Estação Ferroviária de Montemor-o-Novo

estação ferroviária em Portugal

A Estação Ferroviária de Montemor-o-Novo é uma interface encerrada do Ramal de Montemor, que servia a localidade de Montemor-o-Novo, no Distrito de Évora, em Portugal. Foi inaugurada em 2 de Setembro de 1909,[1] e encerrada em 1989.[2]

Montemor-o-Novo
Letreiro da estação, ainda presente em 2009
Letreiro da estação, ainda presente em 2009
Linha(s): Ramal de Montemor (PK 88,034)
Coordenadas: 38°38′48.72″N × 8°13′19.01″W

(=+38.64687;−8.22195)

Mapa

(mais mapas: 38° 38′ 48,72″ N, 8° 13′ 19,01″ O; IGeoE)
Município: Montemor-o-NovoMontemor-o-Novo
Serviços: sem serviços
Inauguração: 2 de setembro de 1909 (há 115 anos)
Encerramento: 1989 (há 34 anos)
Antigas instalações da estação, em 2009
 Nota: Este artigo é sobre a estação que servia Montemor-o-Novo. Se procura o apeadeiro que serve Montemor-o-Velho, veja Apeadeiro de Montemor.

História

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 Ver artigo principal: Ramal de Montemor § História

Antecedentes

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Em 1897, o Barão de Matosinhos foi autorizado a construir várias linhas no sistema americano, com a via assente sobre estrada; uma destas linhas ligaria Sines à Estação de Casa Branca, seguindo, a partir de Alcácer do Sal, a Estrada Distrital 179, que passava por Pinheiro e por Montemor-o-Novo.[3]

 
Vista de Montemor-o-Novo em 2011, com a antiga estação no centro

Inauguração

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A estação de Montemor-o-Novo entrou ao serviço em 2 de Setembro de 1909, como a gare terminal do resto do Ramal de Montemor.[4][1]

Em 1913, existia um serviço de diligências entre Lavre e a estação de Montemor-o-Novo.[5]

Encerramento

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O Ramal de Montemor foi encerrado em 1989.[6]

Segundo um estudo publicado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo em Maio de 2005, o edifício da estação de Montemor-o-Novo ainda se encontrava em boas condições de conservação.[7]

Ver também

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Referências

  1. a b «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 29 de Dezembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  2. REIS et al, 2006:150
  3. «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1186). Lisboa. 16 de Maio de 1937. p. 262. Consultado em 29 de Dezembro de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1684). Lisboa. p. 91-95. Consultado em 27 de Novembro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 25 de Março de 2018 – via Biblioteca Digital de Portugal 
  6. «Cronologia». Comboios de Portugal. Consultado em 9 de Agosto de 2019 
  7. MACHADO, João; et al. (Maio de 2005). «Estudo Ambiental e Caracterização das Vias Verdes da Região do Alentejo: Relatório Final - Volume III» (PDF). Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. p. 18. Consultado em 20 de Julho de 2010. Arquivado do original (PDF) em 5 de junho de 2010 
 
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Bibliografia

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  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Ligações externas

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