República Rio-Grandense: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Gh0stwo13 (discussão | contribs)
m Pequenas correções ortográficas.
Alterada a definição da dita República de "estado-nação" para "Estado", levando em consideração a flagrante contradição presente no próprio artigo ao afirmar que os líderes do movimento não pretendiam separar de fato o Rio Grande do então Império do Brasil, identificando-se como brasileiros.Tal situação, portanto, impossibilita a afirmação de que havia uma identidade nacional própria no Estado formado pelo movimento, sendo sua nacionalidade a mesma que a brasileira.
Linha 53:
|hino_nacional = Hino da República Rio-Grandense
|notas='''a'''.{{note|a}} '''Art. 5º''': A religião do Estado é a católica apostólica romana. Todas as outras religiões são permitidas com seu culto doméstico, ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo.<ref name="constituição">{{citar web|url=https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/81927|título=Constitucionalismo : antecedentes (1812-1822), Império (1823-1888) ; República : 1. parte (1889-1935)}}</ref>}}
A '''República Rio-Grandense''', também conhecida como '''República de Piratini''', foi um [[estado-naçãoEstado]] de [[Reconhecimento_diplomático#Reconhecimento_limitado|reconhecimento limitado]] formado no extremo sul do [[Império do Brasil]], em território equivalente ao atual [[Unidades federativas do Brasil|estado]] do [[Rio Grande do Sul]]. O período constituiu sendo a mais longa revolta brasileira da história.<ref name=":3">{{Citar web|titulo=História - Piratini - O cenário da proclamação da República|url=http://www.paginadogaucho.com.br/hist/pir.htm|obra=www.paginadogaucho.com.br|acessodata=3 de junho de 2019|data=20 de novembro de 2003|publicado=Página do Gaúcho|ultimo=|primeiro=|lingua=pt-BR}}</ref> Foi proclamada em [[11 de setembro]] de [[1836]], pelo general [[Antônio de Sousa Neto]], como consequência direta da vitória obtida por forças oligárquicas gaúchas na [[Batalha do Seival]] (1836), durante a [[Revolução Farroupilha]] (1835-1845).<ref>{{Citar web|url=http://www.portaldasmissoes.com.br/site/view/id/1409/11-de-setembro-de-1836---proclamacao-da-republica-.html|titulo=11 de Setembro de 1836 - Proclamação da República Rio-Grandense|data=11 de setembro de 2018|acessodata=10 de novembro de 2018|obra=www.portaldasmissoes.com.br|publicado=Portal das Missões|ultimo=|primeiro=|lingua=pt-BR}}</ref> No entanto, o objetivo principal nunca foi proclamar um [[estado-nação]] próprio separado do [[Estado brasileiro]], mas sim mostrar ao Império do Brasil que as [[oligarquia]]s gaúchas não estavam satisfeitas com os altos impostos.<ref name=":3" />
 
Os principais líderes sul-rio-grandenses eram [[estancieiro]]s, que estavam insatisfeitos com os altos [[imposto]]s sobre o [[charque]] e o [[couro]], de modo que os mesmos produtos estrangeiros fossem mais baratos que os nacionais. A [[Constituição da República Rio-grandense]] foi aprovada em [[1843]], em [[Alegrete (Rio Grande do Sul)|Alegrete]]. No entanto, as [[oligarquia]]s gaúchas se consideravam [[brasileiras]], ainda que tivessem se rebelado por essa disparidade econômica. O mesmo acontecia com a população do Rio Grande do Sul, que também se considerava brasileira, ainda que tenham sido convencidos a lutar em favor dos estancieiros gaúchos, em função dos altos impostos sobre o charque e o couro, que prejudicavam diversos setores da [[economia]] local. Entre as principais cidades da então [[Província de São Pedro do Rio Grande do Sul]] que não aderiram aos revoltosos, está [[Porto Alegre]], que por esse motivo recebeu do [[Império do Brasil|Império]] o título de "Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre", seu lema oficial até hoje.<ref name=":3" />