Estação Ferroviária de Abrantes
A estação ferroviária de Abrantes é uma interface das Linhas da Beira Baixa e do Leste, que serve a cidade de Abrantes, no distrito de Santarém, em Portugal. Foi inaugurada em 7 de Novembro de 1862.[4]
Abrantes | |||||||||||||||||||||||||
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Identificação: | 52001 ABR (Abrantes)[1] | ||||||||||||||||||||||||
Denominação: | Estação de Concentração de Abrantes | ||||||||||||||||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3] | ||||||||||||||||||||||||
Classificação: | EC (estação de concentração)[1] | ||||||||||||||||||||||||
Tipologia: | C [2] | ||||||||||||||||||||||||
Linha(s): |
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Altitude: | 33 m (a.n.m) | ||||||||||||||||||||||||
Coordenadas: | 39°26′24.85″N × 8°11′39.38″W (=+39.44024;−8.19427) | ||||||||||||||||||||||||
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Município: | Abrantes | ||||||||||||||||||||||||
Serviços: | |||||||||||||||||||||||||
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Conexões: | |||||||||||||||||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||||||||||||||||
Endereço: | Rua da Estação de Abrantes, s/n Cabrito Rossio ao Sul do Tejo PT-2505-022 S. Mig. Rio Torto ABT | ||||||||||||||||||||||||
Inauguração: | 7 de novembro de 1862 (há 162 anos) | ||||||||||||||||||||||||
Website: |
Descrição
editarLocalização e acessos
editarEsta interface encontra-se junto à Rua da Estação de Abrantes, na localidade (sede de antiga freguesia) de Rossio ao Sul do Tejo[5][6] (também chamada Rossio de Abrantes), um subúrbio da cidade de Abrantes situado na margem oposta do Rio Tejo; a estação contígua a nascente, Alferrarede, situa-se mais próxima do centro da cidade[7] do que esta Estação de Abrantes, apesar do nome.[8]
Infraestrutura
editarEsta interface apresenta três vias de circulação (I, II, e III), respetivamente com 508, 311, e 271 m de extensão e cada uma acessível por plataforma de 207 m de comprimento e 685 mm de altura; existem ainda seis vias secundárias (IV, V, VI, VII, VIII, e G1) com comprimentos entre 84 e 248 m; com exceção de uma (G1), todas estas vias estão eletrificadas em toda a sua extensão.[9] O edifício de passageiros situa-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para a Guarda).[10][11]
Nesta estação a Linha do Leste entronca na Linha da Beira Baixa no lado direito do seu enfiamento descendente, bifurcando-se a via para sudeste e possibilitando percusos diretos Entroncamento-Covilhã e Entroncamento-Elvas, enquanto que o percurso Covilhã-Elvas tem de infletir aqui. Fruto desse entroncamento, esta estação é um ponto de câmbio nas características da via férrea e do seu uso:
característica | Beira Baixa desc. | Beira Baixa asc. | Leste | |||
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eletrificação | Entroncamento | 25 kV ~ 50 Hz | Guarda | 25 kV ~ 50 Hz | Elvas | — |
circulação | Entroncamento | central | Guarda | central | Elvas | local |
reg. expl. | Entroncamento | RCI | Covilhã | RCI | Elvas | RCT |
con. aut. vel. | Entroncamento | EBICAB | Guarda | EBICAB | Elvas | — |
comunicações | Entroncamento | rádio | Guarda | rádio | Elvas | — |
compr. máx. | Entroncamento | 570 m | Fundão | 525 m | Elvas | 600 m |
contorno | Entroncamento | PT b+ (CPb+) | Mouriscas-A | PT b+ (CPb+) | Elvas | PT b (CPb) |
Nesta estação a quilometragem da Linha da Beira Baixa passa do PK 134+919 (fim do segmento 251, com o zero em Santa Apolónia) para novo PK 0+000 (início do segmento 252), enquanto que aqui tem início a Linha do Leste, ao seu PK 134+919 (início do segmento 271)[1] — esta contradição é fruto das mudanças de designação e consistório das linhas do Leste e da Beira Baixa ao longo das suas histórias (q.v.).
Situa-se junto a esta estação a substação de tração de Abrantes, contratada à C.P., que assegura aqui a eletrificação de dois segmentos da rede, ambos limitados pela zona neutra de Abrantes: um até à zona neutra da Barquinha e outro até à zona neutra da Belver; a Linha do Leste, que aqui entronca, não é eletrificada.[9]
Serviços
editarEm dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo inter-cidades no serviço Lisboa-Guarda (via Castelo Branco), com três circulações diárias em cada sentido, de tipo regional, com cinco circulações diárias em cada sentido entre Entroncamento e Guarda, Castelo Branco, Covilhã, ou Abrantes,[12] e de tipo internacional no serviço “Raiano”, com duas circulações diárias em cada sentido entre Badajoz e o Entroncamento.[13]
História
editarAntecedentes
editarAntes da construção das vias férreas, existiam grandes problemas de comunicações na região entre Torres Novas, Tomar e Abrantes, sendo principalmente utilizado o transporte fluvial, através do Rio Tejo.[14] No entanto, o rio era de navegação perigosa, especialmente de Inverno, enquanto que no Verão era intransitável.[15] A rede de estradas estava em péssimo estado, sendo os principais eixos terrestres as estradas reais.[15]
Planeamento, construção e inauguração
editarDesde os primeiros planos para o Caminho de Ferro do Leste que esteve prevista a instalação de uma gare ferroviária na zona do Rossio ao Sul do Tejo, de forma a servir a vila de Abrantes.[16] Em Agosto de 1855, o engenheiro Thomaz Rumball apresentou um relatório sobre os estudos que tinha feito sobre a continuação da linha férrea além de Santarém até à fronteira, onde propôs três percursos.[17] A terceira opção saía de Santarém e seguia por Tancos e Abrantes, Ponte de Sor, Crato e Monforte, terminando em Badajoz.[18] A linha atravessaria o Rio Tejo logo após Santarém, através do Mouchão do Inglês, na zona da Boa Vista, e continuaria ao longo da margem Sul até à Cabeça do Canedo, onde viraria para sul, tendo uma estação pouco depois, na zona do Rossio de Abrantes.[18] Rumball defendeu particularmente a necessidade de instalar ali a estação, por ser o centro para onde vinham os produtos do Alentejo, provenientes de Monforte, Portalegre, Elvas, Estremoz e de outros pontos.[18]
No ano seguinte, o engenheiro Wattier foi encarregado de estudar os traçados das linhas do Norte e Leste, tendo igualmente apresentado três propostas para esta última, uma delas atravessando o Tejo em Constância, com uma estação no Rossio de Abrantes.[18] Numa carta de 26 de Junho de 1856,[19] o rei D. Pedro V também defendeu a passagem por Abrantes: «As linhas férreas, sobretudo para nós, são mais do que agentes de produção, são também linhas estratégicas. Assim por exemplo: a linha de Espanha é indispensável que passe por Abrantes e Constância, e que roce as fortificações de Elvas».[20] Para a Linha do Norte, uma das propostas de Wattier saía de Santarém e passava por Constância, Abrantes, Coimbra, Viseu e Lamego, terminando em Vila Nova de Gaia, embora considerasse este percurso pouco provável pela zona montanhosa que seria necessário atravessar.[21]
Uma portaria de 3 de Novembro de 1862 autorizou a abertura ao serviço do lanço entre esta estação e Santarém, tendo entrado ao serviço em 7 de Novembro, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, como parte da Linha do Leste.[22] Com a inauguração, verificou-se uma grande alteração no modo de exploração da linha, e foi criado um comboio ascendente e outro descendente até esta estação.[23] O lanço seguinte da linha, até ao Crato, foi aprovado por uma portaria de 7 de Abril de 1863, e entrou ao serviço em 5 de Maio.[22] Com esta abertura, os comboios ascendentes e descendentes foram prolongados até ao Crato.[23]
Durante a construção da linha, esta e outras estações ficaram originalmente sem estradas de acesso, ou então apenas com caminhos de terra batida, situação que reduziu consideravelmente o seu movimento.[23] Numa carta enviada em 1 de Junho de 1863 ao governo, o administrador delegado D. José de La Fuente pediu que fossem tomadas medidas para resolver esta situação, tendo relatado que «em poucas semanas a linha do Leste achar-se-à inteiramente entregue à exploração, e, apesar disso, importantes pontos intermédios, tais como Santarém, Abrantes, etc., estão, por assim dizer, sem comunicação com as estações circunvizinhas. [...] Bastam alguns dias de chuva para tornar impraticáveis os caminhos, tais como hoje existem, e reduzir a metade as nossas receitas».[23] A linha foi concluída com a inauguração até à fronteira com Espanha, em 24 de Setembro de 1863.[24]
Ligação à Linha da Beira Baixa
editarEm Março de 1873, foi apresentado ao parlamento um projecto de lei para uma linha férrea de Abrantes a Monfortinho, com um ramal para a Covilhã.[25] Em 1 de Fevereiro de 1879, o Ministro Lourenço de Carvalho apresentou uma proposta de lei para a construção da linha de Abrantes a Monfortinho.[26] Uma lei de 26 de Abril de 1883 ordenou a abertura do concurso para a Linha da Beira Baixa, tendo o ponto terminal sido modificado para a estação da Guarda, na Linha da Beira Alta.[26] O contrato para a linha foi assinado em 29 de Julho de 1885,[26] tendo as obras começado nos finais desse ano, e foi inaugurada em 6 de Setembro de 1891.[27][28] Após a conclusão da Linha da Beira Baixa, a Companhia Real organizou, nos dias 5 e 6 de Setembro, comboios especiais de Abrantes até Castelo Branco e Covilhã, para que o público pudesse visitar a nova linha.[29] Nesse mesmo ano foi aberto concurso para a construção do alpendre sobre a gare no edifício de passageiros, a cobrir área de 1046 m².[30]
Em 4 de Novembro de 1887, iniciou-se a circulação do comboio internacional Sud Expresso, que ligava Lisboa a Calais, seguindo originalmente por Abrantes, Torre das Vargens e Marvão.[31] Em 1895, verificou-se uma alteração no percurso deste comboio, que passou a circular pela Linha da Beira Alta.[31] Em 16 de Maio de 1893, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que esta estação estava a ser alvo de obras de ampliação.[32] Em 2 de Março de 1895, ocorreu uma grande cheia no Rio Tejo em Abrantes, que quase atingiu a estação.[33]
Século XX
editarApós a implantação da República, a câmara municipal da Chamusca e a Comissão Paroquial de Montargil enviaram uma representação ao governo, de forma a pedir que a linha até Mora fosse prolongada até esta estação ou Entroncamento, servindo pelo caminho (ao longo da margem sul do Rio Tejo) a Chamusca e outras localidades do concelho.[34] Em 1913, existia uma carreira de diligências entre a estação e a vila de Abrantes.[35]
Em 1934, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses realizou obras de reparação nesta interface,[36] e em 1936 construiu um armazém de víveres,[37] planeado por Cottinelli Telmo.[38]
Entre 10 e 13 de Fevereiro de 1979, a estação foi novamente atingida por cheias, tendo a sala de espera ficado alagada.[33] Em 17 de Maio de 1995, foi organizado um comboio especial entre o Pego e Abrantes, como parte de uma excursão de vários membros do governo às zonas centro e Norte do país, para visitar as obras da Rede Rodoviária Nacional.[39]
Século XXI
editarSegundo o Directório da Rede 2012, publicado pela Rede Ferroviária Nacional em Janeiro de 2011, esta estação apresentava três vias de circulação, com 508, 311 e 271 m de comprimento; as duas plataformas tinham ambas 207 m de extensão, e 70 cm de altura,[40] — valores mais tarde[quando?] ampliados para os atuais.[9]
Referências literárias
editarNo livro Uma Visita a Portugal em 1866, Hans Christian Andersen relata a sua passagem pela Linha do Leste, vindo de Espanha:
Perto da meia-noite passámos por Abrantes e pouco depois chegávamos à vila do Entroncumento,(sic) onde o comboio vindo da fronteira tem ligação com a linha principal entre Lisboa e Coimbra.— Hans Christian Andersen, Uma Visita a Portugal em 1866, p. 26-27
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ NONO, Carlos (1 de Maio de 1950). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 63 (1497). Lisboa. p. 113-114. Consultado em 15 de Setembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Abrantes - Linha da Beira Baixa». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 17 de Abril de 2021
- ↑ «Abrantes». Comboios de Portugal. Consultado em 12 de Novembro de 2014
- ↑ C.P. Alferrarede → Adro de São João: 2480 km, desnível acumulado de +137−22 m (percurso pedestre calculado por Graphhopper)
- ↑ C.P. Abrantes → Adro de São João: 3120 m, desnível acumulado de +154−24 m (percurso pedestre calculado por Graphhopper)
- ↑ a b c d Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Intercidades / Regional : Linha da Beira Baixa : Lisboa / Covilhã ⇄ Guarda / Vilar Formoso («horário em vigor desde 2022.12.11»)
- ↑ Comboios Regionais : Linha do Leste : Entroncamento ⇄ Badajoz («horário em vigor desde 2022.12.11»)
- ↑ ROCHA, 2006:36
- ↑ a b POUSINHO, 2010:35-36
- ↑ «Documentos para a Historia» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 30 (700). Lisboa. 16 de Fevereiro de 1917. p. 58-59. Consultado em 14 de Julho de 2012 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ ABRAGÃO, Frederico (1 de Abril de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1639). Lisboa. p. 172-177. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b c d «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1640). Lisboa. 16 de Abril de 1956. p. 190-193. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ ABRAGÃO, Frederico (16 de Maio de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1642). Lisboa. p. 217-222. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ ABRAGÃO, Frederico (1 de Junho de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 45 (1643). Lisboa. p. 235-241. Consultado em 20 de Fevereiro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ ABRAGÃO, Frederico (16 de Setembro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1650). Lisboa. p. 393-400. Consultado em 12 de Março de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
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- ↑ POUSINHO, 2010:37
- ↑ a b c SOUSA, José Fernando de (16 de Setembro de 1927). «As nossas ligações ferroviárias internacionais e as linhas de Salamanca à fronteira portuguesa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 40 (954). Lisboa. p. 266-270. Consultado em 28 de Setembro de 2016 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
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- ↑ «Tarifas de transporte» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha. Ano 4 (89). Lisboa. 3 de Setembro de 1891. p. 266-267. Consultado em 3 de Janeiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 27 de Setembro de 2015 – via Biblioteca Municipal de Castelo Branco
- ↑ “Alpendre do edificio de passageiros da estação de Abrantes” Diario Illustrado 6656 (1891.10.11)
- ↑ a b Conde de Penavalva de Alva (16 de Outubro de 1956). «A C. P. e os Wagons-Lits» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. p. 465-466. Consultado em 23 de Setembro de 2017 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
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- ↑ MARTINS et al, 2006:131-132
- ↑ A Rede Rodoviária Nacional, Anexo 9-10
- ↑ «Quadro resumo das características da infra-estrutura». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 70-85
Bibliografia
editar- A Rede Rodoviária Nacional. Lisboa: Junta Autónoma de Estradas. 1995. 52 páginas
- ANDERSEN, Hans Christian (1984). Uma Visita a Portugal em 1866 2.ª ed. Lisboa: Instituto da Cultura e Língua Portuguesa. 134 páginas
- FONSECA, João José Samouco da (2006). História da Chamusca. Volume 3 de 3. Chamusca: Câmara Municipal de Chamusca. 298 páginas
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
- POUSINHO, Nuno (2010). Castelo Branco: Roteiros Republicanos. Col: Roteiros Republicanos. Matosinhos: Quidnovi - Edição e Conteúdos, S. A. 128 páginas. ISBN 978-989-554-723-4
- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- ROCHA, Francisco Canais (2009). Para a História do Movimento Operário em Torres Novas: Durante a Monarquia e a I República (1862/1926). Torres Novas: Câmara Municipal de Torres Novas. 221 páginas. ISBN 978-972-9151-72-9
Leitura recomendada
editar- CAMPOS, Eduardo; LOPES, Francisco (2005). Cronologia de Abrantes no século XIX. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes. 152 páginas. ISBN 972-9133-31-X
- SILVA, Joaquim Candeias da (2016). História cronológica do concelho de Abrantes: da pré-história a 1916. Abrantes: Câmara Municipal de Abrantes. 199 páginas. ISBN 978-972-9133-53-4
Ligações externas
editar- “Sinalização da estação de Abrantes” (diagrama anexo à I.T. n.º 28), 1990
- «Página com fotografias da Estação de Abrantes, no sítio electrónico Railfaneurope» (em inglês)
- «Página com fotografias da Estação de Abrantes, no sítio electrónico RailPictures» (em inglês)
- «Página sobre a Estação de Abrantes, no sítio electrónico Wikimapia»
- Estação Ferroviária de Abrantes na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural