Estação Trianon-Masp

estação de metrô em São Paulo

A Estação Trianon–Masp é uma das estações da Linha 2–Verde do Metrô de São Paulo.

Trianon-Masp
Estação Trianon-Masp
Entrada da estação
Uso atual Estação de metrô
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Administração Metrô de São Paulo
Linha Verde
Sigla TRI
Posição Subterrânea
Plataforma Central
Movimento em 52.000 (média/dia útil em 2013)[1]
Serviços Acesso à deficiente físico Táxi Terminal rodoviário Escada rolante Elevador Venda de Bilhetes
Informações históricas
Inauguração 25 de janeiro de 1991 (33 anos)
Projeto arquitetônico Roberto McFadden[2]
Localização
Coordenadas 23° 33' 47" S 46° 39' 15" O
Endereço Av. Paulista, s/nº, Jardim Paulista
Município São Paulo
País Brasil
Próxima estação
Sentido Vila Madalena
Sentido Vila Prudente
Trianon–Masp

Inaugurada em 25 de janeiro de 1991, a estação foi construída sob a Avenida Paulista, altura do nº 1485.[3]

Recebe esse nome devido à proximidade com o Parque Trianon e o Museu de Arte de São Paulo, MASP.

História

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O projeto da estação Trianon foi realizado pelo arquiteto Roberto McFadden em apresentado em 1980. Por falta de recursos, as obras da estação Trianon só foram contratadas em 1986 em conjunto com as da estação Brigadeiro.[4] A contratação das obras foi marcada por uma polêmica. O advogado e candidato a deputado federal pelo PTB Marco Antonio Perez Alves publicou um anúncio de um quarto de página no jornal Folha de S.Paulo denunciando um suposto esquema de direcionamento de licitação de obras (realizadas em setembro de 1986) para determinadas empresas. No caso da Estação Trianon-MASP, a denúncia diz que a licitação das obras da estação seria vencida por nota técnica pela construtora Mendes Junior.[5] No entanto, as obras foram vencidas pela construtora CBPO (cujo contrato foi assinado apenas em 1991) e o caso não suscitou nenhuma reação das autoridades na época.[6] Posteriormente foi comprovado pelo Tribunal de Contas do estado de São Paulo que o lote da estações Trianon e Brigadeiro custaria 329 milhões de reais, mas com aditivos irregulares de 114% (o limite legal é de 25%) alcançou o valor de 750 milhões de reais.[7]

As obras da estação foram iniciadas (sem contrato oficial) em 29 de janeiro de 1988.[8] Em 1990, as obras da estação foram abertas à visitação pública, atraindo milhares de pessoas. A previsão de entrega da estação e da linha era de outubro daquele ano.[9] Por conta de falta de equipamentos de segurança e reivindicações salariais, os operários da construtora CBPO entraram em greve em maio de 1990.[10] Com isso a inauguração da estação, cujas obras foram retomadas em junho, atrasou e só foi realizada em 25 de janeiro de 1991.[11]

Características

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Entrada da estação Trianon-Masp
 
Plataforma da Estação Trianon-Masp

Estação enterrada composta por dois mezaninos de distribuição em cada extremo e plataforma central. Possui acesso para pessoas portadoras de deficiência.[3]

Capacidade de até 20.000 passageiros por dia.[3]

Área construída de 9.290 m².[3]

Obras de arte

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  • "Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil", Wesley Duke Lee, Dois paineis (2001); digitalização de cromo e computação gráfica - lona vinílica (2,00 x 40,00 m), instalados nas plataformas laterais: sentido Vila Prudente - Vila Madalena e sentido Vila Madalena - Vila Prudente.[12]
  • "Pássaro Rocca", Francisco Brennand, escultura (1990); cerâmica vitrificada - argila vitrificada, queimada em alta temperatura (2,80 x 0,40 m), instalado na plataforma central.[12]

Tabelas

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Linha Terminais Estações Principais destinos Duração das viagens (min) Intervalo entre trens (min) Funcionamento
2
Verde
Vila MadalenaVila Prudente 14 Vila Madalena, Clínicas, Bela Vista, Paraíso, Vila Mariana, Cursino, Ipiranga, Vila Prudente 28 3 Diariamente, das 4h40 à 0h24; Sábados até a 1 hora de domingo
Sigla Estação Inauguração Capacidade Integração Plataformas Posição Notas
TRI Trianon–Masp 25 de janeiro de 1991 20 mil passageiros hora/pico Bilhete Único da SPTrans Central Subterrânea Estação com estrutura de concreto aparente

Precedido por
Consolação
Distância: 982 metros
Linha 2–Verde do Metrô
Trianon–Masp
Sucedido por
Brigadeiro
Distância: 954 metros

Referências

  1. Metrô SP (2013). «Informações sobre a demanda». Consultado em 24 de fevereiro de 2015 
  2. Alexandre Seixas e Renato Anelli (janeiro de 2008). «Arquitetura, cidade e transportes». Revista AU, edição 166. Consultado em 5 de fevereiro de 2019 
  3. a b c d Metrô de São Paulo. «Estação Trianon-Masp». Consultado em 2 de abril de 2019 
  4. Companhia do Metropolitano de São Paulo (31 de julho de 1986). «Concorrência 00484800». Folha de S.Paulo, Ano 66, edição 20938,Seção Negócios, página 32. Consultado em 26 de maio de 2019 
  5. Marco Antonio Pérez Alves (16 de setembro de 1986). «Anúncio publicitário». Folha de S.Paulo, Ano 66, edição 20985,Seção Negócios, página 27. Consultado em 27 de março de 2019 
  6. «Tecnologias não-destrutivas-Linha Paulista». Revista Téchne, Edição 82. Janeiro de 2004. Consultado em 26 de maio de 2019 
  7. Tribunal de Contas do estado de São Paulo (20 de agosto de 1987). «TCS-61.794/026/90, 951/026/91 e 1.529/026/92» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo, Caderno Legislativo, página 29. Consultado em 26 de maio de 2019 
  8. «DSV fecha trechode rua por 2 anos para a construção de linha do metrô». Folha de S.Paulo, ano 67, edição 21485, página 14. 29 de janeiro de 1988. Consultado em 26 de maio de 2019 
  9. «Oito mil pessoas visitam as obras da estação Trianon na Av. Paulista». Folha de S.Paulo, ano 70, edição 22237, Caderno Cidades, pagina C-4. 19 de fevereiro de 1990. Consultado em 26 de maio de 2019 
  10. «Empreiteira do metrô negocia com grevistas». Folha de S.Paulo, ano 70, edição 22338, Caderno Cidades, pagina C-4. 31 de maio de 1990. Consultado em 26 de maio de 2019 
  11. Irene Ruberti (25 de janeiro de 1991). «Metrô Paulista abre hoje mas obras continuam». Folha de S.Paulo, ano 70, edição 22577, Caderno Cidades, página C-3. Consultado em 26 de maio de 2019 
  12. a b «Roteiro de Arte do Metrô de São Paulo» 

Ligações externas

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