Eleição presidencial da França em 2012
A décima eleição presidencial da Quinta República Francesa em 2012 foi realizada no primeiro turno em 22 de abril e a 6 de maio no segundo turno.[1] O presidente eleito recebe um mandato de cinco anos.
2007 ← → 2017 | ||||||
22 de abril (primeiro turno) 6 de maio (segundo turno) | ||||||
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Candidato | François Hollande | Nicolas Sarkozy | ||||
Partido | PS | UMP | ||||
Votos | 18 004 654 | 16 865 362 | ||||
Porcentagem | 51,63% | 48,37% | ||||
Resultados do segundo turno por departamento:
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O primeiro turno, realizado em 22 de abril, terminou virtualmente empatado entre Nicolas Sarkozy e François Hollande, pois nenhum dos dois obteve os votos necessários para ser eleito. O segundo turno foi realizado em 6 de maio, e no mesmo dia a apuração das urnas apontou Hollande como novo presidente da França, eleito com 51,63% dos votos.[2]
Processo eleitoral
editarO presidente da República Francesa é eleito para um mandato de cinco anos por um escrutínio majoritário (50%+1) com dois turnos, ou seja, uma primeira votação com todos os candidatos representados por seus respectivos partidos, e se nenhum dos candidatos obtiver a maioria dos votos, duas semanas após o primeiro escrutínio, ocorre uma nova votação com os dois candidatos mais votados. De acordo com a reforma constitucional de 23 de julho de 2008, que limita o período na Presidência até dois mandatos consecutivos, Nicolas Sarkozy, Presidente da República Francesa desde 2007, é elegível para concorrer a um segundo mandato de cinco anos. O candidato eleito tomará posse em 17 de maio.[3]
O voto na França não é obrigatório, sendo que para ter este direito é preciso ter nacionalidade francesa, idade mínima de 18 anos e estar inscrito nas listas eleitorais, que somam atualmente 44 milhões de pessoas. Os políticos que quiserem se candidatar para a eleição presidencial francesa devem ter no mínimo 18 anos (até 2011, a idade mínima era de 23 anos) e precisam recolher 500 assinaturas de prefeitos eleitos.[3]
Apresentação de assinaturas
editarOs candidatos declarados à eleição presidencial tiveram até sexta-feira, 16 de março de 2012 para apresentar suas 500 parrainages (assinaturas de apoio de prefeitos franceses para o conselho constitucional).[4]
Depois de verificar a conformidade destas assinaturas por parte do Conselho, a lista de candidatos oficiais da eleição presidencial foi publicado no Jornal Oficial da terça-feira 20 de março de 2012, em uma ordem estabelecida por sorteio para ser respeitado durante toda a campanha oficial.[5]
Na quarta-feira, 7 de março de 2012, Nathalie Arthaud anunciou que conseguiu 521 assinaturas.[6] Na quinta-feira, 8 de março de 2012, Jacques Cheminade anunciou 538 assinaturas.[7] Na terça-feira, 13 de março, Philippe Poutou afirmou ter "entre 520 e 530 formulários oficiais",[8][9] e Marine Le Pen disse em um comício em Hénin-Beaumont que conseguiu reunir um número suficiente de assinaturas para se tornar candidata.[10] Na quarta-feira, 14 de março, Nicolas Dupont-Aignan alegou a apresentação de 708 assinaturas ao conselho constitucional.[11] Na quinta-feira, 15 de março, Eva Joly disse ter apresentado 639 assinaturas,[12] e Jean-Luc Mélenchon anunciou que recebeu cerca de 1 100 assinaturas.[13]
Campanha oficial
editarA campanha oficial começou na terça-feira, 20 de março. No entanto, o início da campanha oficial foi interrompida por uma série de assassinatos em Toulouse e Montauban, e os candidatos declararam a suspensão da campanha, com exceção de François Bayrou e Jean-Luc Mélenchon.[14][15] De acordo com Jean-Luc Mélenchon, a continuação da campanha é "um ato de resistência moral, intelectual e afetiva".[16]
Nos trinta dias que antecedem o primeiro turno, todos os candidatos possuem o mesmo espaço conforme a lei. Assim, a mídia até então controlada pelos dois grandes partidos (PS e UMP) deve ser equilibrado com os pequenos. Os programas políticos e de generalidades, nas rádios e TVs, são obrigados a contar o tempo de intervenção de cada concorrente. O Conselho Superior Audiovisual define as regras para garantir a pluralidade da expressão política, determinando o tempo das intervenções, as análises e reportagens políticas. A imprensa escrita não está submetida a este tipo de regulamentação. Os candidatos são livres para criar acessos à comunicação virtual. Entretanto, na véspera das eleições todos os sites montados por eles são fechados.[17]
Os meios de comunicação se empenharam no destino do presidente Nicolas Sarkozy, que chegou a dizer que se perdesse a eleição, deixaria a política.[18][19]
Candidatos
editarEva Joly
editarEva Joly, de 68 anos, é a primeira candidata estrangeira a Presidência na história da França. Ela é franco-norueguesa, e se naturalizou como francesa depois de se casar com um francês. Vive na Fraça desde os 18 anos de idade. Tornou-se juíza aos 37 anos, sendo que ficou famosa na década de 1990 após denunciar crimes do colarinho branco. Venceu as primárias do partido Europa Ecologia-Os Verdes, que teve os seguintes resultados:
Candidatos | Partido | Primeiro turno | Segundo turno | |||
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Votos | % | Votos | % | |||
Eva Joly | EELV | 12 571 | 49,74 | 13 223 | 58,16 | |
Nicolas Hulot | — | 10 163 | 40,22 | 9 399 | 41,34 | |
Henri Stoll | EELV | 1 269 | 5,02 | |||
Stéphane Lhomme | — | 1 172 | 4,64 | |||
Brancos | 94 | 0,37 | 112 | 0,49 | ||
Inscritos | 32 896 | 100 | 32 896 | 100 | ||
Participação | 25 437 | 77,33 | 22 896 | 69,49 | ||
Abstenção | 7 408 | 22,67 | ||||
Expressos | 25 274 | 99,36 (dos votantes) |
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Nulos | 163 | 0,64 (dos votantes) |
Em sua campanha eleitoral com o slogan "A ecologia, a verdadeira mudança"[20] pela coligação Europa Ecologia-Os Verdes, ela defende uma ecologia de combate e pragmática. Exerce a função de deputada do Parlamento Europeu. Defende a moralização da vida política e propõe o abandono progressivo da energia nuclear em benefício das energias renováveis.[3][21]
Marine Le Pen
editarMarine Le Pen, de 43 anos, é advogada, considerada pela metade da população como sendo uma candidata de extrema-direita nacionalista e xenófoba e pela outra metade como uma patriota de direita que defende os valores tradicionais. Seu pai, Jean-Marie Le Pen, criou em 1972 o partido Frente Nacional, pelo qual ela é candidata. Exerce a função de deputada do Parlamento Europeu. Defende o abandono do euro e da União Europeia, e a expulsão dos imigrantes. Realizou uma campanha dirigida aos setores populares, acrescentando medidas sociais de proteção dos salários.[3][21] A candidata teve maior apoio dos homens entre 35 e 49 anos, os mais afetados pela crise. A França, país berço do feminismo, mostra que ela não possui apoio das eleitoras do sexo feminino.[22]
Nicolas Sarkozy
editarNicolas Sarkozy, de 57 anos, era o presidente da França que buscava a reeleição. Eleito em 2007, defendeu seu lema "trabalhar mais para ganhar mais". Seu primeiro mandato foi marcado por crises econômicas, tanto mundialmente quanto na zona do Euro. Durante este período, a França registrou os piores índices de desemprego, 9,3%.[3][21] O presidente criticou a imigração ilegal, e afirmou que para não enfraquecer o país, poderia tirá-lo do acordo de Schengen, que permite a abertura das fronteiras e a livre circulação de pessoas entre os países signatários.[23] Durante a campanha, Sarkozy declarou que se o socialista François Hollande chegasse ao poder, a França passaria pela mesma crise que atinge a Espanha e a Grécia, culpando os governos socialistas desses locais, e tal atitude irritou o Partido Socialista Operário Espanhol.[24]
Jean-Luc Mélenchon
editarJean-Luc Mélenchon, de 60 anos, é candidato de esquerda nascido no Marrocos e mudou-se para a França com os pais aos 11 anos. Ex-membro do Partido Socialista, ajudou a fundar o partido Frente de Esquerda em 2008. É contra o liberalismo e defende uma Europa na contramão da economia de mercado. Exerce a função de deputado do Parlamento Europeu.[3][21] Em várias ocasiões, o instituto TNS-Sofres considerou a campanha de Jean-Luc Mélenchon como a que teve "melhor dinâmica" por lotar espaços e locais públicos.[25] Durante a campanha, apesar de não estar entre os dois candidatos mais votados, Mélenchon apresentou uma grande ascensão política, fazendo os maiores comícios com cerca de 100 mil pessoas.[17][26]
A Frente de Esquerda inclui comunistas, sociais-democratas radicais, ecologistas e trotskistas, uma coligação baseada nas tradições das lutas operárias, sindicais e de movimentos sociais. Jean-Luc Mélenchon cresceu quando iniciou uma luta contra a extrema-direita, recuperando votos de operários perdidos para o discurso xenófobo. Propõe a criação de um salário máximo, a nacionalização do sistema de energia, o aumento do salário mínimo para 17 mil euros.[27]
Philippe Poutou
editarPhlippe Poutou, de 45 anos, é um operário de uma fábrica de automóveis. Candidato pelo partido Novo Partido Anticapitalista, defende o combate ao capitalismo e o liberalismo. Ele acredita na "democracia direta", afirma que, se for eleito, realizará uma "autodissolução, suprimindo a presidência da República", porque é "anormal" que "apenas uma pessoa tenha tanto poder".[21]
Nathalie Arthaud
editarNathalie Arthaud, de 42 anos, é uma professora. Candidata de esquerda pelo partido Luta Operária. Diz não se importar com o resultado, devido que "os momentos eleitorais não são essenciais, o que é fundamental é que o povo saia às ruas".[21] Nathalie Arthaud apresentou um plano para abolir a economia de livre mercado e elogiou a ditadura do proletariado.[19]
Jacques Cheminade
editarJacques Cheminade, de 71 anos, é candidato do partido Solidariedade e Progresso. Considera-se "gaulista de esquerda" e "adversário do mundo das finanças". Foi candidato a presidente em 1995, quando obteve 0,28% dos votos.[21] Jacques Cheminade prometeu colonizar o planeta Marte caso fosse eleito. Além dessa anedota, também comparou o presidente dos Estados Unidos Barack Obama com o ditador nazista alemão Adolf Hitler.[19]
François Bayrou
editarFrançois Bayrou, de 60 anos, é candidato centrista. Disputou a Presidência em 2002 obtendo 6,84% dos votos e em 2007, obtendo 18,57% dos votos. Exerce a função de deputado do departamento Pyrénées-Atlantiques, fundou o partido Movimento Democrata. Evita se mostrar como candidato de direita ou de esquerda, por isso é acusado muitas vezes de "ficar em cima do muro" querendo agradar a todos.[3][21]
Nicolas Dupont-Aignan
editarNicolas Dupont-Aignan, de 52 anos, é um deputado da direita. Defende o gaulismo, a monarquia, o protecionismo, a nacionalização do setor de energia e o abandono do euro. É presidente do partido Levantar a República.[21]
François Hollande
editarFrançois Hollande, de 57 anos, é candidato pelo Partido Socialista. Promete uma reforma fiscal para introduzir mais igualdade e defende a retomada do crescimento na Europa. A direita o ataca por sua falta de experiência governamental e alguns criticam suas indecisões. Nunca exerceu um cargo ministerial, sendo deputado de Corrèze e presidente do conselho geral desse departamento. É considerado um político sem carisma, mas vem convencendo o eleitorado. O candidato foi escolhido nas primárias do partido, que pela primeira vez foram abertas. Os resultados da primária socialista foram:
Candidatos | Partido | Primeiro turno | Segundo turno | |||
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Votos | % | Votos | % | |||
François Hollande | 1 038 188 | 39,17% | 1 607 268 | 56,57% | ||
Martine Aubry | 806 168 | 30,42% | 1 233 899 | 43,43% | ||
Arnaud Montebourg | 455 601 | 17,19% | ||||
Ségolène Royal | 184 091 | 6,95% | ||||
Manuel Valls | 149 103 | 5,63% | ||||
Jean-Michel Baylet | 17 055 | 0,64% | ||||
Votantes | 2 661 231 | 100,00 | 2 860 157 | 100,00 | ||
Expressos | 2 650 206 | 99,59 | 2 841 167 | 99,34 | ||
Brancos e nulos | 11 025 | 0,41 | 18 990 | 0,66 |
* PRG = Partido Radical de Esquerda, em francês Parti radical de gauche.
Em maio de 2011, Dominique Strauss-Kahn, o então candidato preferido dos socialistas, envolveu-se em escândalos sexuais, o que provocou uma reviravolta no Partido Socialista e fez com que François Hollande fosse escolhido como candidato presidencial pelo Partido Socialista.[3][21][28] Hollande criticou o sistema financeiro, de forma a apagar a imagem de homem indeciso que havia sido criada pela oposição. Prometeu aprovar uma reforma fiscal e financeira e aumentar os impostos "aos que mais ganham, aos bancos e às grandes empresas".[29] O PS diz rejeitar um novo tratado europeu proposto por Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel, privilegiando o crescimento do emprego e reorientando a função do Banco Central Europeu. Promete criar 60 mil empregos no setor da Educação, a criação de um banco público para o financiamento das pequenas e médias empresas, a construção de 2,5 milhões de novos imóveis. Demonstrou a intenção de reduzir a dependência à energia nuclear e investir em energias renováveis. O PS apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, incluindo o direito à adoção; a legalização da eutanásia; e o direito de voto em eleições locais para os estrangeiros legais que vivam na França há pelo menos cinco anos.[30]
Sondagens
editarInstituto | Datas | Entrevistados | Abstenção, branco, nulo | Candidatos e a porcentagem de intenção de voto | |
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Janeiro de 2012 | |||||
Ifop | |||||
BVA | |||||
CSA | |||||
OpinionWay | |||||
Ifop | |||||
LH2 | |||||
Ipsos | |||||
BVA | |||||
Harris | |||||
CSA | |||||
OpinionWay | |||||
Ifop | |||||
TNS Sofres | |||||
BVA | |||||
Fevereiro de 2012 | |||||
Ifop | |||||
LH2 | |||||
BVA | |||||
Ipsos | |||||
CSA | |||||
OpinionWay | |||||
Ifop | |||||
Harris | |||||
BVA | |||||
LH2 | |||||
OpinionWay | |||||
Ipsos | |||||
CSA | |||||
Ipsos | |||||
Ifop | |||||
TNS Sofres | |||||
Março de 2012 | |||||
LH2 | |||||
BVA | |||||
Ipsos | |||||
CSA | |||||
Harris | |||||
OpinionWay | |||||
Ifop | |||||
TNS Sofres | |||||
CSA | |||||
OpinionWay | |||||
Ifop | |||||
Ipsos | |||||
LH2 | |||||
Harris | |||||
CSA | |||||
A partir da campanha oficial (20 de março de 2012) | |||||
BVA | |||||
Ipsos | |||||
Ifop | |||||
Harris | |||||
CSA | |||||
OpinionWay | |||||
TNS Sofres | |||||
BVA | |||||
LH2 | |||||
Ipsos | |||||
Abril de 2012 | |||||
Harris | |||||
CSA | |||||
OpinionWay | |||||
Harris | |||||
Ifop | |||||
Ipsos | |||||
OpinionWay | |||||
LH2[ligação inativa] | |||||
CSA | |||||
BVA | |||||
TNS Sofres | |||||
Ipsos | |||||
Ifop | |||||
Harris | |||||
CSA | |||||
BVA | |||||
OpinionWay | |||||
LH2 | |||||
CSA | |||||
BVA | |||||
Ipsos | |||||
Harris | |||||
TNS Sofres | |||||
Resultados oficiais (22 de abril de 2012) |
- Notas
Instituto | Data | Entrevistados | Abstenção, branco, nulo | |||
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Após o primeiro turno (22 de abril de 2012) | ||||||
Resultados
editarCandidato | Partidos apoiantes | 1ª Volta | 2ª Volta | |||
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Votos | % | Votos | % | |||
François Hollande | PS e PRG | 10 272 705 | 28,63 | 18 000 668 | 51,64 | |
Nicolas Sarkozy | UMP | 9 753 629 | 27,18 | 16 860 685 | 48,36 | |
Marine Le Pen | FN | 6 421 426 | 17,90 | |||
Jean-Luc Mélenchon | FG | 3 984 822 | 11,10 | |||
François Bayrou | MoDem | 3 275 122 | 9,13 | |||
Eva Joly | EE-LV | 828 345 | 2,31 | |||
Nicolas Dupont-Aignan | DLR | 643 907 | 1,79 | |||
Philippe Poutou | NPA | 411 160 | 1,15 | |||
Nathalie Arthaud | LO | 202 548 | 0,56 | |||
Jacques Cheminade | SP | 89 545 | 0,25 | |||
Votos Inválidos | 701 190 | 1,92 | 2 154 956 | 5,82 | ||
Total | 36 584 399 | 100 | 37 016 309 | 100 | ||
Eleitorado/Participação | 46 028 542 | 79,48 | 46 066 307 | 80,35 | ||
Fonte | [31] |
Referências
- ↑ «Les dates de la présidentielle 2012 fixées » dans Le Figaro du 11 mai 2011.
- ↑ «"Sarkozy já admite derrota para Hollande na França"» Folha Online
- ↑ a b c d e f g h «Conheça os candidatos ao Palácio do Eliseu». RFI portugueses. 7 de março de 2012. Consultado em 24 de abril de 2012. Arquivado do original em 19 de junho de 2012
- ↑ «« Parrainages - Élection présidentielle 2012 »» présentation de l'élection présidentielle de 2012 sur le site du Conseil constitutionnel.
- ↑ «Jornal Oficial da França» os candidatos. 20 de março de 2012. Acessado em 23/4/2012.
- ↑ « Nathalie Arthaud, candidate de LO, première à rendre publiques ses 500 signatures », AFP, 7 mars 2012
- ↑ « Cheminade a déposé ses 500 signatures Arquivado em 8 de março de 2012, no Wayback Machine. », TF1 News, 8 mars 2012
- ↑ « Poutou: "l'Oscar du petit candidat" Arquivado em 20 de março de 2012, no Wayback Machine. », Le Figaro, 13 mars 2012
- ↑ « Les candidats à la présidentielle déposent leurs parrainages », Le Nouvel Obs, 16 mars 2012
- ↑ « Marine Le Pen trouve ses 500 signatures et entre officiellement en campagne », La Voix du Nord, 14 mars 2012
- ↑ « Parrainages : le record de Nicolas Dupont-Aignan », Le Point, 14 mars 2012
- ↑ « Eva Joly a déposé jeudi 639 signatures au Conseil constitutionnel », Le Point, 15 mars 2012
- ↑ « Près de 1.100 signatures d'élus recueillies par Mélenchon », Libération, 15 mars 2012
- ↑ «La campagne "suspendue", les candidats se précipitent à Toulouse». tempsreel.nouvelobs.com. 19 de março de 2012. Consultado em 21 de março de 2012
- ↑ «Toulouse : campagne suspendue, vraiment ?». marianne2.fr. 20 de março de 2012. Consultado em 21 de março de 2012
- ↑ «Ataque na escola judaica repercute na campanha presidencial francesa». rfiportuguês. 20 de março de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012
- ↑ a b «França: a surpreendente maré vermelha». Opera Mundi. 31 de março de 2012. Consultado em 1 de maio de 2012
- ↑ «Sarkozy promete deixar a política se perder eleições francesas». Estadão. 8 de março de 2012. Consultado em 3 de maio de 2012
- ↑ a b c «Eleição francesa é marcada por grandes promessas e ilusões ainda maiores; veja algumas». UOL. 21 de abril de 2012. Consultado em 3 de maio de 2012
- ↑ «Campanha francesa entra em nova fase, a 13 dias do primeiro turno». Rfi português. 9 de abril de 2012. Consultado em 3 de maio de 2012
- ↑ a b c d e f g h i j «Os dez candidatos à eleição presidencial francesa». UOL. 20 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012
- ↑ «Candidata à Presidência, Marine Le Pen não convence eleitorado feminino na França». Opera Mundi. 8 de março de 2012. Consultado em 1 de maio de 2012
- ↑ «Sarkozy ameaça tirar França do acordo europeu de livres fronteiras». Opera Mundi. 12 de março de 2012. Consultado em 1 de maio de 2012
- ↑ «Sarkozy culpa governos socialistas por crise na Europa e irrita PSOE». Opera Mundi. 6 de abril de 2012. Consultado em 2 de maio de 2012
- ↑ «Candidatos à Presidência na França fazem megacomícios às vésperas das eleições». Opera Mundi. 16 de abril de 2012. Consultado em 27 de abril de 2012
- ↑ «França: pesquisa consolida crescimento da esquerda e mostra estabilidade entre favoritos». Opera Mundi. 27 de março de 2012. Consultado em 1 de maio de 2012
- ↑ «A política nos extremos». Carta Capital. 19 de abril de 2012. Consultado em 3 de maio de 2012
- ↑ «O giro à esquerda dos socialistas franceses». Opera Mundi. 6 de fevereiro de 2012. Consultado em 2 de maio de 2012
- ↑ «França: candidato socialista propõe aumento de impostos para os mais ricos». Opera Mundi. 26 de janeiro de 2012. Consultado em 2 de maio de 2012
- ↑ «Résultats de l'élection présidentielle 2012». www.interieur.gouv.fr/Elections/Les-resultats/Presidentielles/elecresult__PR2012 (em francês). Consultado em 22 de novembro de 2016