Escitalopram

composto químico
 Nota: Para a forma racémica deste fármaco, veja citalopram.
Estrutura química de Escitalopram
Escitalopram
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
(S)-1-[3-(dimethylamino)propyl]-1-(4-fluorophenyl)-1,3-dihydroisobenzofuran-5-carbonitrile
Identificadores
CAS 128196-01-0
ATC N06AB10
PubChem 146570
DrugBank APRD00683
ChemSpider 129277
Informação química
Fórmula molecular C20H21N2FO 
Massa molar 324,392 g/mol
(414.43 como oxalato)
Farmacocinética
Biodisponibilidade 80%
Ligação a proteínas ~56%
Metabolismo Fígado, especificamente as enzimas CYP3A4 e CYP2C19
Meia-vida 27 a 32 horas
Excreção Assume-se que o escitalopram e seus principais metabólitos são eliminados tanto pela via hepática como pela renal, sendo a maior parte da dose excretada como metabólitos na urina.
Considerações terapêuticas
Administração Oral
DL50 ?

Escitalopram (como oxalato de escitalopram) é um dos mais recentes medicamentos antidepressivos da classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Foi desenvolvido pelos laboratórios H. Lundbeck e Forest Laboratories. É o enantiômero (S) do citalopram. Trata-se de um dos antidepressivos mais prescritos no mundo.

Indicações

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Este fármaco é indicado para o tratamento e prevenção de recaídas ou recorrência da depressão, transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e fobia social.[1] Geralmente, a dosagem recomendada é de 5 mg a 20 mg ao dia.[2]

História

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O escitalopram foi desenvolvido em um curto espaço de tempo de 3 anos e meio pela empresa farmacêutica dinamarquesa H. Lundbeck. Em comparação, o processo de desenvolvimento de novos medicamentos normalmente leva de 5 a 6 anos. O oxalato de escitalopram foi desenvolvido pelo isolamento do enantiômero (S) do Citalopram, que se trata de uma mistura racêmica dos enantiômeros (S)-Citalopram e (R)-Citalopram.

Em 1997, a H. Lundbeck S / A e a Forest laboratóries decidiram desenvolver o escitalopram para o tratamento da Depressão. Dois anos depois, em agosto de 1999, os primeiros pacientes participaram dos estudos clínicos que fornecem a documentação clínica para autorização de comercialização. Os principais estudos clínicos de fase III já estavam concluídos em junho de 2000 e os primeiros resultados clínicos foram apresentados publicamente em dezembro de 2000.

Em dezembro de 2001, a Lundbeck recebeu aprovação sueca para o tratamento da depressão e transtorno do pânico, e em janeiro de 2002, o produto foi aprovado na Suíça para o tratamento da depressão. Em Maio de 2002, foi aprovado na Bélgica, na Dinamarca, no Reino Unido, na França, na Islândia, em Luxemburgo, na Noruega e na Áustria, em resultado do procedimento europeu de reconhecimento mútuo.

Nos EUA, Forest apresentou um NDA em março de 2001 e em janeiro de 2002, Forest recebeu uma carta de aprovação do FDA para o escitalopram. Em março de 2002, a Lundbeck começou a fornecer escitalopram para a Forest. A FDA emitiu a aprovação do escitalopram para depressão grave em agosto de 2002 e para o transtorno de ansiedade generalizada em dezembro de 2003.

Em 14 de março de 2012, a Teva Pharmaceutical Industries obteve aprovação da FDA dos EUA para os primeiros comprimidos genéricos de Lexapro (marca do escitalopram).[3]

Nome Comercial

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  • Cipralex - Lundbeck
  • Lexapro - Lundbeck (Medicamento referência - original)
  • Exodus - Aché
  • Espran - Torrent
  • Scitalax - Ranbaxi
  • Reconter - Libbs
  • Sedopan - Aspen Pharma
  • Escilex- EMS Sigma Pharma
  • Esc - Eurofarma
  • Remis - Momenta
  • Oxalato de Escitalopram - Medley & EMS
  • Eudok - União Química
  • Eficentus - Medley Indústria Famarcêutica
 
Cipralex

Apresentação

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Caixas com 30 ou 60 comprimidos de 10 mg, 15mg e 20 mg.[4]

Gotas - frasco com 15mL e 30mL - concentração de 10 mg/ml ou 20mg/mL.[5]


Referências

  1. «bula escitalopram»  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  2. http://www.ache.com.br/Downloads/LeafletText/338/BU_ESCITALOPRAM-COMP_SET2013.pdf
  3. «Escitalopram (Lexapro) - eMedExpert.com». www.emedexpert.com. Consultado em 3 de abril de 2018 
  4. «OXALATO DE ESCITALOPRAM». Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 2 de Julho de 2015. Consultado em 2 de Julho de 2017 
  5. «OXALATO DE ESCITALOPRAM». www.bulas.med.br. Consultado em 3 de julho de 2017