriedade em 1806, hoje na freguesia de São Pedro de Penaferrim, que sempre ficou se chamando "Quinta de Denis".[6][7][8][9]

Diniz de Almada
Alma mater
Ocupação arcediago
Religião Igreja Católica

Como administrador da capela instituída pelo prior de Sintra, Manuel Pereira Souto Maior[10], tinha uma casa que lhe pertencia no Beco do Lamirante (junto ao Beco dos Salteiros), no Bairro do Rossio, em Lisboa e que tinha sofrido um incendio originado pelo Terramoto de 1755[11].

Era filho de Luis José de Almada (10º conde de Avranches, 13º senhor dos Lagares d' El-Rei, e 8º senhor de Pombalinho) e de Violante de Portugal.[4]

Referências

  1. a b Dinis de Almada, 1744-10-01 a 1750-10-01, Referência PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/A/002071, Arquivo da Universidade de Coimbra
  2. a b Memorias historicas e genealogicas dos grandes de Portugal, por Antonio Caetano de Sousa na regia officina Sylviana, 1755, pág. 273 e 274
  3. Segundo D. António Caetano de Sousa, nas suas «Memorias Históricas e Genealógica dos Grandes de Portugal», Officina de Antonio Isidoro da Fonseca, Lisboa, 1742, pág. 211, terá tido um irmão com o mesmo nome, nascido a 15 de Março de 1720, que terá morrido ainda bebé.
  4. a b Diccionario aristocratico contendo os alvarás dos foros de fidalgos de casa real que se achão registados nos livros das mercês, hoje pertencentes ao Archivo da Torre do Tombo, editado por Portugal Arquivo Nacional, em 1840, pág. 402
  5. (D) Dinis de Almada, Registo Geral de Mercês, Mercês de João V, liv. 25, f.378v, ANTT
  6. Affonso de Ornellas, «Os Almadas na História de Portugal», Lisboa, 1942, p. 24.
  7. Carta de D. Dinis de Almada relativa à venda da Quinta do Marquês de Marialva (Tem junto um treslado de um documento de 1498.), ref.: PT/AMSNT/MM/C/003/000013, Arquivo Municipal de Sintra
  8. Requerimento de Conde de Cantanhede, queixando-se dos actos cometidos por D. Dinis de Almada sobre a interdição de curso de águas do que sobra do Convento da Pena, na serra de Sintra, 1778, ref,: PT/TT/MR/EXP/051/0059/00023, Arquivo Nacional da Torre do Tombo
  9. Requerimento de D. Dinis de Almada, sobre questão com o Conde de São Lourenço sobre uma casa e uma quinta existentes em Sintra, 1789, ref.: PT/TT/MR/EXP/051/0067/00044, Arquivo Nacional da Torre do Tombo
  10. Autos de petição de D. Dinis de Almada, administrador da capela instituida por Manuel Pereira Souto, prior de Sintra, 1770, ref.: PT/TT/JIBL/F/002/0013/00003, cota: Feitos Findos, Juízo da Inspeção de Bairros, Bairro do Rossio, mç. 13, n.º 3, cx. 122, Arquivo Nacional da Torre do Tombo
  11. Avaliações de propriedades pertencentes ao Bairro do Rossio, 1760 a 1771, ref.: PT/TT/JIBL/F/001/0012, Arquivo Nacional da Torre do Tombo
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