Eleições presidenciais portuguesas de 1972

Eleições presidenciais de candidato único do Estado Novo

As eleições presidenciais sob o regime do Estado Novo realizaram-se pela última vez a 25 de julho de 1972, as únicas não controladas pelo então falecido primeiro-ministro António de Oliveira Salazar, tendo as sido as últimas eleições realizadas pela Assembleia Nacional. O presidente em exercício Américo Tomás, da Ação Nacional Popular no poder, foi eleito pela Assembleia Nacional para um terceiro mandato de sete anos, que terminaria em 25 de julho de 1979.

Eleição presidencial de Portugal de 1972
  1965 ←  → 1976
25 de julho de 1972
Candidato Américo Tomás


Partido Acção Nacional Popular


Votos 616
Porcentagem 92.08%

     Américo Tomás 616

     Nulos 29      Ausentes 24


O colégio eleitoral era composto por 669 individualidades, deputados da Assembleia Nacional e Procuradores da Câmara Corporativa.

Na eleição de 1972, estiveram presentes 645 eleitores e ausentes 24 eleitores, a eleição foi presidida pelo Presidente da Assembleia Nacional Carlos Monteiro do Amaral Netto.[1]

Após se ter procedido à chamada dos eleitores (1.ª e 2.ª chamadas), fez-se o 1.º escrutínio no fim do qual se apurou terem entrado na urna 645 listas, sendo 616 válidas e 29 declaradas nulas. De seguida o Presidente, proclamou-se eleito Presidente da República o Almirante, ex-ministro da Marinha, Américo Deus Rodrigues Tomás, para o período constitucional de 7 anos que se iniciou em 9 de Agosto de 1972, data que corresponde à sua tomada de posse.[1]

Resultados

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Candidato Partidos apoiantes Votos %
Américo Tomás Acção Nacional Popular 616
92,08 / 100,00
Votos nulos 29
4,33 / 100,00
Eleitorado/Participação 645
96,41 / 100,00
Ausentes 24
3,59 / 100,00
Total 669
100,00 / 100,00
Fonte: [1][2]

Referências

  1. a b c «06814.164.26066». casacomum.org. Consultado em 25 de abril de 2023 
  2. «ELEIÇÃO DE 25 DE JULHO DE 1972»