Discussão:Sacro Império Romano-Germânico
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Um fa(c)to de Sacro Império Romano-Germânico apareceu na página principal da Wikipédia na se(c)ção Sabia que…? em 19 de setembro de 2024. O texto da entrada foi o seguinte:
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Confusão no segundo parágrafo
editarEstá confusa a primeira frase do segundo parágrafo. Gostaria que alguém pudesse deixar mais claro.
Vocês deveriam explicar o que é primeiro Reich! —o comentário precedente não foi assinado por 201.42.92.107 (discussão • contrib.) Kim richard correio 15h49min de 2 de Maio de 2008 (UTC)
- Podes colaborar também. Kim richard correio 15h49min de 2 de Maio de 2008 (UTC)
Grande revisão de Leonardomio
editarApesar da grande revisão de Leonaromio te melhorado o artigo, algumas partes a meu ver importantes foram suprimidas, como uma lista de fácil leitura dos estados constituintes, as características (apesar de em geral não se definira algo pelo que "não é", este é um caso muito especial) e os parágrafos que explicam porque juridicamente o império se considerava "romano", conforme abaixo.
Pedrassani (discussão) 00h38min de 31 de Julho de 2008 (UTC)
No apogeu, o império possuía grande parte dos territórios que são hoje:
- Alemanha
- Áustria
- Suíça
- Liechtenstein
- Bélgica
- Países Baixos
- Luxemburgo
- República Checa
- Eslovênia
- leste da França
- norte da Itália
- oeste da Polónia.
Características do Império
editarO Sacro Império Romano-Germânico foi uma instituição única na história e por isso complexa de se compreender. Assim, talvez seja mais fácil avaliar primeiramente o que ele não era: Nunca foi um estado nacional. Apesar dos governadores e súditos, em sua maioria, serem de etnia alemã, era inicialmente composto por diversas etnias. Muitos súditos, a maioria de famílias nobres e oficiais nomeados, vinham de fora das comunidades alemãs. Os idiomas nele falados compreendiam o idioma alemão e seus diversos dialetos, línguas eslavas, dialetos franceses e italianos. Além disso, sua divisão em territórios regidos por numerosos príncipes seculares e eclesiásticos, prelados, condes, cavaleiros imperiais e cidades livres, fizeram-no, pelo menos no início do período moderno, muito menos coeso do que os estados modernos que emergiam ao redor.
Entretanto, durante a maior parte da sua história, o império foi mais uma mera confederação. O conceito de Reich não incluía apenas o governo de um território específico, mas possuía fortes conotações religiosas cristãs (por esta razão o prefixo sacro).
Até 1508, os reis alemães não eram considerados imperadores (Kaiser) do Reich até que o Papa os tivesse formalmente coroado.
Um império "romano"?
editarDe um ponto de vista jurídico o Império Romano, fundado por Augusto em 27 a.C. e dividido por em duas "partes" após a morte de Teodósio I, em 395, havia sobrevivido somente na parte oriental que, com a deposição do último imperador ocidental Rômulo Augústulo, em 476, tinha obtido também as insígnias da parte ocidental reunindo de um ponto de vista formal o Império Romano.
A coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III em 800 foi ato privado de perfil jurídico legítimo: somente o imperador romano do Oriente (chamado "bizantino" mais tarde pelos iluministas no século XVIII) seria digno de coroar um par seu na parte ocidental, razão pela qual Constantinopla viu-se sempre com superioridade e suspeita aquele ato.
Este ato foi justificado, do ponto de vista formal, com dois expedientes:
- O fato de que, na época, o Império Bizantino era governado por uma mulher, Irene de Bizânzio, ilegítima aos olhos ocidentais, criava um vazio de poder que tornava possíveis eventuais golpes de mão (de fato na época o Império Bizantino não tinha nenhuma possibilidade de intervir diretamente na Europa ocidental);
- A questão que o papa se declarasse como direto herdeiro do Império romano arrogando-se o poder temporal graças ao documento (falso) da Doação de Constantino, com o qual Constantino I teria cedido a soberania sobre a cidade de Roma (e seu território limítrofe) ao papa Silvestre I; o documento, desmentido como falso já no século XV, foi redigido realmente no século VIII, quando o papa, ameaçado pelo avança dos lombardos, tinha que fazer valer a própria autoridade. Naquela ocasião ele havia feito outro ato análogo, entretanto formalmente ilegítimo, com a coroação do rei dos francos Pepino o Breve, como agradecimento pela ajuda recebida na luta com os lombardos.
Os imperadores romano-germânicos buscaram com poucos modos fazer-se aceitar pelos bizantinos como seus pares: com relações diplomáticas, matrimônios políticos ou ameaças. Algumas vezes porém não obtiveram os resultados esperados, porque de Constantinopla eram sempre chamados como "rei dos germanos", jamais "imperador".
A pretensão de apresentar como herdeiro dos romanos, juridicamente discutível, teve alguns inegáveis resultados positivos, como a recuperação do direito romano, a partir da metade do século XII, que com as atividades da universidade, tornou-se presente no ocidente, substituindo na parte as legislações germânicas, em vigor desde os tempos das invasões bárbaras.
Trechos
editarConcordo com o Pedrassani, as reformas feitas pelo Leonardomio melhoraram muito o artigo, mas acho que o conteúdo apresentado tem relevância e poderia ser reinserido, de alguma maneira, no artigo. RafaAzevedo msg 00h51min de 31 de Julho de 2008 (UTC)
- Humm... Essa primeira parte com todas as regiões que fizeram parte do Império pode ir pra introdução. A outra parte eu vou analisar e tentar encaixar ela ao longo do texto. Leonardo Mio (discussão) 10h43min de 31 de Julho de 2008 (UTC)
Línguas
editarPrezados
Creio que a última mudança quanto às línguas trouxe alguma imprecisão pois:
- Línguas germânicas ocidentais inclui o inglês,
- Línguas românicas inclui o espanhol e o português
- Línguas eslavas inclui o russo
As línguas citadas, pelo que consta, não eram faladas no império. Assim, a versão anterior estava mais precisa.
Pedrassani (discussão) 01h50min de 4 de agosto de 2011 (UTC)
Por favor, poderiam substituir os termos Línguas germânicas ocidentais, Línguas românicas e Línguas eslavas por Pomerano, Bávaro, Holandês e Línguas da Itália.
editarA página coloca que entre as línguas latinas, línguas eslavas e línguas germânicas ocidentais entre as línguas oficiais do Sacro Império Romano-Germânico, mas a área desse império abrangeu mais povos de etnia Alemã do que povos românicos e povos, outros povos germânicos ocidentais e povos eslavos, pois muito tem haver com a história da Alemanha do que com a História da Espanha, História da Romênia, História da Hungria, História do Reino Unido, História da América Latina, História da Grécia e entre História de outros povos românicos, outros povos eslavos e outros povos germânicos ocidentais - Harry Cousins (discussão) 02h25min de 29 de novembro de 2020 (UTC).
- @Harry Cousins: Mas pomerano, holandês e bávaro não são todos da família das línguas germânicas ocidentais? MikutoH fala! 02h45min de 29 de novembro de 2020 (UTC)
- @MikutoH: São dialetos do alemão, o Pomerano é derivado do baixo-alemão assim que nem o Holandês, o Bávaro é derivado do alto-alemão. E também o Russo, o Espanhol, o Português e o Inglês em hipótese nenhuma eram faladas nos territórios dominados por esse Império e esse império tem mais conexão com a Bavária, com a Áustria, com a Saxônia, com a Pomerânia, com a Polônia e com Bade-Vurtemberga do com Portugal, com a Espanha, com a Rússia e com o Reino Unido. - Harry Cousins (discussão) 20h31min de 29 de novembro de 2020 (UTC).