Discussão:Incesto/Arquivo/1

Último comentário: 27 de novembro de 2012 de Prima.philosophia no tópico Passagem bíblica mal citada

Olá. É impressão minha ou as informações "É um tabu em quase todas" e "ou de certa forma todas" estão se contradizendo? Por que a meu entender, está dizendo que na primera parte que não era tabu em todas as culturas e, na segunda parte ela discorda da primeira informação. Róger Ocelot 13:17, 1 Agosto 2006 (UTC)Róger Ocelot



Não é de se questionar por que não existe um artigo chamado "Parente" ou "Parentes", para se especificar melhor o termo??? Senti falta de resultados semelhantes

--metaforico 02:18, 1 Outubro 2006 (UTC)


No parágrafo:

Desde Émile Durkheim o problema do incesto é um desafio aos antropólogos. Malinowski define o incesto como inerente às culturas humanas, pois que o aprendizado cultural só pode se dar em um ambiente familiar no qual haja um mínimo de retidão e desinteresse sexual. Lévi-Strauss argumenta no mesmo sentido, porém identifica com o incesto a passagem de um estado não-cultural a um estado cultural também pelo fato do incesto incentivar alianças (troca de mulheres entre grupos sociais distintos). O incesto pode ainda evitar que surjam rivalidades sexuais dentro da família, o que muito debilitaria a mesma.

Não seria mais conveniente utilizar a expressão: proibição do incesto ao invés de incesto? Já que da forma em que está o texto passa a impressão de que o incesto é benéfico à sociedade!


Este trecho é discutível:

A procriação entre parentes próximos (inbreeding) tende a aumentar o número de homozigotos de determinada população, reduzindo, portanto, a variabilidade genética da mesma. Essa é talvez uma das explicações do tabu do incesto: o incentivo à mistura genética.

Em As Estruturas Elementares do Parentesco, Lévi-Strauss dedica toda uma seção para atacar este argumento. Basicamente, ele defende que as diferentes sociedades têm noções distintas sobre o que é ser "parente". Isso significa, por exemplo, que em algumas (estou sem o livro no momento, portanto não me lembro quais) não é incesto uma relação entre tio e sobrinha ou pai e filha. Desse modo, não é possível afirmar que a menor variabilidade seja a origem desse tabú. o comentário precedente não foi assinado por 143.106.1.138 (discussão • contrib.)

Se o incesto é proibido e punido como crime, ou "pecado" para outras religiões, então porque os nobres o praticavam? Se reparar, verão que práticas incestuosas eram comum entre famílias nobres.

Não importa, O incesto é somente fruto das religiões e estados totalitarios nas quais os mesmos se abraçam,que bom que aqui é permitido esse ato de amor, e não com muita gente acha, de prostibulo.

Passagem bíblica mal citada

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Em Gênsesis, capítulo 20, Abraão diz ao rei de Gerar, chamado Abimeleque, que Sara é sua irmã. Isso se trata de uma tentativa de enganar ao rei, pois no mesmo livro, capítulo 12 ao versículo 13, Abraão pede que ela minta dizendo serem irmãos, para que possam se alimentar e viver, pois havia fome no Egito. A palavra deve ser estudada em contexto, para que não haja esse tipo de engano. A Bíblia Sagrada não é apenas um livro de reflexão, guia para os fiéis e fonte de Bençãos. Se trata da história do mundo, desde os primórdios. Tudo tem uma continualidade, as histórias se complementam, se envolvem.

Seria de bom grado retirar esse mal entendido do artigo, pois se trata de uma ignorância absurda.

A quem quer que leia: segundo o Gênesis, Sara é meia-irmã de Abraão (e isso consta no artigo):
"E, na verdade, é ela também minha irmã, filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e veio a ser minha mulher".
(Gênesis 20,12)
Abraão e Sara eram filhos do mesmo pai, mas não da mesma mãe.
--Prima.philosophiaD.C 04h43min de 27 de novembro de 2012 (UTC)Responder
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