Escudo

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Escudo (do latim scutu)[1] é uma peça de armadura pessoal segurada normalmente na mão, que pode ou não ser presa ao pulso ou antebraço. Os escudos são utilizados para interceptar ataques específicos, sejam de armamento de curto alcance ou projéteis como flechas, por meio de bloqueios ativos, bem como para fornecer proteção passiva fechando uma ou mais linhas de combate durante o combate.[2] Atualmente, é utilizado pela polícia,[3] sendo confeccionado de materiais sintéticos à prova de bala. O principal material usado atualmente é o policarbonato, um material leve e com alta resistência a impacto.

Exemplo de escudo de bronze.

História

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Guerreiros do Reino Zulu com seus escudos em 1847.

Os nativos das Américas faziam escudos com o couro da anta curtido no sol. Ele resistia a flechadas e a balas de arcabuz.[4][5][6] Seus escudos também podiam ser feitos de palha, taquara ou madeira. Os índios tucanos, da Amazônia, faziam escudos trançados com cerca de 60 centímetros de diâmetro.[4]

Algumas tribos da Amazônia confeccionavam seus escudos com taquaras partidas longitudinalmente e atadas umas às outras.[5]

 
Um policial usando um escudo.

Os escudos dos astecas do México eram redondos e feitos de madeira ou bambu adornados de plumas e metais preciosos.[7]

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 692.
  2. Drummond, James (1890). «Notes on Ancient Shields and Highland Targets». Archaeologia Scotica. 5 
  3. abordagempolicial.com (3 de junho de 2013). «Manifestantes tomam escudos de policiais acuados». Consultado em 4 de agosto de 2013 
  4. a b CAVALCANTE, Messias S. Comidas os Nativos do Novo Mundo. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364
  5. a b ACUÑA, Cristóbal de (1597-1675). Novo descobrimento do rio Amazonas. Consejeria de Educación de La Embajada de España em Brasil. Uruguay, Oltaver S. A. Buenos Librosactivos. 1994, 211 p.
  6. ANCHIETA, Padre José de (1534-1597) (2004). Carta Ânua da Província do Brasil, de 1583, do Provincial José de Anchieta ao Geral P. Cláudio Acquaviva. Bahia, Salvador, 1º de janeiro de 1584. P. 112-129. In: Minhas Cartas por José de Anchieta. 158 p. São Paulo, Associação Comercial de São Paulo. Os textos das cartas de Anchieta e as notas de rodapé foram extraídas do livro "Cartas, correspondência ativa e passiva" do padre Hélio Abranches Viotti, S. J., Edições Loyola, SP, 1984
  7. SOUSTELLE, Jacques (1912-1990). La vida cotidiana de los aztecas em vésperas de la conquista. Octava reimpresión. ISBN 968-16-0636-1. Mexico, Fondo de Cultura Economica. 1991, 283 p.

Bibliografia

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Ligações externas

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