Douglas B-18 Bolo

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O B-18 Bolo foi um bombardeiro médio de origem norte-americana, fabricado pela Douglas Aircraft Company na década de 1930, e tendo seu desenvolvimento baseado no Douglas DC-2.

B-18 Bolo
Douglas B-18 Bolo
Douglas B-18 Bolo
Descrição
Tipo / Missão Bombardeiro médio
País de origem  Estados Unidos
Fabricante Douglas Aircraft Company
Período de produção 1936-?
Quantidade produzida 350
Custo unitário US$58,500 (1935)
Desenvolvido de Douglas DC-2
Desenvolvido em Douglas B-23 Dragon
Primeiro voo em abril de 1935 (89 anos)
Introduzido em 1936
Aposentado em 1946 da Força Aérea Brasileira
Variantes
Tripulação 6
Especificações (Modelo: B-18A)
Dimensões
Comprimento 17,63 m (57,8 ft)
Envergadura 27,28 m (89,5 ft)
Altura 4,62 m (15,2 ft)
Área das asas 89,1  (959 ft²)
Alongamento 8.4
Peso(s)
Peso vazio 7 403 kg (16 300 lb)
Peso carregado 10 866 kg (24 000 lb)
Peso máx. de decolagem 12 552 kg (27 700 lb)
Propulsão
Motor(es) 2 x motores a pistão radiais Wright R-1820-53
Potência (por motor) 1 000 hp (746 kW)
Performance
Velocidade máxima 348 km/h (188 kn)
Velocidade de cruzeiro 269 km/h (145 kn)
Alcance bélico 1 450 km (901 mi)
Alcance (MTOW) 3 380 km (2 100 mi)
Teto máximo 7 285 m (23 900 ft)
Armamentos
Metralhadoras / Canhões 3 x metralhadoras .30 de 7,62 mm (0,300 in)
Bombas 2 000 kg (4 410 lb) de carga de bombas
Notas
Dados de: McDonnell Douglas Aircraft since 1920[nota 1]

Serviu no Corpo Aéreo do Exército Norte Americano durante o início da Segunda Guerra Mundial, porém na época o mesmo já estava demasiadamente obsoleto, devido a sua baixa velocidade e armamento.

Emprego na Força Aérea Brasileira

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A Força Aérea Brasileira recebeu em 1942 duas unidades do B-18, e posteriormente mais uma, sendo 2 delas operadas na unidade do 1º Grupo de Bombardeio e 1 como bombardeiro de treino. Uma quarta unidade seria enviada ao Brasil, quando se acidentou na Guatemala, sofrendo perda total.[1]

As duas unidades operacionais serviram em patrulhas marítimas anti-submarinas, nas quais há relatos de vários ataques realizados por ele, dentre o que se mais destaca foi de que, em 8 de maio de 1943, por volta de 12:10, um B-18 pilotado pelo primeiro tenente Zamir de Barros Pinto e pelo subtenente Geraldo Labarthe Lebre, atacou o submarino alemão U-154 próximo à costa de Maceió, impedindo-o de atacar o cargueiro Motocarline. Cargas de profundidade foram lançadas, danificando o submarino, já que manchas de óleo foram vistas.[1][2]

A FAB foi a última força aérea à operar o B-18, sendo todos desativados em 1946.

Atualmente existem apenas 5 unidades do B-18 preservadas em exposição, todas elas nos Estados Unidos.

Notas

  1. Francillon 1979, pp. 208–209.

Referências

  1. a b «10)DOUGLAS B 18 BOLO - FAB (31 Pages / 100 Images) - BRAZILIAN AIR FORCE * - Articles - Sixtant - War II in the South Atlantic». www.sixtant.net. Consultado em 9 de junho de 2016 
  2. «A Aviação de Patrulha na IIª Guerra Mundial - HISTÓRIA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA». www.rudnei.cunha.nom.br. Consultado em 9 de junho de 2016  line feed character character in |titulo= at position 36 (ajuda)
  • Francillon, René J. McDonnell Douglas Aircraft Since 1920. London: Putnam, 1979. ISBN 0-87021-428-4.
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