Escudo das Guianas

O escudo das Guianas ou planalto das Guianas é uma formação do relevo da América do Sul localizada entre o oceano Atlântico e as planícies amazônica e do Orinoco.[2] Constituída de terrenos basicamente cristalinos, a região tem forma grosseiramente circular e prolonga-se através da área de fronteira entre Brasil, Venezuela e Guianas, apresentando contudo uma fração no território da Colômbia.

Escudo das Guianas
Escudo das Guianas
Extensão do planalto (dentro da linha vermelha)
Localização
Localização Norte da América do Sul
País(es)  Brasil
 Colômbia
Guiana
Guiana Francesa
Suriname
 Venezuela
Características
Altitude máxima 2995,3[1] m
Cumes mais altos Pico da Neblina e Monte Roraima

Acredita-se que os planaltos das Guianas e Brasileiro tenham sido unidos em épocas geológicas remotas e que a cisão entre eles tenha dado surgimento à bacia amazônica.[2][3] A região serrana é constituída — de oeste para leste — pelas serras do Imeri, Parima, Pacaraima, Acaraí e Tumucumaque.[2] É na serra do Imeri que se encontra o ponto mais alto do Brasil, o pico da Neblina, nas imediações do extremo norte do estado do Amazonas, com 2995 metros de altitude, sendo igualmente o ponto mais elevado de todo o planalto.[1] Toda a formação geológica do planalto é muito vetusta, sendo uma das zonas mais antigas da Terra, datada da era pré-câmbrica.

A floresta amazônica e as áreas abertas (localmente conhecida como lavrado), este sobretudo no estado de Roraima, cobre toda a área do escudo que é drenada pelos rios da bacia amazônica, do Orinoco e os de bacias independentes, como Oiapoque, Essequibo, Courantine, Maroni e Mazaruni.

Pela orografia acentuada, a região é rica em quedas d'água, como é o caso das cataratas de Kaieteur e Urenduíque,[4] nas proximidades da fronteira Brasil–Guiana.

Galeria

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Ver também

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Referências

  1. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (29 de fevereiro de 2016). «Geociências: IBGE revê as altitudes de sete pontos culminantes». IBGE (Comunicação Social). Consultado em 2 de março de 2016 
  2. a b c Aziz Nacib Ab'Sáber (1996). Amazônia: do discurso à práxis. [S.l.]: EdUSP. 319 páginas. ISBN 9788531400919 
  3. Adm. do IBGE (1972). Boletim geográfico, Edições 226-231. [S.l.]: Departamento de Documentação e Divulgação Geográfica e Cartográfica do IBGE 
  4. Adm. do conselho (1942). Anais do Congresso Brasileiro de Geografia. [S.l.]: Conselho Nacional de Geografia 

Ligações externas

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