Emundo III da Suécia

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Emundo III (c. 995 - c. 1060) - também apelidado de O Velho e conhecido na Suécia como Emund Gamle – foi rei da Suécia de 1050 até sua morte em 1060.
Era filho ilegítimo do rei Olavo, o Tesoureiro (Olof Skötkonung) com sua amante legal Edla. Subiu ao trono após a morte de seu meio-irmão Anundo Jacó, filho legítimo de Olavo. Morreu sem deixar descendência, terminando assim a Casa de Munsö. Como novo rei apareceu o seu genro Estenquilo (Stenkil), primeiro monarca da Casa de Estenquilo. [1] [2] [3] [4] [5]

Emundo III
Rei da Suécia
Reinado 1050 a 1060
Antecessor(a) Anundo Jacó
Sucessor(a) Estenquilo (Stenkil)
Morte 1060
Esposa Nome desconhecido
Descendência Anundo da Suécia
Casa Munsö
Pai Olavo, o Tesoureiro
Mãe Edla

O terceiro foi Æmunðær Slemme, porque era obstinado e não era fácil fazer oposicão às causas que ele queria promover. E traçou uma linha de demarcação entre a Suécia e a Dinamarca, como se diz no Landamäri. (Slem - desagradável, mau, até pobre). [6]

Biografia

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A principal fonte relativa a Emundo o Velho é a crónica de Adão de Bremen: Emundo era filho ilegítimo do rei Olavo, o Tesoureiro e da sua amante oficial Edla, Duquesa de Venden, de origem eslava. Ele era meio-irmão do rei Anundo Jacó. O apelido "O Velho" poderia significar que ele já tinha idade avançada quando assumiu trono. [4]

Seu epíteto Slemme surge em fontes diferentes significando coisas diferentes, podendo ser conotado com o péssimo, o batoteiro e o horrível. Entre os motivos apontados estão a sua avareza, o seu pouco interesse pelo cristianismo e o seu favorecimento dos missionários ingleses em detrimento dos germânicos. [7][8][4]

Favoreceu as missões inglesas na Suécia em detrimento da Arquidiocese de Hamburgo-Bremen. Com o rei Sueno II da Dinamarca, Emundo estabeleceu o primeiro tratado de fronteiras formal entre a Dinamarca e a Suécia. Diz-se que Emundo enviou seu filho Anundo a Kvänland, onde foi envenenado. Sem ter descendência masculina, Emundo foi sucedido pelo seu genro - o nobre de Västergötland, chamado Estenquilo. [4]

Ver também

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Referências

  1. Lagerqvist, Lars; Nils Åberg (2004). «4.Emund gamle». Litet lexikon över Sveriges regenter (Pequeno léxico dos regentes da Suécia) (em sueco). Boda kyrkby: Vincent. p. 10. 63 páginas. ISBN 91-87064-43-X 
  2. Orrling, Karin (1995). Vikingatidens ABC (em sueco). Estocolmo: Museu Histórico de Estocolmo. 184 páginas. ISBN 91-7192-984-3 
  3. Dick Harrison (2009). «Vikingatiden». Sveriges historia: 600-1350 [História da Suécia: 600-1350] (em sueco). Estocolmo: Norstedts. p. 123. 502 páginas. ISBN 978-91-1-302377-9 
  4. a b c d Sture Bolin. «Emund Gamle» (em sueco). Svenskt biografiskt lexikon (Riksarkivet) - Dicionário Biográfico Sueco (Arquivo Nacional Sueco) 
  5. Svensson, Alex (2010). «Emund gamle». Sveriges Regenter. Under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Svenskt militärhistoriskt bibliotek. p. 36. 159 páginas. ISBN 9789185789696 
  6. {{citar web |url=https://project2.sol.lu.se/fornsvenska/01_Bitar/A.L5.D-Vidhem.html |título=Yngre Västgötalagen - Vidhemsprästens anteckningar |citacao=Þriðhi war Æmunðær slemæ, þy at war sliskær oc eygh goðþær at þra i þy mali, han wildi ffræmmiæ. Oc han gørðhe skiæl mællin Swerikis oc Danmark, swa sum sighx i landæmærum. |publicado=Fornsvenska Textbanken |autor= |língua=sv |acessodata=28 de janeiro de 2024
  7. Ohlmark, Åke (1975). «Emund Eriksson». Fornnordisk lexikon (em sueco). Estocolmo: Tiden. p. 70. 202 páginas. ISBN 91-550-1914-5 
  8. Lagerqvist, Lars O (1997). «Forntid». Sveriges Regenter. Från forntid till nutid (em sueco). Estocolmo: Norstedts. p. 38. 440 páginas. ISBN 91-1-963882-5 


Precedido por
Anundo Jacó
Reis da Suécia
1050-1060
Sucedido por
Estenquilo


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