Discussão:António de Spínola

Último comentário: 20 de novembro de 2024 de RustyRapier no tópico Tag terrorista

João Silva 7 (discussão) 21h37min de 17 de agosto de 2024 (UTC)Responder

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O texto que tinha sido aqui colocado era idêntico ao texto da seguinte fonte: http://www.presidenciarepublica.pt/pt/palacio/presidentes/antonio_spinola.html

--André 16:44, 22 Jan 2005 (UTC)

«Golpe» de 28 de Setembro?

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Há fundada suspeita de que em 28 de Setembro o General Spínola quisesse desferir um golpe militar? Tanto quanto sei, essa é a posição «oficial» lavrada pelo PCP e pelo PS para justificarem as barricadas que ergueram à porta de Lisboa, objectivando precludir a entrada na capital de camionetas de manifestantes que vinham participar de uma manifestação de apoio à Presidência da República e aos seus esforços para a não-desagregação do Império. Mas há alguma coisa, documentalmente provada, ou ao menos vista ou ouvida, que possa legitimar a asserção de que Spínola pretendia usar a manifestação de 28 de Setembro como trampolim para um assalto ao poder? Onde está essa documentação? Que historiadores o dizem? Fique claro que sou, desde muito antes do 25 de Abril, radicalmente anticolonialista. Participei em manifestações contra a guerra, afixei cartazes, levei umas bastonadas, e, a falar verdade, orgulho-me do que fiz. Mas sou historiador de profissão, e confesso que desconheço otra fonte para o que neste texto se afirma além do «Um Risco na Areia» de Manuel Tiago. Convenhamos, é um texto tendencioso, no mínimo. Mas agradecia elucidações. -- 19h50min de 26 de fevereiro de 2009 85.138.133.28

Não quero entrar em algo que conheço superficialmente, mas Spínola não fugiu do país após o seu golpe falhar? Acho que deve estar suficientemente bem documentado isso. Acho que ninguém foge estando de consciência tranquila. Gameiroestá lá? 20h29min de 26 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder
Spínola sai do país depois do 28 de Setembro, pois que se demite da Presidência da República ante o falhanço da manifestação da maioria silenciosa. E de Espanha, para onde foi, conspira para guinar o regime à Direita, como é sabido. Mas coisa nenhuma leva a crer que, no dia 28 de Setembro de 1974 d. C., a sua intenção fosse desferir um golpe de Estado. Em rigor, nem há como falar de uma fuga, como diz. A saída para Espanha tem os objectivos supracitados, e inclusivamente o de requerer uma invasão franquista de Portugal, que arredasse os democratas do poder. -- 01h05min de 27 de fevereiro de 2009 93.102.77.188

CITI

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Mais se diga que, no site do projecto CITI, não se fala em golpe de Estado nenhum: http://www.citi.pt/cultura/politica/25_de_abril/28_set.html A asserção do «golpe de Estado» soa cada vez mais a propaganda socialista e comunista para legitimar o desatravanco de Spínola através da obstaculização à manifestação de 28 de Setembro. Não é que o objectivo descolonizador não seja nobre: mas tenha-se coragem de o dizer. -- 01h13min de 27 de fevereiro de 2009 93.102.77.188

É impossível falar de "propaganda socialista e comunista" numa enciclopédia. Só se essa for defendida por historiadores. No entanto é possível dizerem-se as várias opiniões sobre o assunto: Ex: "De acordo com comunistas e socialistas estaria planeado um golpe para o dia tal...". É uma questão de apresentar fontes. Gameiroestá lá? 18h41min de 27 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder

Boy soldier

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De acordo com os dados fornecidos no artigo, a carreira militar do General de Spínola iniciou em 1920, presumivélmente aos 10 anos de idade. Sai presumivélmente com o curso completado em 1928 e advinha-se, com cerca de 18 anos de idade. Que se saiba, o ensino e graduação final do Colégio Militar não se traduz automáticamente em integração no serviço militar, apesar dessa possibilidade existir para quem queira seguir uma carreira militar, mas para isso, será necessário primeiro, passar a inspeção militar (com os seus próprios rigorosos critérios) para se conseguir ser admitido. Mais á frente, é citado que o Gen. de Spínola ingressa no serviço para-militar GNR em 1939, como ajudante-de-campo. Existe aqui um vácuo de 11 anos no currículo. Gostaria de saber a razão porque é dado como início de carreira, o ano de 1920? Porque nesse caso, em termos de experiência profissional, qualquer indivíduo poderá dizer que a partir dos 10 anos de idade, desde que tenha provas que acabou a escola, já pode incluir Esse tempo para a contagem de tempo profissional

CharlieCares (discussão) 02h56min de 18 de agosto de 2018 (UTC)Responder


Tag terrorista

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Muitas fontes citam Spínola como líder do MDLP. O próprio museu da presidência refere o seu envolvimento. Na wikipedia está classificado como dirigente máximo do MDLP.

Sobre o MDLP, a wikipedia diz, sem ser desafiada: "O Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) foi uma organização terrorista portuguesa ativa durante o período...". A organização tem tag de terrorista.

O critério, que admito questionável, tem sido semelhante a outros casos como o de Otelo. Otelo foi amnistiado e absolvido e, no entanto, está classificado de terrorista individualmente.

A LUAR que atuou antes do 25 de Abril de 1974 está classificada como organização terrorista.

É preciso arranjar um critério mais claro. Até lá, creio ser necessário o tag de terrorista, seria o mais coerente.

--Usuário:Luluzinha2023 00:33, 21 de outubro de 2024 (UTC)

Eu concordo com a caracterização de Spínola como terrorista, no período de actuação do MDLP. Sobre este tópico, sugiro a todos a leitura de WP:PAE, "devem ser evitados, a menos que tenham sido usado de maneira extensiva por fontes fiáveis para descrever o assunto, quando devem ser devidamente referenciadas." Havendo controvérsias, o critério é a existência e fidelidade das fontes que o descrevem assim, não cargos de prestígio anteriores ou consequentes processos que, findo o terrorismo, levem à reintegração. Embora se mantenha sempre a controvérsia dada a motivação (note-se que na dicotomia "guerrilheiro pela liberdade" vs "terrorista", o próprio Spínola, na guerra colonial, nominou os guerrilheiros locais com grande espectro, ora com grande respeito para com inimigo "civilizado" que cria deverem ser re-integrados na sociedade afro-portuguesa, ora com grande ferocidade anti-terrorista. O próprio vir a percorrer o "caminho" de Amílcar Cabral, o qual respeitava e procurava aliciar, mas entendia a necessidade de tratar oficialmente como terrorista, é trágico-irónico). Enfim, na secção sobre o assunto, creio que falta basilar ao detalhe a liderança terrorista de Spínola, o seu papel nos crimes de sangue e bombas do MDLP, assim como a amnistia concedida o trabalho da "Comissão Nacional de Apoio à Reintegração do General Spínola" e outras entidades políticas e civis que permitiu o seu reintegramento na sociedade portuguesa. Criei a categoria "Terroristas de Portugal amnistiados", para ajudar à resolução desta questão quanto ao Otelo e outros, mas creio não se aplicar a Spínola, embora creia que haja quem do MDLP tenha sido amnistiado, tenho de reler o processo de amnistia das fp-25, que creio incluir alguém do MDLP "em troca". RustyRapier (discussão) 12h55min de 20 de novembro de 2024 (UTC)Responder
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