Estádio Vail Chaves

estádio de futebol no Brasil
(Redirecionado de Estádio Papa João Paulo II)

O Estádio Vail Chaves,[3] anteriormente como Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, Papa João Paulo II e Estádio Wilson de Barros, é um estádio de futebol da cidade de Mogi Mirim, interior de São Paulo. Pertencente ao Mogi Mirim Esporte Clube e atualmente tem capacidade para 19.900 pessoas.[4]

Estádio Vail Chaves
Nomes
Nome Estádio Vail Chaves
Antigos nomes Romildo Vitor Gomes Ferreira
Papa João Paulo II
Wilson de Barros
Características
Local Mogi Mirim, São Paulo, Brasil
Gramado Grama natural (105 x 68 m)
Capacidade 19.900 pessoas [1][2]
Inauguração
Data 7 de julho de 1981
Partida inaugural Mogi Mirim 4–2 Palmeiras
Primeiro gol Demétrius (Mogi Mirim)
Recordes
Público recorde 32.000 pessoas (17.685 pagantes)
Data recorde 9 de março de 1986
Partida com mais público Mogi Mirim 1–1 Palmeiras
Proprietário Mogi Mirim
Administrador Mogi Mirim

História

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No fim dos anos 1930, o empresário Vail Chaves foi uma das pessoas que colaboraram para a cessão do terreno ao clube. Antes de virar um estádio, o local era utilizado como depósito para a Companhia Paulista de Força e Luz. Com a desativação da companhia, uma parte do terreno foi doada para o município, que aproveitou o espaço para construir escolas, e outra parte, para o Mogi.[5] O campo foi inaugurado quase cinquenta anos depois,[6] em 7 de julho de 1981, na vitória do Mogi por 4 a 2 sobre o Palmeiras.[5]

O nome durou até o então presidente Wilson Fernandes de Barros rebatizar o estádio em sua homenagem, após a construção de arquibancadas de concreto, na década de 1980, no valor de duzentos milhões de cruzeiros. A mudança foi feita em 1999.[6]

Por causa de uma promessa, o próprio Wilson, que teve a mulher e a filha sequestradas, prometeu que, caso as duas fossem devolvidas, chamaria o estádio de Papa João Paulo II.[5]

A última troca aconteceu assim que Rivaldo assumiu a presidência do Mogi Mirim, em 2011. O craque decidiu homenagear o pai e batizou o estádio de Romildo Vitor Gomes Ferreira. A mudança irritou torcedores e causou um distanciamento entre cidade e clube.[6]

Em 2016, o estádio voltou ao seu nome original.

Estrutura

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O estádio teve uma das melhores infraestruturas do interior paulista, ainda mais com a reforma que o ex-presidente do clube, Wilson Fernandes de Barros, fez em 2000, aumentando a capacidade do estádio para 19,9 mil pessoas.

Nos setores da torcida da casa, existem cinco saídas, dois banheiros área para policiamento e até uma área com cela. Já no setor dos visitantes existem apenas duas saídas, dois banheiros e uma área para policiamento.

Dentro do campo há um portão para entrada e saída de ambulâncias em caso de alguma enfermidade. Um desses portões também pode ser utilizado pelos policiais, caso haja tumulto ou invasões de campo. No campo também há espaço para serem colocados vinte policiais em torno dele.

Encontram-se em dias de jogos catorze bilheterias abertas em torno do estádio. No local reservado para os visitantes, há uma capacidade máxima de dez mil torcedores, sendo vinte mil para o setor do clube mandante.

Jogos importantes no local

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Foi utilizado em jogos importantes como no Campeonato Paulista de 2005, nos seguintes jogos:[carece de fontes?]

No ano de 2006 a equipe da casa jogou contra os times do Palmeiras e do Corinthians. Ambos os resultados foram favoráveis para os times visitantes:[carece de fontes?]

  • Mogi Mirim 1–5 Corinthians
  • Mogi Mirim 1–2 Palmeiras
  • Santos 0–0 São Paulo

Em 2007, o estádio recebeu o jogo dos clubes:[carece de fontes?]

Em 2009, o estádio recebeu o jogo das estrelas:[carece de fontes?]

  • Dezembro de 2009 o Jogo das Estrelas, realizado por Rivaldo, contando com a presença de muitas celebridades, como Kaká, o próprio Rivaldo, Marcelinho Carioca, Elano, Cafu e muitos outros jogadores.

Em 2011, o estádio recebeu o clássico paulista o San-São pela última rodada do Brasileirão:[7]

  • São Paulo 4–1 Santos

Em 2013, o estádio recebeu a semifinal da Copa Sul-Americana:[8] e do Campeonato Paulista

  • Ponte Preta 1–1 São Paulo, a Ponte avançou à final por ter ganho a partida de ida no Morumbi.
  • Mogi-Mirim e Santos, em 4 de maio, com público de 16.645.

Ver também

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Referências

  1. «CNEF da CBF» (PDF). Site Oficial da CBF. Consultado em 9 de março de 2012. Arquivado do original (PDF) em 8 de outubro de 2013 
  2. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 30 de julho de 2014. Arquivado do original (PDF) em 14 de outubro de 2014 
  3. «Sem Rivaldo, nome do estádio do Mogi Mirim muda mais uma vez». GloboEsporte.com. 15 de janeiro de 2013. Consultado em 25 de novembro de 2013 
  4. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 30 de julho de 2014. Arquivado do original (PDF) em 14 de outubro de 2014 
  5. a b c Mirim, Por GloboEsporte comMogi; SP. «Mogi decide trocar nome de estádio e tirar homenagem de Rivaldo a pai». globoesporte.com. Consultado em 31 de julho de 2021 
  6. a b c Mirim, Por GloboEsporte comMogi; SP. «Mogi tira homenagem de Rivaldo ao pai e anuncia novo nome para estádio». globoesporte.com. Consultado em 31 de julho de 2021 
  7. «São Paulo faz sua parte, goleia Santos, mas perde vaga na Libertadores para o Inter» 
  8. «Ponte empata com o São Paulo e se classifica para final histórica» 
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