O egípcio tardio ou neoegípcio é um estado evolutivo da língua egípcia, escrita por volta da época do Império Novo[1] especificamente durante o período de Amarna.

Egípcio tardio
Falado(a) em: Egito antigo
Extinção: c. 700 a.C., quando evoluiu ao Demótico
Família: Afro-asiática
 Egípcio
  Egípcio arcaico
   Egípcio médio
    Egípcio tardio
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

Embora haja provas da existência de egípcio tardio ainda na XVII dinastia egípcia (por exemplo na estela de Kamose), a maior parte dos textos datam da XIX dinastia e da XX dinastia. Como se data tradicionalmente a aparição do demótico egípcio (estado da língua que sucede ao egípcio tardio) no início da XXVI dinastia, qualifica-se como "neoegípcio tardio" a língua praticada entre estes dois períodos.

O egípcio tardio sucedeu mas não substituiu totalmente o egípcio médio como língua literária.

Literatura

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O egípcio tardio é representado por um grande corpus de literatura religiosa e secular, incluindo exemplos como a História de Unamón, os poemas de amor do papiro Chester-Beatty e a Instrução de Any. Sebayts tornaram-se um gênero literário popular no Império Novo, estes davam conselhos sobre comportamento adequado. O neoegípcio também era a língua da administração do Império Novo.[2][3]

Referências

  1. Machado 2019, p. 28.
  2. Loprieno 1995, p. 7.
  3. Meyers 1997, p. 209.

Bibliografia

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