Esquadria

Denominação para as janelas, portas, portões, venezianas e aberturas similares, servindo para designá-las nos projetos e construções

Esquadria é, na arquitetura, a denominação para as janelas, portas ou portões, venezianas e aberturas similares, servindo para designá-las nos projetos e construções.[1]

Devido à sua importância, constitui num dos itens mais importantes e caros numa construção, a depender do material e luxo podendo variar de 9% a 18% do custo total da obra.[1]

Tipos quanto à forma

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Os tipos mais comuns de esquadrias são: de abrir, corrediças, basculantes, máximo-ar, guilhotina, camarão, ideal, entre outras.[1]

Esquadrias de abrir são as formas clássicas para portas e janelas onde uma das folhas ou mais se abrem, girando para fora ou para dentro do ambiente.[1] As de correr são aquelas em que as folhas, sobre um trilho ou dois, deslizam lateralmente para sobre a posição de outra (o que é uma desvantagem do modelo) ou mesmo da parede; neste caso a qualidade do trilho é essencial para seu bom funcionamento.[1]

São basculantes as esquadrias (inclusive portões) que giram em torno de uma báscula, projetando parte da folha para dentro e parte para fora; a posição da báscula pode ser central ou excêntrica; um exemplo comum são as janelas conhecidas como "vitrô", que se fecham com alavancas; este formato não é compatível com uso de cortinas.[1]

Maxim-Ar é comum nas esquadrias de alumínio, com funcionamento semelhante ao basculante, com a diferença de que neste caso a folha toda ela se projeta para fora, até formar um ângulo próximo ao reto; neste modelo a abertura pode ser regulada por meio de corrediça especial.[1] [1]

A forma em guilhotina, como o nome diz, refere-se à esquadria em que uma das folhas desliza verticalmente sobre a outra; na posição de abertura inferior, a folha fica presa no alto por meio de borboletas.[1] Em camarão ou sanfonadas são as esquadrias com várias folhas que correm e dobram ao mesmo tempo como um leque, permitindo assim uma abertura quase total.[1]

A ideal, em desuso, foi bastante comum na arquitetura brasileira das décadas de 1950 e 1960; outros formatos podem ser janela de tombar, persianas de enrolar, vidros fixos, etc.[1]

Materiais

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Quanto ao material usado as esquadrias podem ser de alumínio, madeira, PVC, ferro, vidro, etc.[1] As de alumínio trazem algumas vantagens nas construções junto ao litoral, por não oxidarem, e em grandes cidades, permitido usar nas janelas vidros duplos e, com isto, permitindo isolamento acústico.[1] As em madeira têm seus custos bastante variáveis, conforme a qualidade da árvore de origem, e se prestam à confecção em variados formatos; o uso do PVC é recente e tem por principal vantagem a durabilidade, além de serem bonitas e fáceis de limpar.[1]

As de ferro têm por desvantagem a necessidade de mão-de-obra especializada para sua instalação e a oxidação; o vidro, em geral temperado, tem por vantagem a transparência; as opções de material são muitas, podendo até ser de concreto.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz (4 de junho de 2010). «Quais são as diferenças entre os vários tipos de esquadrias». Casa & Imóveis. Consultado em 15 de março de 2016 
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