Erika Franziska Werneck

jornalista brasileira

Erika Franziska Werneck (Landshut, 1947) é uma divulgadora de ciência, jornalista e pesquisadora brasileira. Sua carreira foi especialmente marcada por sua atuação como repórter do Globo Ciência, o que aliás lhe rendeu o Prêmio José Reis de Divulgação Científica, em 1991. Foi professora de radiojornalismo, telejornalismo e jornalismo científico na Universidade Federal Fluminense, de 1973 a 1997.[1]

Erika Franziska Werneck
Nascimento 1947
Landshut
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação jornalista científica, comunicadora de ciência, investigadora, jornalista
Distinções

Ela nasceu na Alemanha, mas se mudou para o Brasil com sua família aos sete anos. Formou-se em comunicação social em 1971. Trabalhou na Rádio Nacional,[2] Rádio Eldorado, TV Educativa e Rede Globo.[3] Na TV Educativa, estreou sua atividade de divulgação científica, no programa "Nossa Ciência", coordenado pelo jornalista Ivan Alves. Trabalhou no Globo Ciência de 1986 a 1991. Esteve também à frente do Núcleo de Difusão de Ciência e Tecnologia da Faperj.[1]

Em 1991, Erika Franziska Werneck recebeu o Prêmio José Reis de Divulgação Científica.[4] A comissão avaliadora assim justificou a premiação: "Pela qualidade e quantidade de seus trabalhos, divulgados principalmente no Programa Globo Ciência".[5]

Em entrevista, em 2004, ela falou sobre o desafio de ser um jornalista científico:[1]

Não é preciso ser formado em química ou física para ser um jornalista de divulgação da ciência: tem que ser, sim, um bom jornalista, que conheça seu ofício e saiba levar a linguagem hermética do cientista para o público de forma compreensível, porque ele é o mediador. Para isso, cientista e jornalista têm que ser aliados. O jornalista tem que perguntar, tem que se colocar no lugar do telespectador, do ouvinte, do leitor. O desafio é o mesmo que existe há vinte anos. Hoje, ele é até muito menor, porque os cientistas estão muito mais receptivos aos jornalistas do que quando comecei a fazer divulgação. Além disso, nós jornalistas já avançamos muito, porque não sacralizamos mais o cientista, que não é mais considerado um deus numa torre de marfim.
— Erika Franziska Werneck

Prêmio

editar

Prêmio José Reis de Divulgação Científica, 1991[5].

Referências

  1. a b c «Brasiliana ::: Depoimentos ::: Erika Franziska». www.museudavidahomolog.fiocruz.br. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 .
  2. Werneck, Erika. «E por falar em ciência... no rádio!». Terra Incógnita. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 .
  3. Livro do XXXo Prêmio José Reis.
  4. Livro de premiados, até 2012.
  5. a b «PREMIADOS - Portal Premios». premios.cnpq.br. Consultado em 5 de fevereiro de 2017 .