Escotismo no Brasil


O primeiro registro do Movimento Escoteiro no Brasil foi em dezembro de 1909, em uma publicação na revista “Ilustração Brasileira” que trazia fotos do acampamento de Brownsea. Porém, foi só um ano depois, em 17 de abril de 1910, por meio de militares que vinham de uma viagem na Europa e puderam acompanhar o enorme sucesso do Escotismo na Inglaterra, que os primeiros uniformes e acessórios escoteiros chegaram ao Brasil.[1]

Escoteiro brasileiro, 1958

A primeira notícia sobre o Escotismo no Brasil, foi publicada em 1 de dezembro de 1909. Em 2018 alcançou 120.901 membros da União dos Escoteiros do Brasil em 1.604 Unidades Escoteiras Locais.[2]

História[3]

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A primeira notícia sobre o Escotismo publicada, no Brasil, foi do dia 1 de dezembro de 1909, no número 13 da revista Ilustração Brasileira, editada no Distrito Federal, no Rio de Janeiro e com circulação nacional. A reportagem tinha o título: Scouts e a Arte de Scutar; ocupava três páginas e apresentava sete fotografias. A matéria fora preparada na Inglaterra pelo 1º Tenente da Marinha de Guerra Eduardo Henrique Weaver, onde se encontrava a serviço. Teve, assim, a oportunidade de presenciar o nascimento do Movimento Escoteiro – Scouting for Boys, criado em 1907 pelo General Inglês Baden-Powell. Na época, juntamente com o Tenente Weaver, encontrava-se na Inglaterra numeroso contingente de Oficiais e Praças da Marinha — preparava-se para guarnecer os novos navios da esquadra brasileira em construção. Um grupo de suboficiais entusiasmou-se com o revolucionário método de educação complementar. Entre eles estava o Suboficial Amélio Azevedo Marques que fez seu filho Aurélio ingressar em um dos Grupos Escoteiros locais. Assim, o jovem Aurélio Azevedo Marques foi o primeiro escoteiro brasileiro. Quando da vinda para o Brasil, os militares trouxeram consigo uniformes escoteiros ingleses, no valor de trinta libras esterlinas. O Encouraçado Minas Gerais, navio onde estava embarcada a maioria dos militares interessados em trazer para o Brasil o Movimento Escoteiro, chegou ao Rio de Janeiro em 17 de abril de 1910. No dia 14 de junho do mesmo ano, na casa número 13 da Rua do Chichorro no Catumbi, Rio de Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo escotismo e embarcados nos navios que haviam chegado ao Brasil. Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de Boys Scouts do Brasil. O evento foi informado aos jornais, os quais publicaram a carta recebida da Comissão Diretora.

A correspondência enviada começava nos seguintes termos: "À imprensa desta capital, brilhante e poderoso fator de progresso, campeã de todas as idéias nobres, vem o Centro de Boys Scouts do Brasil, solicitar o auxílio de sua boa vontade, o esteio de que necessita para que em todos os lares brasileiros penetre o conhecimento do quanto à Pátria pode ser útil a instrução dos Boys Scouts".

Espalhou-se pelo país, sendo adotado inclusive como proposta educativa governamental. Com o tempo, foi se modificando, em alguns aspectos se adaptando às mudanças da sociedade, por exemplo, passando a aceitar garotas em seus quadros e ampliando a faixa de atendimento para jovens na idade de sete aos 21 anos.

No país, existem duas associações escoteiras: a União dos Escoteiros do Brasil, UEB, fundada em 1924, como resultado da união de diversas associações escoteiras existentes na época (daí o nome "União dos Escoteiros") e filiada à Organização Mundial do Movimento Escoteiro. A União dos Escoteiros do Brasil adota uma organização vertical, definindo parâmetros de ação para as Unidades Locais (Grupos Escoteiros e Seções Autônomas) associadas, através de um programa único, visando maior coesão entre todos os membros.

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Modalidade do Mar no Brasil

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 Ver artigo principal: Escotismo Modalidade do Mar

A Modalidade do Mar no Brasil não foi diferente das de outras nacionalidades, as práticas de atividades náuticas, as sedes escoteiras dentro de Clubis Navais, as tropas mantidas pela Marinha ou com Chefes que eram marinheiros, os ambientes aquáticos para atividades constantes eram comuns desde 1910, porém não foram organizados como modalidade, semelhante ao ocorrido na Inglaterra, inicialmente.

Em 1910, no Encouraçado Minas Gerais, chegavam ao Brasil oficiais da Marinhade Guerra, que traziam os primeiros manuais escoteiros (em inglês), uniformes e os primeiros escoteiros brasileiros, filhos de alguns desses sub oficiais (estes que haviam feito suas promessas na Inglaterra). Dentre os suboficiais, destaca-se Amélio de Azevedo Marques, que junto com os demais marinheiros foi o introdutor do Escotismo no Brasil. Estes marinheiros assim que chegaram no Rio de Janeiro abriram uma tropa escoteira no bairro do Catumbi, próximo do sambódromo de hoje, na Rua do Chichorro número 13 (existe na fachada da casa uma placa alusiva à fundação deste grupo, hoje extinto).

Em 1938, adquiriam os Escoteiros do Mar a sua primeira Base Naval própria localizada no Porto de Maria Angu.

Em Setembro de 1941, a Modalidade foi anexa à União dos Escoteiros do Brasil.

Hoje a Modalidade abrange grande parte do território nacional.

Modalidades do Escotismo no Brasil

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As modalidades do escotismo, no Brasil, são constituídas de três formas existentes que são a básica, a Modalidade do Mar, a Modalidade do Ar e uma quarta, que caiu em desuso a Modalidade Ferroviária. São adotadas pelos grupos escoteiros de forma a guiar as atividades dos grupos e formação dos seus membros, entretanto o grupo quanto assume uma modalidade não fica restrita a essa e nem é impedida de realizar as atividades típicas das demais modalidades.[4]

Modalidade Básica[5]

A Modalidade Básica, caracterizada pelo escoteiro típico, sendo a modalidade com o maior número de integrantes, apresenta grande flexibilidade de atividades e com formação geralmente mais voltada para a atividade excursionista, campismo e montanhismo.

Os acampamentos exigem inúmeras técnicas escoteiras, dentre elas a que se destaca é a pioneiria, uma forma de suprir a necessidade de móveis e como um modo de proteção, normalmente constituídas por troncos de madeira e unidas através de amarras.

Modalidade do Mar[5]

O que caracteriza o Escotismo Modalidade do Mar é que eles realizam suas atividades preferencialmente na água, onde quer que exista água em quantidade e profundidade suficientes para que uma embarcação possa navegar, seja ela de que tipo for. Sendo assim podem existir Escoteiros do Mar, seja esta água de mar, de rio, lago, lagoa ou pantanal. Procurando desenvolver nos jovens o gosto pela vida no mar, pelas artes e técnicas marinheiras, pela navegação à vela e a motor, pelas viagens e transportes marítimos, pela pesca, pelo estudo da oceanografia, pela exploração e pelos esportes náuticos, incentivando o culto das tradições da marinha. A gama de atividades que podem ser realizadas é enorme, indo da tradicional navegação a remo até mergulho ou windsurf.

Modalidade do Ar[5]

O Escotismo Modalidade do Ar procura desenvolver nos jovens, além dos valores da Modalidade Básica, o gosto pelo aeromodelismo, aeroplanos, pelos problemas de aeroportos, aeronavegação, aeropropulsão, pelo pára-quedismo e pelos esportes aéreos, pelo estudo da meteorologia e da cosmografia, pelo mundo aeroespacial e pela cosmonáutica, incentivando o culto das tradições da aeronáutica do país. As ênfases educativas das Modalidades do Ar e Mar, são apenas desenvolvidas nos Ramos Escoteiro e Ramo Sênior.

Modalidade Ferroviária (extinta, caiu em desuso)[6]

O Escotismo Ferroviário surgiu no Brasil, na década de 1920-1930. Previa-se a instalação de Grupos Escoteiros nas estações de trem, urbanas ou suburbanas.

Alguns grupos foram abertos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, nos ramais da Estrada de Ferro Central do Brasil. Ao que parece, tiveram vida curta, com exceção do RJ/GE Alcindo Guanabara (antes nomeado Grupo Light, por ser patrocinado por aquela empresa de energia elétrica do Rio). Esse GE existiu no período de 1926 (mais ou menos) até a década de 90.

Um dos seus expoentes era o Chefe Gabriel Skinner, Tapir de Prata, e de grande atuação no escotismo nacional nas décadas de 1930-40.

Organização

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Os jovens são divididos conforme a faixa etária em vários ramos ou secções. Cada ramo possui um programa de desenvolvimento e de atividades apropriados à idade e ao desenvolvimento mental, intelectual, espiritual, físico e social do jovem.

A Seção é a unidade do Movimento Escoteiro, que congrega membros do mesmo Ramo[7][8]
  • Ramo Lobinho: para meninos e meninas de 7 a 10 anos, admitindo-se com idade menor (até 6 anos e meio) se estiver alfabetizado. Seção: Alcateia (pode ser mista ou não). São chamados de Lobinhos, divididos em Matilhas (grupos de quatro a seis Lobinhos). Trabalha-se a fantasia, utilizando como fundo de cena a História do Livro do Jângal (Mogli, o menino lobo);
  • Ramo Escoteiro: para rapazes e moças de 11 a 14 anos. Seção: Tropa de Escoteiros, Tropa de Escoteiras ou Tropa Escoteira Mista. São os Escoteiros, divididos em Patrulhas (grupos de seis a oito Escoteiros). Trabalha-se a aventura, através da vida ao ar livre;
     
    Exemplo de atividade, rapel e escalada.
  • Ramo Sênior: para rapazes e moças de 15 a 17 anos. Seção: Tropa Sênior, Tropa Guia ou Tropa Sênior Mista. São os Seniores e Guias, divididos em Patrulhas (grupos de quatro a seis Seniores e/ou Guias). Trabalha-se com o desafio aos limites, tanto físico, quanto intelectual, social e espiritual;
  • Ramo Pioneiro: para rapazes e moças de 18 a 20 anos. Seção: Clã Pioneiro. São os Pioneiros e Pioneiras, que se organizam em Equipes de Interesse, com quantidade variável de jovens. Tem como objetivo trabalhar o serviço ao próximo, como forma de melhorar a sociedade em que vivemos.

Os adultos com 21 anos ou mais participam de diversas formas. Podem ser Escotistas, que coordenam as atividades com os jovens; na U.E.B., Dirigentes Institucionais, que dirigem os Grupos Escoteiros e Regiões Escoteiras (estaduais); ou ainda Dirigentes de Formação, que se ocupam da orientação e formação de outros adultos.

Os ramos são os mesmos aplicados pela U.E.B. e sugeridos pela AEBP. As Unidades Locais Associadas à AEBP são livres para definir os parâmetros dos ramos, podendo adaptá-los para o programa utilizado. Existem, por exemplo, Grupos Escoteiros onde o Clã Pioneiro congrega membos com idades entre 18 e 26 anos.

Conjuntura

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O escotismo brasileiro é formado por mais de uma instituição: a União dos Escoteiros do Brasil (UEB), A UEB é a única associação de escoteiros brasileiros filiada à Organização Mundial do Movimento Escoteiro.

Sua organização no Brasil é dividida em escritórios regionais distribuídos por diversos estados da federação, com alguns poucos profissionais remunerados para administrar 45 mil voluntários distribuídos por unidades locais de atuação: os Grupos Escoteiros e as Seções Autônomas. Nestas Unidades Locais, através dos voluntários, é que se colocam em prática os programas educacionais para jovens.

Memoráveis Escoteiros, escotistas e beneméritos do Movimento Escoteiro

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Uma breve relação daqueles que ajudaram a trazer o Movimento Escoteiro para o Brasil!

Relação de Escoteiros, Escotistas e Beneméritos Memoráveis[9]
Nome Memória Participações ou Reconhecimentos Ano
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell Chefe Escoteiro Mundial Fundador do Escotismo 1907
Benjamin de Almeida Sodré Escotista, o "Velho Lobo" fundador dos Escoteiros do Mar, agraciado com o Primeiro Tapir de Prata, Único Lobo de Prata 1919
Afonso Augusto Moreira Pena Junior 1º Presidente da UEB 1920
Ignácio Manoel Azevedo do Amaral Presidente da UEB Jamboree Mundial (60 brasileiros) 1929
Newton Cavalcanti Presidente da UEB (não tomou posse) 1937
Bonifácio Antonio Borba Presidente da UEB interino 1937
Heitor Augusto Borges Presidente da UEB (mandato cassado) Tapir de Prata 1950
Gabriel Skinner Escotista Tapir de Prata, Escotismo Ferroviário 1920
João Ribeiro dos Santos Mentor do Ramo Sênior 1950
Gelmirez de Mello 1º Comissário nacional Escotismo do Mar 1950-1962
José de Araújo Filho Escotista 1950-1962
Rubem Suffert Escotista Indaba Nacional, Modalidades 1974
Guido Mondim Escotista Atividade para Ramos e Modalidades 1974
André Pereira Leite Escotista Capacitação de Adultos 1974
dr. João Evangelista Peixoto Fortuna Escotista Escoteiros Católicos, Primeiro escotista agraciado com a Cruz Swástica Ouro 1918
Ten. Eduardo Henrique Weaver Tenente da Comissão Naval 1º "Jornalista Escoteiro" 1909
dr. Manoel Bomfim Escotista Presidente da Confederação Escoteiros do Mar 1910
Aurélio Azevedo Marques Escoteiro Primeiros escoteiros do Brasil 1910
Octávio Republicano Drumond Escoteiro Primeiros escoteiros do Brasil 1910
Amélio Azevedo Marques Escotista Pioneiros dos Escotismo no Brasil 1910
José Affonso Severino Drumond Escotista Pioneiros dos Escotismo no Brasil 1910
Alvaro Correa da Silva Escoteiro 1º Escoteiro do Brasil 1910
Floriano Reis de Andrade Escoteiro Relato de atividade mais antigo 1910
1st Ten. Antonio Freire Vasconcellos Escotista 1º "Patrulha" de Treinamento, Escotistas Escolares 1912
Lafayete Tapióca de Oliveira Escotista Escotistas Escolares 1912
J.S. Campos Escotista Auxiliar 1º "Patrulha" de Treinamento 1912
Camila Furtado Alves Escotista 1º Grupo Escoteiro Ginásio Julio de Castilhos, Porto Alegre, RS 1912
Ten. Tancredo Gomes Ribeiro Escotista 1º Grupo Escoteiro Porto Alegre, RS 1912
Curt Boett Escotista 1º Grupo Escoteiro Blumenau, SC 1912
George Michael Black Escotista "Escoteiros" de Porto Alegre 1913
Ernest P. Gillman Escotista Petrópolis 1914
dr. Alcântara Machado, Ascânio Cerqueira, Amadeu Amaral e Gelásio Pimenta Escotistas São Paulo Boy Scouts 1914
Mario Sergio Cardim Escotista Associação Brasileira de Escoteiros 1914
Olympio de Araújo Escotista "Bandeirantes Mineiros", Rio Novo, MG 1914
Benjamim Colussi Escotista Grêmio dos Bandeirantes de Juiz de Fora, MG 1915
Wenceslau Braz Presidente do Brasil Declara as associações escoteiras como Utilidade Publica Federal Dec. 3294/1917 1917
Américo Netto Escotista Associação Pernambucana de Escoteiros 1915
Luiz M. Pope Escotista (Secretário do British College) Associação Pernambucana de Escoteiros 1915
Américo Netto Escotista Associação Pernambucana de Escoteiros 1915
Aníbal Fernandes Escotista Associação Pernambucana de Escoteiros 1915
Catharina Norburry Crompton (Kathleen Crompton) Escotista Escola de Chefes Escoteiras 1915
Jose Chevalier Escotista Legião Amazonense de Escoteiros 1915
Cel. Estillac Leal Escotista Associação Fluminense de Escoteiros 1915
Harvey E. Chalk Escoteiro Tropa Peter Sham,Inglaterra Union Church Boy Scouts, Igreja Metodista Americana do RJ 1916
Aldo R. Toledano Escotista GEAr Baden-Powell, primeiros com o Ramo Sênior 1916
Joáo Ribeiro dos Santos Escotista GE Guilhemina Guinle, primeiros com o Ramo Sênior 1916
Guilhemina Guinle Patrocinador Movimento Escoteiro Petrópolis, RJ 1916
Geraldo Hugo Nunes Escotista GE São Pedro de Alcântara, primeiros com o Ramo Sênior 1916
Henrique Castriciano Escotista Associação de Escoteiros do Rio Grande do Norte 1916
Luiz Soares Escotista Associação de Escoteiros do Alecrim 1919
Cap. Paes Brasil Escotista Grupo Escoteiro do Fluminense Football Club 1920
Ansgar Knud Jensen Escotista 1º Escotista remunerado no Brasil 1921
Andrade Bezerra Escotista Diretor Associação Pernambucana de Escoteiros 1916
Gal. Joaquim Ignácio Escotista Diretor Associação Pernambucana de Escoteiros 1916
Rubens Weyne Escotista Grupo Escoteiro Pelotas, RS 1916
Olavo Bilac Patrocinador Movimento Escoteiro Pelotas, RS, Liga Nacional de Defesa 1916
Pedro Dias de Campos Escotista Instalação da 1ª Escola de Chefes Escoteiros 1916
Alm. Caio Pinheiro de Vasconcellos Escotista Presidente Associação Baiana de Escoteiros 1916
Manoel Cícero Peregrino Escotista Escotismo Escolar (21 escolas do RJ) 1917
Cesário Alvim Escotista Associação Maranhense de Escoteiros 1917
Edmund Lionel Lynch Escotista Escotismo Católico 1917
Pe. André Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti Escotista Associação dos Escoteiros Católicos da Freguesia de São João Batista da Lagoa 1917
Rodolpho Malempré Escotista Associação dos Escoteiros Católicos da Freguesia de São João Batista da Lagoa 1917
Alfredo Oliveira Mariante Escotista Grupo Escoteiro Jaguarão, RS e Fundador Federação Rio-grandense de Escotismo (FRGE) 1918
Hilário Freire Escotista "Guia Brasileiro de Escotismo", agraciado com a Cruz Swástica Prata 1919
Jerônima Oliveira Escotista "Comandante em Chefe" Bandeirantismo das mulheres 1919
Associação de Escoteiros Católicos do Brasil Associação Fundou a primeira escola de Escotistas do Mundo (Escola de Instrutores) 1920
Associação de Escoteiros Católicos do Brasil Associação Tabloide "O Escoteiro" 1919-1925
Associação de Escoteiros Católicos do Brasil Associação Primeira associação Escoteira Nacional reconhecida pelo Bureau Internacional 1919-1925
David Mesquita de Barros Escotista Primeiro escotista agraciado com a Cruz Swástica Prata 1920
David Mesquita de Barros Primeiro Akelah Grupo Escoteiros da Paróquia da Glória, primeiro grupo de "lobinhos" 1921
2 Ten. Edgard da Cruz Cordeiro Escotista "Guia do Escoteiro Baiano", dois volumes 1921
Benevenuto Cellini dos Santos Escritor Hino "Alerta", letra e música 1921
Grupo Escoteiro do Fluminense Football Club Associação Exemplo para criação dos Grupos Escoteiros do times Botafogo e Flamengo 1921
Henrique Marques Lisboa Escotista Grupo Escoteiros de Belo Horizonte, MG, GE Guia Lopes 1921
Antonio Pereira da Silva Escotista Associação Escolar dos Escoteiros, MG 1927
Gumercindo Portugal Loretti Escotista Idealizador da Confederação Brasileira de Escoteiros do Mar (CBEM) 1921
Antonio Dias de Souza Escoteiro Primeiros agraciados "Escoteiro da Pátria" 1921
Claudio Figueiroa Escoteiro Primeiros agraciados "Escoteiro da Pátria" 1921
Oscar Messias Cardoso Escoteiro Primeiros agraciados "Escoteiro da Pátria" 1921
Jayme Maia de Arruda Escoteiro Primeiros agraciados "Escoteiro da Pátria" 1921
Antonio da Silva Carneiro Escoteiro Primeiros agraciados "Escoteiro da Pátria" 1921
"Velho Lobo" Escotista Publicação da coluna mensal "Escotismo" na revista "Tico-Tico" 1921
José Queiroz Escotista GE de Carolina, Maranhão 1921
Antonio Braga Escotista GE de Carolina, Maranhão 1921
Emilio V. Crediddio Escotista Associação de Escoteiros Baden-Powell 1922
Lucas A. Baptista Escotista Associação de Escoteiros Baden-Powell 1922
Paschoal Costanzi Escotista Associação de Escoteiros Baden-Powell 1922
Horacio Quaglio Escotista Associação de Escoteiros Baden-Powell 1922
Gumercindo Portugal Loretti Escotista Liga de Defesa Nacional 1922
Associação de Escoteiros Católicos do Brasil Associação Fundação da Federação dos Escoteiros do Brasil 1922
Dep. dr. Amaral Carvalho Escotista agraciado com a Cruz Swástica Ouro 1922
Arnaldo Guinle Presidente do Fluminense "Livro do Escoteiro - Manual do Escoteiro Brasileiro" 1922
Marco Pollo Jornalista "Livro do Escoteiro - Manual do Escoteiro Brasileiro" 1922
Brasil Membro fundador da Organização Mundial do Movimento Escoteiro WOSM 1922
Associação de Escoteiros Católicos do Brasil Associação Fundação e filiação do Grupo 14 Ginásio Diocesano, Pouso Alegre, MG 1922
Grupo 15 Olaria, da AECB Associação Primeira Tropa Sênior do Brasil
João Batista de Mattos Lopes Escoteiro Grupo 15, Olaria agraciado com a Medalha de Mérito, segunda classe, pelos feitos no incêndio da r. Rodrigo Silva 1922
Escola de Instrutores do Mar, CBEM Escola de Escotistas 13 instutores diplomados 1922
São Paulo Estado Brasileiro Instituiu o Escotismo nas escolas públicas contando 50mil escoteiros no estado 1923
Paraná Estado Brasileiro Lei 2196/23 Escotismo substitui as aulas de Educação Moral e Cívica 1923
Fernando Thauby Escultor Chileno Estátua em bronze "O Escoteiro", em agradecimento pelos socorros às vítimas do terremoto 1923
George Eduard Fox Escotista Primeiro escotista "Insígnia da Madeira" a atuar no Brasil 1925
Associação Brasileira de Escoteiros Associação Filiação à União dos Escoteiros do Brasil e extinção da ABE 1934
Fernando Osório Escotista Diretor técnico da Federação Rio-grandense de Escotismo (FRGE) 1936
Caio Viana Martins Escoteiro In memorian Escoteiro símbolo do Brasil, morto no desastre da Mantiqueira 1938
Federação Paulista de Escoteiros Associação Fundação da Federação Paulista de Escoteiros FPE 1940
Federação Rio-grandense de Escotismo (FRGE) Associação Filiação a Confederação Brasileira dos Escoteiros da Terra 1940
Lino Schiefferdecker Escotista Presidente AESOGIPA - Associação dos Escoteiros da Sogipa 1944


Ver também

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Referências

  1. «Brasil - Escoteiros do Brasil». www.escoteiros.org.br. Consultado em 29 de agosto de 2024 
  2. União dos Escoteiros do Brasil (2019). Relatório de Gestão do Triênio da DEN 2016-2019 (PDF). [S.l.: s.n.] p. 1 
  3. «Escotismo no Brasil». União dos Escoteiros do Brasil. Arquivado do original em 24 de março de 2016 
  4. União dos Escoteiros do Brasil (2013). POR - Princípios, Organização e Regras (PDF) 10ª ed. [S.l.: s.n.] 
  5. a b c «Escotismo - Escoteiros do Brasil». escoteiros.org.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  6. «Curiosidades - UMA VEZ ESCOTEIRO, ESCOTEIRO SEMPRE!». www.geespiripiri.com.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 [ligação inativa]
  7. União dos Escoteiros do Brasil (2013). POR - Princípios, Organização e Regras (PDF) 10ª ed. [S.l.: s.n.] 
  8. União dos Escoteiros do Brasil (2013). POR - Princípios, Organização e Regras (PDF) 10ª ed. [S.l.: s.n.] 
  9. Boulanger, Antonio (2014). A União - A história da chegada do Escotismo ao Brasil e dos 90 anos da UEB. [S.l.]: União dos Escoteiros do Brasil. 966 páginas 

Ligações externas

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