Discussão:Buerarema

Melhora do artigo

O artigo era pobre e tinha poucas informações. Melhorei o artigo. -- Leandro M800 (discussão) 21h23min de 23 de junho de 2023 (UTC)

Prezado Leandro,

Agradeço imensamente pela iniciativa.

A parte da reivindicação indígena deveria ser, ao meu ver, removida, pois boa parte das fontes são notícias que em nada acrescentam à história da cidade, publicadas em blogs regionais sem nenhum tipo de fundamentação histórica relevante para a cidade.

Os parágrafos referentes aos nativos em vez de ser informativos, tomam um forte viés político, claramente advogando pelo mérito da demarcação, a qual ainda permanece em disputa.

Tomando como exemplo o conflito Rússia x Ucrânia. Editores russos usarão notícias publicadas na Rússia para fortalecer o seu viés, bem como os ucranianos usarão notícias publicadas na Ucrânia para embasar o argumento. Neste emaranhado de meias-verdades que servem apenas a própria agenda, ninguém sabe em qual lado confiar.

Eu sugiro remover o trecho:

" No período entre 1910 e 1930, surgiu a figura da liderança indígena tupinambá Caboclo Marcelino, que lutava pelo reconhecimento do direito à terra dos índios de sua etnia, os Tupinambá de Olivença. "

Justificativa:

Antes de tudo, não entro em méritos. Caboclo Marcelino tem o reconhecimento como líder indígena, da área a qual faz interseção no território rural do município, porém não há feitos ou participação histórica relevante ou suficiente para o município de Buerarema. Seria o mesmo como dizer que "Em 1963 surgiu João Silva despontando como um grande fazendeiro, lutava pelo aumento de salários dos trabalhadores em sua roça", sendo que, tirando a propriedade estar localizada dentro do território, em nada impactou o município.

Muita gente mais importante, como Paulo Portela, primeiro prefeito da cidade, nem mesmo é mencionado.

Da mesma forma, creio que seja imperativo remover o trecho seguinte:

"No início do século XXI, ganhou notoriedade o controverso índio Babau, que encabeça o movimento dos índios tupinambás reivindicando territórios de Olivença. fazendo uso da violência e coação contra as famílias de pequenos agricultores, obrigando-os a cadastrarem-se como indígenas para fortalecer o movimento indígena. No caso da família do agricultor se recusasse, estariam sujeitos a ameaças de morte e ter suas terras invadidas.

O conflito culminou em 2014, quando depois de sofrer diversas ameaças, o pequeno agricultor Juraci Santana, representante do Assentamento Ipiranga, foi assassinado na frente da sua esposa e filha por três homens encapuzados. O assentamento possuía cerca de 40 famílias e os caciques da região frequentemente assediavam os agricultores para que estes se tornassem autodeclarados tupinambás. No evento, a população da cidade foi tomada pela revolta, a tal ponto que o então Governador Jacques Wagner solicitou ao Governo Federal a presença do Exército Brasileiro para exercer a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) Por ser considerado suspeito no assassinato do agricultor, foi emitido mandado de prisão para o cacique Babau. Ao tentar solicitar um passaporte para sair do país, foi constatado o mandado de prisão, e o cacique Babau se entregou sem resistência à Polícia Federal, porém cinco dias depois, uma decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça determinou sua libertação, por estarem ausentes os requisitos legais exigidos para a aplicação de prisão temporária.

Em reintegrações de posse, é comum não haver resistência indígena no momento da reintegração; porém após a autoridade policial deixar o local, o agricultor fica novamente à mercê de invasões, inclusive com armas de fogo."

Justificativa:

Outro trecho com viés político forte, desta vez do lado inverso, advogando contra a demarcação. Apesar de haver diversas fontes que dão credibilidade ao relato, Na minha opinião a essa disputa cabe uma página de wikipédia dedicada a ela.

Conclusão:

Evitar este tópico na página de Buerarema e criar uma página dedicada a este tópico ao meu ver me parece mais sensato. 200.128.100.49 (discussão) 22h03min de 19 de agosto de 2022 (UTC)