==Controvérsias==
===Críticas do Congresso Nacionalinfundadas===
Em 2006, Marcos Pontes retornou ao Brasil após a Missão Centenário, sendo obrigado a ser transferido para a reserva da Aeronáutica. Nesse sentido, a repercussão em torno da situação se tornou bastante ampla, devido à indignação que foi demonstrada por alguns que desconhecem completamente o assunto. Em resumo, seria impossível Marcos Pontes, sendo Astronauta, permanecer como militar da Ativa na FAB. Não houve alternativa a não ser transferi-lo para a reserva, mesmo contra a sua vontade.
Em 2006, Marcos Pontes retornou ao Brasil após a [[Missão Centenário]], decidindo-se pela entrada na reserva da [[Aeronáutica]]. Nesse sentido, a repercussão em torno da situação se tornou bastante ampla, devido à indignação que foi demonstrada pelo [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]]. Em primeiro momento, o [[Palácio do Planalto]], a AEB ([[Agência Espacial Brasileira]]) e a Aeronáutica esperavam que Pontes poderia oferecer um fator de estímulo ao programa espacial e a novas adesões às Forças Armadas, assim como tutoria e treinamento à novos astronautas, justificando um investimento de 10 milhões de dólares do Governo Federal,{{sfn|Folha de S.Paulo|2006}}{{sfn|Matsui|2018}} fortemente defendido pelo [[Governo Lula]], que chegou a conversar com o astronauta em videoconferência na Estação Espacial Internacional: “Em poucos momentos da história do Brasil, tivemos orgulho de um brasileiro como estamos tendo de você. Você, quando partiu, me lembrava o [[Ayrton Senna]] com a bandeira nacional”, disse Lula.{{sfn|Portinari|2019}} Após a decisão pela inatividade das funções de Marcos Pontes, o presidente Lula não comentou a escolha, que teve diversos pronunciamentos de frustração por parte de outros parlamentares, como [[Walter Pinheiro]] ([[Partido dos Trabalhadores|PT]]), na época integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara; [[Alberto Goldman]] ([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]), deputado por [[São Paulo]] em 2006; [[Orlando Fantazzini]] ([[Partido Socialismo e Liberdade|PSOL]]) e [[Sergio Gaudenzi]]. Na visão dos políticos, que esperavam o retorno do aprendizado adquirido pelo astronauta para o Programa Espacial Brasileiro, a entidade deveria criar mecanismos de proteção para possíveis investimentos futuros em outros astronautas, tendo em vista que os serviços custeados pelo governo não sejam perdidos no âmbito privado.{{sfn|Agência Estado|2006}}{{sfn|Folha de S.Paulo|2006}}{{sfn|Matsui|2018}}
Após seu retorno à Terra, a AEB (Agência Espacial Brasileira) simplesmente fechou-lhe as portas, ignorando todo seu conhecimento e preparação como Astronauta para a Missão Centenário.
===Investigação pelo Ministério Público Militar===
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