Domingos da Conceição
Frei Domingos da Conceição e Silva (Matosinhos, c. 1643 — 1718) foi um frade beneditino português, que se tornou famoso como escultor no Brasil colonial. Também foi arquiteto e pintor.[1][2][3]
Frei Domingos nasceu no norte de Portugal e se mudou ao Brasil antes de 1669. Desenhou e esculpiu a talha dourada para o interior do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, desde 1669 até cerca de 1717. Nesse período fez a talha dourada do altar-mor, arco-cruzeiro da capela-mor, capelas e parte da nave, além de várias imagens. Morreu em 1718, no Mosteiro de São Bento, mas deixou maquetes da talha para a igreja que foram usadas por outros entalhadores.[3]
É possível que haja trabalhado para o Convento de Santo Antônio, também no Rio de Janeiro, fazendo altares. São-lhe atribuídas algumas imagens do Mosteiro de São Bento de Olinda, em Pernambuco.
Frei Domingos foi um dos primeiros grandes escultores do barroco colonial brasileiro.
Referências
- ↑ ItaúCultural, Enciclopédia (22 de junho de 2015). «Frei Domingos da Conceição e Silva». Consultado em 17 de março de 2023
- ↑ «Frei Domingos da Conceição e Silva resumo - Guia das Artes». www.guiadasartes.com.br. Consultado em 17 de março de 2023
- ↑ a b BNDES. «Mosteiro de São Bento – Igreja de Nossa Senhora de Montserrate». Consultado em 17 de março de 2023