Enrique Pla y Deniel
Enrique Pla y Deniel (Barcelona, 19 de dezembro de 1876 — Toledo, 5 de julho de 1968) foi um cardeal espanhol e arcebispo primaz de Toledo.[1]
Enrique Pla y Deniel | |
---|---|
Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Arcebispo de Toledo | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Toledo |
Nomeação | 31 de outubro de 1941 |
Predecessor | Isidro Gomá y Tomás |
Sucessor | Vicente Enrique y Tarancón |
Mandato | 1941 - 1968 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 15 de julho de 1900 Barcelona |
Nomeação episcopal | 4 de dezembro de 1918 |
Ordenação episcopal | 8 de junho de 1919 por Francesco Ragonesi |
Nomeado arcebispo | 31 de outubro de 1941 |
Cardinalato | |
Criação | 18 de fevereiro de 1946 por Papa Pio XII |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | São Pedro em Montorio |
Brasão | |
Lema | Fiat voluntas Tua |
Dados pessoais | |
Nascimento | Barcelona 19 de dezembro de 1876 |
Morte | Toledo 5 de julho de 1968 (91 anos) |
Nacionalidade | espanhol |
Funções exercidas | -Bispo de Ávila (1918-1935) -Bispo de Salamanca (1935-1941) |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Biografia
editarEstudou Filosofia, Teologia e Direito Canônico. Ordenou-se em 1900 em Barcelona, de cujo seminário foi posteriormente professor. Foi bispo de Ávila entre 1918 e 1935.[1]
Presidente da Acção Católica, foi um dos impulsionadores da Acção Popular em 1931, apenas instaurada a Segunda República, como opção política das massas católicas. Nomeado bispo de Salamanca em 1935, após a sublevação contra o governo da República cedeu a Francisco Franco seu palácio episcopal e escreveu a carta pastoral Las dos ciudades, onde justificava a sublevação, e que constituiu a fundamentação teológica do que denominou Cruzada.[1]
En 1941, após ser nomeado arcebispo de Toledo, se converteu em primado de Espanha. Em 1946 o Papa nomeou-o cardeal. Procurador em Cortes e membro do Conselho do Reino e da Regência. Em 1960 deu seu apoio a membros da Acção Católica que reclamavam seu direito a participar em greves e pouco tempo depois demitiu-se de sus cargos políticos.[1]