Domiciano Cabral

político brasileiro

José Domiciano Cabral (João Pessoa, 16 de março de 1955) é um empresário e político brasileiro[1] que foi deputado federal e deputado estadual pela Paraíba e vereador em sua cidade natal entre 1993 e 1994. É atualmente filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[2]

Domiciano Cabral
Deputado estadual pela Paraíba
Período 1º mandato:
1 de fevereiro de 1995 a 1 de fevereiro de 1999
2º mandato:
1 de fevereiro de 2011 a 1 de fevereiro de 2015
Deputado federal pela Paraíba
Período 1 de fevereiro de 1999 a 1 de fevereiro de 2007
Vereador em João Pessoa
Período 1 de janeiro de 1993 a 1 de fevereiro de 1995
Vice-prefeito de Bayeux
Período 1 de janeiro de 2009 a 1 de fevereiro de 2011
Dados pessoais
Nome completo José Domiciano Cabral
Nascimento 16 de março de 1955 (69 anos)
João Pessoa, PB
Progenitores Mãe: Anadia Domiciano Cabral
Pai: Severino Alves Cabral
Cônjuge Sara Cabral
Partido PMDB (1982–2001)
PSDB (2001–2006)
DEM (2007–2018)
PP (2018–2022)
Cidadania (2022-2023)
PSDB (2023–2024)
MDB (2024–presente)
Profissão Empresário e político

Biografia

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Filho de Severino Alves Cabral e Anadia Domiciano Cabral, iniciou a carreira política em 1982, quando filiou-se ao PMDB, presidindo o diretório pessoense do partido entre 1985 e 1987. Sua primeira eleição foi em 1992, elegendo-se vereador com 1.241 votos.

Empossado em janeiro de 1993, foi líder do PMDB na Câmara Municipal de João Pessoa. Em 1994, se afastou do cargo para concorrer a uma vaga de deputado estadual, sendo bem-sucedido: recebeu 14.581 votos, ficando na décima-quinta posição entre os eleitos.

No pleito estadual de 1998, Domiciano Cabral elegeu-se deputado federal novamente pelo PMDB, com 55.585 votos. Em 2000, assumiu a liderança do bloco formado por PMDB, PST e PTN. No ano seguinte, deixa o PMDB após 19 anos filiado ao partido e ingressa no PSDB, pelo qual se reelege para mais 4 anos de mandato em 2002, emplacando 69.668 sufrágios, porém não chega a assumir o novo mandato, uma vez que foi nomeado secretário de Infraestrutura da Paraíba no primeiro governo de Cássio Cunha Lima. Durante o período, o suplente Marcondes Gadelha ocupou seu lugar.

Em 2001, sua esposa Sara Cabral assumiu a prefeitura de Bayeux após a cassação do mandato do ex-prefeito Expedito Pereira por captação de votos e prática de abuso de poder econômico. Tentou a reeleição em 2004, mas não obteve sucesso.[3]

Em janeiro de 2004 reassume o cargo de deputado federal, mas volta a se afastar do cargo por 3 meses, em 2006, preferindo não concorrer à reeleição. No mesmo ano, foi expulso do PSDB por ter se envolvido no escândalo dos sanguessugas[4].

Voltou à política em 2009, agora filiado ao DEM, pelo qual foi candidato a vice na chapa encabeçada por Jota Júnior (substituído sua esposa Sara, que teve candidatura indeferida), que seria reeleito prefeito de Bayeux e com quem romperia politicamente em 2010[5].

Nas eleições de 2010, candidata-se a uma vaga na Assembleia Legislativa, elegendo-se com 24.329 votos. Na eleição seguinte, decide não tentar a reeleição para apoiar a candidatura de seu filho, Arnon Domiciano[6], que recebeu 6.038 votos. Mesmo não concorrendo novamente, obtém 35 votos, uma vez que sua candidatura foi aprovada pela Justiça Eleitoral.

Em 2018, filiou-se ao PP, mas não disputou a eleição estadual, tendo apoiado a candidatura de Lucélio Cartaxo (PV). Filiou-se ao Cidadania em 2022, sendo escolhido juntamente com o vereador pessoense Bruno Farias para coordenar a federação partidária com o PSDB visando a disputa eleitoral[7].

Em julho de 2022, foi escolhido presidente da federação PSDB-Cidadania na Paraíba[8], sendo também cogitado para ser candidato a vice-governador na chapa de Pedro Cunha Lima[9][10].

Referências

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