O dinotério (Deinotherium bozasi) foi um mamífero herbívoro, parente dos elefantes atuais. Foram contemporâneos do australopiteco. Mediam entre 3,5 e 4 m de altura de cernelha e tinham grandes presas curvadas para baixo. Supõe-se que eram usadas para arrancar casca dos troncos de árvores, que junta a folhas, constituíam sua dieta. Eles parecem ter possuído trombas mais curtas do que o elefante atual. O seu nome quer dizer fera terrível (dheinos, terrível e therium, fera). Viveu nos períodos Mioceno, Plioceno e Pleistoceno. Os cientistas estimam que ele atingisse uma massa corporal por volta de 14 toneladas o que o coloca como o segundo maior mamífero terrestre de todos os tempos perdendo só para o Indricotherium que pesava em torno das 15 toneladas, embora muitos colocam o Paleoloxodon namadicus como maior que deinotherium, o que não é improvável.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaDinotério
Dinotério
Dinotério
Estado de conservação
Pré histórica
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Subordem: †Deinotheroidea
Família: Deinotheriidae
Subfamília: †Deinotheriinae
Género: Deinotherium
Nome binomial
Deinotherium bozasi
Espécies
D. bozasi (Arambourg, 1934)
D. giganteum (Kaup, 1829)
D. indicum (Falconer, 1845)
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Crânio de um Deinotherium giganteum no Museu de História Natural da Universidade de Oxford.
Representação do Dinotério a partir de uma foto do esqueleto do Museu de Kiev.

Distribuição

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O alcance do Deinotherium cobria partes da Ásia, África e Europa. Adrienne Mayor, em The First Fossil Hunters: Paleontology In Greek and Roman Times, sugeriu que os fósseis de deinothere encontrados na Grécia ajudaram a gerar mitos de seres gigantes arcaicos. Um dente de um deinothere encontrado na ilha de Creta , em sedimentos marinhos rasos do Mioceno sugere que a ilha esteve mais próxima ou conectada ao continente durante a crise de salinidade messiniana. [1]

Referências

  1. «Athanassiou, A. 2004. On a Deinotherium (Proboscidea) finding in the Neogene of Crete. (em inglês) - Carnets Geol., vol. 4, no. L05, DOI: 10.4267/2042/311»